quarta-feira, 29 de maio de 2013

Fernando de Noronha: nova usina solar

O Governo do Estado do Pernambuco divulgou na semana passada que uma nova usina solar fotovoltaica será construída no Arquipélago de Fernando de Noronha, região que pertence ao Estado de Pernambuco. Concebida pela parceria entre a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (Sectec) e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), empresa do Grupo Neoenergia, o projeto de Eficiência Energética e Pesquisa e Desenvolvimento ampliará o parque de energia renovável na ilha. O sistema custará R$ 11 milhões.
O projeto vai ocorrer em duas etapas. Na primeira, os painéis fotovoltaicos serão instalados sob uma área de concreto de seis mil m² pertencente ao Governo do Estado e utilizada no passado para captação de águas pluviais. O sistema que converte a radiação solar em energia elétrica terá potência instalada de 500 kWp (quilowatt-pico), vai gerar cerca de 777 MWh/ano, o que corresponde a 6% do consumo da ilha. A energia produzida será injetada na rede de distribuição da concessionária.
Na segunda parte do projeto, será instalado um sistema de controle associado a um banco de baterias. O sistema de acumulação de ion-lítio fará parte de uma estratégia de controle, gerenciamento e monitoramento do sistema elétrico de Fernando de Noronha para absorver as variações da geração solar fotovoltaica. Isso permitirá maior redução no consumo de óleo diesel, sem comprometer a confiabilidade do sistema elétrico do arquipélago, com a possibilidade, ainda, de evitar a operação de um dos geradores a diesel em alguns momentos. Com a entrada do sistema de acumulação, a geração renovável deverá reduzir em 235.000 litros/ano o consumo do combustível. O projeto de pesquisa ainda desenvolverá uma metodologia de previsão da intermitência da geração solar.
A usina solar fotovoltaica tem expectativa de vida útil de 25 anos e deve ser concluída em um prazo de um ano, após o início dos estudos de viabilidade técnica. A empresa Alemã, Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH (GIZ), também participará da parceria fornecendo apoio técnico.
Fonte-web


Nanotecnologia e células-tronco: construção de órgãos em laboratório

Encontrar a fórmula para reconstruir órgãos do corpo humano. É com este objetivo que um grupo de pesquisadores gaúchos está trabalhando em uma técnica inovadora a partir do uso de células-tronco. O estudo já apresenta resultados surpreendentes e, pode, no futuro, ser uma esperança para quem sofre com doenças como câncer ou com lesões na medula.
Inédita, a pesquisa é desenvolvida no Laboratório de Hematologia e Células-Tronco da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Basicamente, o estudo une conhecimentos de nanotecnologia para desenvolver um novo material que servirá de suporte para a produção de tecidos e para o crescimento de células-tronco em tecidos lesionados.
“O que foi o Frankestein? Nada mais do que um transplante múltiplo de órgãos. O que nós fazemos hoje? Hoje é bastante frequente nós fazermos transplante múltiplo de órgãos, só que nós precisamos de um doador desses órgãos. O que nós esperamos é que no futuro, quem sabe, nós possamos então construir esses órgãos em laboratório ou pelo menos parte desses órgãos”, explica a professora Patrícia Pranke, coordenadora do laboratório.
Os pesquisadores já reconstruíram um pedaço da laringe de cobaias, usando células-tronco e aplicando conhecimentos da chamada Engenharia de Tecidos, ou seja, a construção de um tecido ou órgão vivo. A parte da laringe das cobaias que foi substituída chama-se cartilagem tireoide, que nos humanos pode ser destruída pelo câncer, por exemplo.

“A cartilagem não cresce. Então, por ser um tecido de difícil regeneração, nós estamos mostrando que essa técnica é viável, bem viável, para em um futuro próximo ser utilizada em humanos”, afirma o professor Geraldo Pereira Jotz, chefe do Departamento de Ciências Morfológicas.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Garantias constitucionais dos Membros do Ministério Público

A Constituição Federal estabelece três importantes garantias aos membros do Ministério Público (art. 128, § 5º, I):

a) a vitaliciedade;

b) a inamovibilidade;

c) a irredutibilidade do subsídio.

         Vejamos, a seguir, os aspectos relevantes acerca dessas garantias.

Vitaliciedade 
A vitaliciedade só é adquirida após dois anos de efetivo exercício. Uma vez adquirida a estabilidade, o membro do Ministério Público só perderá o cargo em virtude de decisão judicial transitada em julgado.

Vale lembrar, ainda, que a vitaliciedade não afasta a possibilidade de responsabilização, pelo Senado Federal, do Procurador-Geral da República e dos membros do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no caso da prática de crime de responsabilidade, na forma do art. 52, II, da Constituição Federal.

Inamovibilidade 
Observe que a inamovibilidade do membro do Ministério Público não é absoluta, podendo este ser removido por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada ampla defesa.

Note-se, também, que a Constituição Federal outorga explicitamente competência ao Conselho Nacional do Ministério Público para a imposição de remoção aos membros do Ministério Público (CF, art. 130-A, § 2º, III).

Irredutibilidade do subsídio 
A irredutibilidade do subsídio dos membros do Ministério Público, assim como aquela assegurada aos servidores públicos em geral (CF, art. 37, XXXX), é meramente nominal, isto é, impede apenas a redução nominal do valor do subsídio (não assegura o valor real, o “poder de compra” do subsídio em face da inflação).

domingo, 26 de maio de 2013

O Little Brother

A popularização de dispositivos tecnológicos, equipados com câmeras de alta resolução, criou um novo fenômeno: o Little Brother.
O novo fenômeno tem como base o mesmo conceito de controle que trouxe o Big Brother, mas, ao invés de câmeras do governo, cidadãos comuns fazem o papel de vigilantes constantes, prontos para registrar e compartilhar qualquer evento de interesse público.
Embora os aparelhos de alta resolução, como smartphones e iPhones, sejam novos, a raiz do Little Brother é antiga. A nova era foi inaugurada quando, em 1963, o fabricante de roupas Abraham Zapruder filmou inadvertidamente o assassinato de John Kennedy com sua Kodachrome II 8-mm.
Cinquenta anos depois, o Little Brother cresceu e, de certa forma, modificou a  sociedade. Hoje, qualquer cidadão é capaz de denunciar políticos corruptos, infrações urbanas e outros tipos de crime, através de imagens captadas sorrateiramente.
Mas a vigilância do Little Brother causa um efeito colateral indesejado na sociedade. Atualmente, a privacidade não passa de um conceito teórico. Na verdade, muitas pessoas da geração atual não esperam ter privacidade. Ao contrário, buscam a superexposição. Infinitas fotos e vídeos caseiros são espalhados em redes sociais na internet, divulgando intimidades que só interessam a um limitado círculo de conhecidos.
Mesmo aqueles que ainda prezam pela privacidade não conseguem escapar do Little Brother. O fenômeno tirou do cidadão a autonomia sobre o que vai ser mostrado e o que permanecerá oculto. Enquanto o conceito de espaços e conversas privadas diminui, cresce a sensação de que todos pertencem a todos.


SUS passa a ser obrigado a cumprir o prazo máximo de 60 dias para iniciar o tratamento contra câncer

A partir desta quinta-feira, 23, o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a ser obrigado a cumprir o prazo máximo de 60 dias para iniciar o tratamento de pessoas com câncer.
O prazo começa a valer a partir da confirmação do diagnóstico da doença. A norma prevê que o primeiro tratamento no SUS será considerado efetivo após o paciente ser submetido à quimioterapia, radioterapia ou cirurgia, conforme a indicação de cada caso.
A nova lei, que foi sancionada pela presidente Dilma em novembro do ano passado, não vale para casos de câncer de pele não melanoma, tumor de tireoide com menor risco e pacientes sem indicação de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.
A rede pública brasileira conta com 277 hospitais, centros e institutos habilitados a realizar procedimentos oncológicos em todo o país.
A nova lei não contempla, no entanto, a demora enfrentada pelo paciente da rede pública para obter o diagnóstico correto da doença. Muitas pessoas levam meses para conseguir marcar e depois pegar o resultado de exames.
O Ministério da Saúde também anunciou recentemente a criação de um programa de computador, o Sistema de Informação do Câncer (Siscan), que reúne o histórico de todos os pacientes oncológicos e dos seus tratamentos.
As prefeituras e os governos estaduais serão obrigados a cadastrar as informações dos pacientes oncológicos no Siscan a partir de agosto. Quem não cumprir a determinação terá repasses suspensos por parte do governo federal.


Vem ai o “viagra feminino”

Meio século atrás, a pílula anticoncepcional oferecia às mulheres a capacidade de separar o sexo da reprodução. Agora, um novo medicamento para resgatar a libido feminina, que deverá ser submetido até agosto para aprovação do Food and Drug Administration (órgão que regula medicamentos nos EUA), promete abrir caminho para que as mulheres deem um próximo passo, resgatando o desejo sexual.
“Viagra feminino” é a forma como esses medicamentos costumam ser caracterizados, mas isso é um equívoco. O Viagra modifica as artérias, provocando mudanças físicas que facilitam a ereção nos homens. A droga feminina do desejo é outra coisa. Ela precisa ajustar regiões primitivas do cérebro e influenciar a psique.
A busca pela droga feminina do desejo tornou-se uma obsessão da indústria farmacêutica há mais de uma década, em grande parte porque o lançamento do Viagra, em 1998, mostrou as somas gigantescas de dinheiro que podem ser adquiridas com uma solução química rápida para a disfunção sexual. Mas, enquanto o Viagra e seus concorrentes lidam com a simples hidráulica da impotência, a complexidade psicológica da falta de libido das mulheres, até agora, tem derrotado os gigantes da indústria.
Mas o Viagra também influencia o estado mental dos pacientes. A mecânica do corpo e os mistérios da mente estão interligados. Dê a um homem uma ereção e seus nervos sensíveis e sentimentos de maior poder e controle irão alimentar sua libido. As mulheres, uma pesquisa mostrou, são menos conscientes de excitação genital e, provavelmente por este motivo,  substâncias como o Viagra não são suficientes para levantar o desejo das mulheres. Metade do arsenal químico do medicamento Lybrido emprega uma química semelhante ao Viagra, na esperança de que isso possa ser eficaz em combinação com uma substância que se destina mais diretamente a influenciar o cérebro.
O Lybrido funciona de forma um pouco diferente das drogas que a precederam. Por um lado, a pílula contém duas substâncias ativas com efeitos que se convergem. Cada droga mexe com a interação entre a serotonina e a dopamina, dando mais ênfase à dopamina, responsável pela sensação de prazer.
A droga tem um revestimento de testosterona com sabor de hortelã que derrete na boca. Quando o exterior é dissolvido, a paciente engole uma pílula com químicos que são liberados paulatinamente na corrente sanguínea.  No Lybrido, esta pílula interior é um primo próximo do Viagra. A ideia é que a molécula semelhante ao Viagra leva mais sangue para os órgãos genitais, e isso vai trabalhar em conjunto com a testosterona. Juntos, eles irão “agitar a mente” feminina para que esteja mais consciente de impulsos eróticos, aumentando a liberação da dopamina no cérebro. O Lybrido utiliza um composto chamado buspirona em vez do Viagra. A buspirona foi originalmente usada como um medicamento anti-ansiedade e se tomado todos os dias pode elevar a serotonina — visto como o hormônio responsável pelo auto-controle, entre outras funções — no cérebro. Mas  se ela for ingerida no máximo a cada dois dias, ela tem um efeito único e de curto prazo: a serotonina é suprimida apenas durante algumas horas.
Resultados de estudos recentes mostram que o Lybrido concede benefícios inequívocos ao desejo  – e nas taxas de orgasmo. Se tudo correr bem e o FDA aprovar a droga para uma segunda e mais extensa bateria de testes, o medicamento pode chegar ao mercado  em 2016.


Torcida coral prestigia carreata do tricampeonato

Após duas semanas de espera, a torcida tricolor pode finalmente realizar a carreata para comemorar o título do Tricampeonato Pernambucano. Porém, a festa foi um pouco mais tímida do que as últimas comemorações. Com a proibição da CTTU, que só permitiu que o evento fosse realizado na zona norte, o número de tricolores foi bem menor do que o esperado.
Mesmo com a quantidade de torcedores abaixo da expectativa, a Avenida Beberibe foi tomada pelas cores corais. E a criatividade dos torcedores estava em alta. Além das tradicionais faixas de campeão, também haviam as de trivice em homenagem ao Sport.

Várias alusões a Ilha do Retiro també foram feitas. O aposentado Everaldo Albuquerque, de 66 anos, montou uma casa em cima de um carro antigo e o objetivo era provocar os rubro-negros. Em duas paredes podiam ser vistas as menções ao estádio rubro-negro, como “casa dos festejos” e “ABC”. “Demorei um dia e meio, pintando e montando a casa. Ano passado também desfilei, mas era um boi ao invés da casa”, contou aos risos.
Outro que esteve prestigiando a carreata em comemoração do título tricolor, foi o estudante Nelson Fernandes. Trajando a camia coral e faixa de campeão, Nelson ainda levava um leão pendurado no carro para provocar os torcedores do Sport. O estudante ainda fez questão de minimizar o percurso reduzido e a quantidade de torcedores. “Quem é tricolor de verdade está aqui. Acredito que ainda vai chegar muita gente.”

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Nanotecnologia: Borboleta de Hofstadter


Nem sempre o resultado de um trabalho denso e complicado de física precisa abrir mão da beleza nos resultados.
Acaba de ser comprovada experimentalmente a existência de um efeito conhecido como Borboleta de Hofstadter.
O fenômeno, um complexo padrão nos estados de energia dos elétrons, apresenta-se na forma de uma borboleta. Ele já aparecia em vários livros didáticos de física como um conceito teórico da mecânica quântica previsto pelo matemático Douglas Hofstadter, em 1976. Entretanto, ele nunca tinha sido observado diretamente até agora.
A confirmação de sua existência, feita com a ajuda do grafeno, pode abrir a porta para a descoberta de propriedades elétricas completamente desconhecidas nos materiais.
"Estamos agora à beira de uma fronteira completamente nova em termos de explorar as propriedades de um sistema, algo que não era possível antes," disse o professor Cory Dean, membro de uma das equipes que comprovaram a existência das borboletas de Hofstadter. "A capacidade de gerar esse efeito poderia ser explorada para criar novos dispositivos eletrônicos e optoeletrônicos."
Nada menos do que três grupos internacionais de pesquisadores publicaram simultaneamente resultados similares sobre as borboletas nanotecnológicas.

Flores de cristais


Manipulando gradientes químicos em um frasco de laboratório, Wim Noorduin e seus colegas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, criaram cristais em formato de flor.
As esculturas minúsculas, curvilíneas e delicadas, não lembram em nada as formas cúbicas ou irregulares normalmente associadas com os cristais - mas é justamente isso o que elas são, flores de cristais.
"Por pelo menos 200 anos, as pessoas têm-se intrigado acerca de como formas complexas poderiam ter evoluído na natureza. Este trabalho ajuda a demonstrar o que é possível fazer apenas com alterações químicas ambientais," disse Noorduin.
Na verdade, ele apenas ajustou os parâmetros dos fluidos no interior dos frascos, e os cristais cresceram de forma autônoma, um autêntico design inteligente deixando que as forças da natureza atuassem.
"Nossa abordagem é estudar sistemas biológicos, pensar o que eles podem fazer e o que não podem, e, em seguida, usar essas abordagens para aperfeiçoar tecnologias existentes ou criar novas tecnologias," disse a professora Joanna Aizenberg, orientadora do estudo, ela própria autora de outros trabalhos unindo beleza e nanotecnologia.
Fonte - it

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Asteroide 1998 QE2 passará próximo à Terra


Um asteroide com 2,7 quilômetros de comprimento vai sobrevoar a Terra no dia 31 de maio, informou a agência espacial norte-americana Nasa. O corpo celeste, denominado 1998 QE2, não representa uma ameaça para o planeta e passará a uma distância de 5,8 milhões de quilômetros da Terra, cerca de 15 vezes a distância entre a Terra e a lua. Será a menor distância que o 1998 QE2 ficará da Terra pelo menos nos últimos dois séculos.
Segundo a Nasa, o 1998 QE2 não desperta muito interesse para astrônomos e cientistas que pesquisam asteroides considerados perigosos, mas para os que trabalham com astronomia de radar e têm um telescópio de pelo menos 70 metros à disposição. A aproximação do asteroide à Terra será examinada por dois grandes telescópios - o Observatório Goldstone, na Califórnia, e o radiotelescópio de Arecibo, em Porto Rico.
O astrônomo Lance Benner, do Observatório Goldstone, explicou que os telescópios de Goldstone e de Arecibo esperam obter imagens de alta resolusão que possam revelar a riqueza característica da superfície do asteroide. "Sempre que um asteróide se aproxima, ele fornece uma importante oportunidade científica para estudá-lo em detalhe para compreender o seu tamanho, forma, rotação, características da superfície, e o que eles podem nos dizer sobre sua origem. Também vamos utilizar as novas medidas de radar de distância e velocidade do asteróide para melhorar o nosso cálculo de sua órbita e calcular o seu movimento", disse.
O asteroide 1998 QE2 foi descoberto em agosto de 1998 por astrônomos do projeto Lincoln Near-Earth Asteroid Research (Linear), do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O nome do asteroide vem da organização Centro de Planetas Menores, em Cambridge, que o nomeia de acordo com um sistema alfanumérico que demonstra a data em que o corpo celeste foi descoberto.

Cérebro tem mecanismo que protege contra derrames


Um recente estudo realizado pela Universidade de Bristol, no Reino Unido, descobriu que o cérebro possui um mecanismo de proteção em casos de ocorrência de derrame. A descoberta irá ajudar os cientistas a desenvolver tratamentos especiais para proteger células nervosas, especialmente as que são responsáveis pela fala e pelos movimentos.
Quando ocorre um derrame, o sangramento provoca uma interrupção do suprimento de oxigênio e de nutrientes para as células nervosas. Dependendo da região do cérebro que for atingida, funções cognitivas, de fala e de movimento podem ser afetadas. Mas nem todas as células são igualmente afetadas pela falta de oxigênio e nutrientes, segundo informaram os pesquisadores.
Há pelo menos dois tipos de células nervosas no cérebro, localizadas no hipocampo, que reagem de modo diferente. As células do tipo CA1 são altamente suscetíveis a danos em consequência de um derrame, já as células nervosas do tipo CA3 são muito resistentes à falta de nutrientes e oxigênio, conseguindo sobreviver por longo tempo após o derrame.
Fonte-uol

domingo, 19 de maio de 2013

CONSUMO DE INSETOS


O que comemos é ditado tanto pela cultura quanto por opção ou necessidade.  Caso se pergunte a um ocidental qual a comida mais nojenta que ele já comeu, há grandes chances de que um grilo crocante ou uma larva borrachenta. Ainda assim, 2 bilhões de pessoas (cerca de 30% da população mundial) ingerem insetos como parte de sua dieta tradicional, afirma a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês).
Em um novo relatório, a FAO enaltece os benefícios de se comer mais insetos. A carne tem sido a principal fonte de proteínas em países ricos há muitos anos e o consumo está aumentando em países de renda média como China e Brasil, onde o consumo de carne é um sinal de riqueza. Mas o consumo de animais impõe um custo alto ao mundo. Quanto maior a fera, maior a quantidade de alimento, terra e água necessários para produzir o produto comestível final, o que resulta em mais emissões de gases do efeito estufa. Uma vaca precisa de 8 quilos de alimento para produzir um quilo de carne, mas apenas 40% da vaca pode ser consumida. Os grilos precisam de apenas 1,7 kg de alimento para produzir 1 kg de carne, e 80% de seu corpo é considerado comestível.
Os insetos também têm altos teores de proteínas, minerais e micronutrientes. Trata-se de uma boa notícia para os americanos com paladares aventurosos que estão esperando a próxima invasão das cigarras.

O ‘Terceiro Polo’ da Terra


Dentre todas as transições ocorridas na superfície da Terra por consequência da mudança climática, o derretimento do gelo é o mais gritante. Trata-se de uma questão binária e, para a terra que se encontra abaixo e o ar acima, tudo muda. Essa é a principal razão pela qual os climatologistas estão interessados nos polos norte e sul do planeta. O aumento e diminuição das camadas de gelo são um sinal indubitável do que está acontecendo. Mas os polos são apenas dois exemplos e mais um seria bem-vindo. E esse exemplo extra existe.
Embora a quantidade de gelo presente no planalto do Tibete e nas montanhas que o circundam, tal como os Himalaias, Karakoram e Pamirs, seja muito menor que nos polos, esta ainda é enorme. As 46.000 geleiras da região cobrem uma área de 100.000 quilômetros quadrados – cerca de 6% da área da calota polar. Outro 1,7 milhão de quilômetros quadrados é permafrost, camada que pode atingir uma profundidade de até 130 metros. Isso é equivalente a 7% do permafrost do Ártico. Diferentemente do gelo nos polos, o destino desse gelo afeta muitas pessoas diretamente. A área é conhecida por alguns como a torre de água da Ásia devido ao fato de ser a fonte de dez dos maiores rios do continente. Cerca de 1,5 bilhão de pessoas em 12 países dependem desses rios. Bem-vindo, portanto, ao “Terceiro Polo” da Terra.
Até recentemente os estudos do Terceiro Polo foram esparsos – não surpreende, dado a altitude, o clima rigoroso e a distância, que praticamente não haja conflitos entre os países a respeito da partilha da região. Em 2009, no entanto, Yao Tandong do Instituto de Pesquisa do Planalto Tibetano, em Beijing, Lonnie Thompson da Universidade Estadual de Ohio e Volker Mosbrugger do Mundo da Biodiversidade Senckenberg, em Frankfurt, iniciaram um programa internacional com o envolvimento desses três países chamado “Ambiente do Terceiro Polo”. Um resultado foi a verificação de que a calota de gelo do Terceiro Polo, como aquelas dos dois polos verdadeiros, de fato está encolhendo. No mês passado, a quarta reunião do grupo aconteceu em Dehradun, Índia.

Facebook: campanha eleitoral antecipada


Na iminência da campanha eleitoral de 2014, o Facebook no Brasil atuou forte na Câmara dos Deputados para evitar problemas com conteúdos que possam conotar campanha antecipada. Por ora com sucesso e simpatia dos parlamentares, um escritório de advocacia contratado propôs ao grupo de trabalho que estuda mudança na Lei Eleitoral novas redações em três Artigos da Constituição que blindam portais, blogs e redes sociais. Em síntese, o texto lança mão da liberdade de expressão – o que permite eventual conteúdo de propaganda eleitoral em qualquer tempo – e tira poder da Justiça Eleitoral de veto imediato da publicidade.
A proposta do Artigo 36-C é clara: ‘Não se considera propaganda eleitoral a veiculação de mensagens ou postagens em redes sociais realizada por candidatos ou eleitores’.
A medida, se passar na minirreforma eleitoral que se espera para este ano, beneficia tanto o Facebook quanto outros portais das redes sociais.
Quem comanda o grupo é o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que apresentará o pacote de mudanças ao grupo esta semana e as levará ao Colégio de Líderes.
A proposta foi defendida pelo advogado Mauro Falsetti junto ao deputado Sérgio Zveiter (PSD-RJ). É especialista em direito da internet e se disse representante do Face.
A nova redação do Artigo 57-F evita que a Justiça Eleitoral enquadre o provedor e ‘tire do ar’ qualquer site que veicule publicações de seus internautas que sejam consideradas propaganda eleitoral antecipada. A responsabilidade passa a ser de quem publicar, e o site só será punido se não tomar as providências de apagar ou bloquear o conteúdo.
Na proposta, suprime-se no Parágrafo VI do Artigo 36 a palavra ‘individual’ sobre a livre expressão de pensamento. Ou seja, dá margem para que um post de um político, por exemplo, seja comentado por seguidores com respaldo legal.
Lançando mão do discurso anti-censura, a proposta extingue o Artigo 57-I, o que hoje dá direito a qualquer político ou partido de derrubar a conexão por 24 horas de um website, com aval da Justiça Eleitoral.
Em nota oficial, o Facebook dos EUA informou que ‘as mídias sociais (…) têm também se mostrado ferramenta eficiente para governos e políticos falarem’, e que ‘Nós apreciamos o fato de o Congresso estar tendo essa discussão e estamos prontos a compartilhar nossa experiência’

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Bafômetro para vereador? Ainda não!



A Câmara de Vereadores de Passira, no Agreste, rejeitou o polêmico projeto que previa o uso de bafômetro antes das sessões legislativas. A proposta foi apresentada pelo vereador Antônio Luis da Silva (PSDB) e rejeitada por seis votos a quatro, na sessão da última quinta-feira. Segundo o autor da matéria, a ideia era evitar que os vereadores comparecessem embriagados às sessões do Legislativo municipal. Ele ainda não desistiu da iniciativa e pode apresentar uma emenda sobre o assunto.
O projeto previa que quando identificados sinais de embriaguez, o vereador seria submetido ao teste do bafômetro. Caso o resultado desse positivo, ele seria suspenso por três reuniões e teria R$ 300 descontado do salário, por cada sessão. A iniciativa não previa a obrigatoriedade do teste, mas caso o parlamentar se recusasse a fazer a análise seria suspenso por uma sessão e o salário seria descontado em R$ 300.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Windows 8: problemas à vista


É sempre divertido testemunhar a queda dos poderosos. As coisas ficam ainda mais divertidas quando eles tentam amenizar a sua própria queda por meio do uso de linguajar corporativo. Nessa semana a Microsoft declarou que estava reconsiderando “aspectos chave” de seu novo sistema operacional, o Windows 8. A empresa está tentando dar um cavalo de pau.
O Windows 8 foi o investimento mais importante da Microsoft até hoje no sentido de adaptar os seus principais produtos para o novo mundo dos dispositivos com telas sensíveis ao toque. O botão “iniciar”, que controlava o acesso ao menu do computador desde 1995, foi defenestrado e substituído por enormes blocos multicoloridos que respondem ao toque. Steve Ballmer, o presidente da Microsoft, descreveu a introdução do novo sistema como um momento “tudo ou nada”. Mas a aposta se revelou tão equivocada que um aplicativo que permite aos usuários reintroduzirem o familiar botão ‘iniciar’ é um dos mais vendidos para o Windows 8.
O que significa o cavalo de pau da Microsoft? Trata-se de uma manobra prudente ou de humilhação? O Financial Times a descreveu como “uma das admissões de fracasso mais destacadas do mercado de novos bens de consumo para o mercado de massa desde a New Coke, o fiasco que a Coca-Cola lançou há quase 30 anos. “Diversos analistas especularam que este momento marca o início do fim de Ballmer, que lidera a empresa desde a saída de Bill Gates em 2000. A realidade é um pouco mais complexa: os problemas de curto prazo da Microsoft são menores do que seus críticos imaginam, mas muito maiores no longo prazo.
O fato de que a Microsoft tenha admitido a existência de um problema é encorajador. No entanto, é justamente o sucesso da empresa que está gerando seus problemas de longo prazo. Em “The Innovator’s Dilemma”, Clayton Christensen da Harvard Business School argumenta que as empresas costumam ser fatalmente prejudicadas por seus triunfos, e não por seus fracassos. Elas podem dar-se conta de que o mundo está mudando, mas são tão boas em fazer o que sempre fizeram – produzir computadores mainframe, no caso da IBM – que não têm sucesso em adotar o novo.


Sites são obrigados a divulgar CNPJ da empresa


Com o objetivo de reduzir conflitos de consumos e aprimorar a segurança nas contratações, entrou em vigor nesta terça-feira (14) o Decreto 7.962/2013 que trata sobre novas regras de contratação no comércio eletrônico. Sancionado pela presidente Dilma Rousseff em 15 de março, o decreto determina que os sites sejam obrigados a divulgar nome e número do CNPJ da empresa, bem como seu endereço físico e eletrônico.
Além disso, obriga novas regras específicas para ofertas em sites de compras coletivas, como informar prazo para utilização da oferta e responsável pelo site, e reafirma o direito do artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) que reforça a obrigação do fornecedor informar, de forma clara e ostensiva, os meios para o exercício do direito de arrependimento pelo consumidor.
A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (Senacon-MJ) está organizando uma oficina técnica com os órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (SNDC) para discussões de ações coordenadas para implementação e monitoramento do decreto.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Câmera tira fotos a cada 30 segundos


Será que os historiadores do futuro jamais entenderão como a vida no século XXI era maçante e sem sentido? Sim, caso uma nova câmera vestível de fato seja usada pelas pessoas. A Memoto, uma start-up sueca, está comercializando uma câmera (do tamanho de um selo) que pode ser presa, como um broche, na camisa. Ela tira fotos a cada 30 segundos e garante que toda experiência, por mais banal que seja, seja registrada.
Há algo de interessante nessa ideia. A Memoto pretendia angariar US$ 50.000 no ano passado no Kickstarter, uma plataforma de financiamento coletivo. O total arrecadado superou US$ 500.000. A empresa também obteve US$ 655.000 em investimento do fundo Passion Capital, um fundo britânico de capital de risco, o que permitiu que um protótipo fosse criado.
A exposição do produto ao público em um estágio tão inicial gerou observações úteis. Muitos compradores em potencial, pasmem, estão preocupados com a privacidade. Após um debate acirrado no Reddit, um fórum de discussão virtual, a empresa abandonou os planos de fazer uploads automáticos para um banco de dados em nuvem.
No início de maio, a Memoto contabilizava cerca de 2.000 pedidos de financiadores do Kickstarter e mais 2.000 clientes que fizeram pedidos através do próprio site da empresa.


Concurso para Agente Penitenciário Federal


O Departamento Penitenciário Nacional (Depen) realiza concurso que visa ao preenchimento de 138 vagas. Deste total, 100 são para o cargo de agente penitenciário federal, de nível médio, com remuneração inicial remuneração é R$ 3.413,49 acrescida de R$ 1.145,60 de Gratificação de Desempenho de Atividade de Agente Penitenciário Federal (GDAPEF).
As outras 38 vagas são na área de assistência penitenciária, sendo quatro para técnico de apoio à assistência penitenciária, com remuneração R$ 2.416,03, acrescida de R$ 580, referentes à Gratificação de Desempenho de Atividade de Assistência Especializada do Departamento Penitenciário Nacional do Ministério da Justiça (GDAPEN), e 34 de especialista em assistência penitenciária, cargo que exige formação superior em diversas, que receberá remuneração de R$ 3.413,49, com acréscimo de R$ 1.145,60 também referentes à GDAPEN.
Foram reservadas vagas para portadores de deficiência, inclusive para o cargo de agente penitenciário, cargo que tem como requisito a carteira de habilitação categoria B ou superior.            
As inscrições serão encerradas em 3 de junho. Serão cobradas taxas de R$ 85 para agente, R$ 70 para técnico e R$ 90 para especialista. Para se inscrever, os interessados devem acessar o site do Cespe/UnB. Apesar da sede do Depen ser em Brasília, a seleção é para lotação nas penitenciárias federais de Campo Grande (MS), Catanduva (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO).

sábado, 11 de maio de 2013

Árvores que brilham no escuro


Na esperança de dar um novo significado ao termo “luz natural”, um pequeno grupo de entusiastas da biotecnologia começou um projeto para desenvolver plantas que brilham no escuro, potencialmente abrindo caminho para árvores que podem substituir postes elétricos e flores em vasos luminosos o suficiente para se conseguir ler um livro.
O projeto, que vai usar uma vertente sofisticada da engenharia genética chamada biologia sintética, está atraindo atenção não só pela sua meta audaciosa, mas pela forma como está sendo realizado.
Ao invés de ser uma iniciativa de uma grande empresa ou de um laboratório acadêmico, o projeto vem sendo realizado por um pequeno grupo de cientistas amadores em um crescente número de laboratórios improvisados surgindo em todo o território americano, na medida em que a biotecnologia se torna barata o suficiente para dar origem a um movimento “faça você mesmo”. O projeto foi idealizado por Anthony Evans, um empresário de tecnologia em São Francisco, e Omri Amirav-Drory, um bioquímico. Eles se conheceram na Universidade Singularity, em um programa cujo objetivo é apresentar tecnologias futuristas a novos empreendedores.
A iniciativa está sendo financiada na internet, por qualquer um interessado em fazer uma doação, e já angariou $250 mil dólares de cerca de 4.500 doadores em aproximadamente duas semanas.
Tabaco incandescente
O esforço não é o primeiro do tipo. Alguns anos atrás, um grupo de uma universidade americana criou uma planta de tabaco incandescente através da implantação de genes de uma bactéria marinha que emite luz. Mas a luz era tão fraca que poderia ser percebida somente se a planta fosse observada por pelo menos cinco minutos em uma sala escura.
Os objetivos do novo projeto, pelo menos inicialmente, são igualmente modestos. “Esperamos ter uma planta que você pode ver claramente no escuro, mas não espere substituir as lâmpadas com a versão 1.0″, diz o site do projeto.
Mas parte da meta é mais controversa: a divulgação das facilidades e das promessas da biologia sintética vem alarmando alguns críticos, que temem que amadores comecem a criar novos seres vivos em suas garagens. Eles argumentam que organismos maliciosos podem ser criados, seja intencionalmente ou por acidente.
Duas organizações ambientais, Amigos da Terra e o Grupo ETC, têm manifestado suas preocupações ao grupo responsável pelo projeto e ao Departamento de Agricultura dos EUA, que regulamenta culturas geneticamente modificadas, em um esforço para afundar a iniciativa.
A biologia sintética é um termo nebuloso e é difícil dizer como ela difere da engenharia genética. Em sua forma mais simples, a engenharia genética envolve extrair um gene de um organismo e colocá-lo no DNA de outro. A biologia sintética tipicamente envolve a síntese do DNA a ser inserido, proporcionando flexibilidade para cientistas irem além dos genes que se encontram na natureza.


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Do tamanho de uma mosca, robô voador bate asas e ergue voo


Nesta semana o voo bem-sucedido dos robôs flutuantes – provavelmente os menores jamais criados- registrado no periódico Science por Robert Wood e seu equipe do Wyss Institute do Instituto de Engenharia Inspirada na Biologia de Harvard. Tais robôs são do tamanho de moscas varejeiras. A maior parte dos pequenos robôs voadores são helicópteros. Esses, no entanto, são ornitópteros, o que quer dizer que batem asas. Sua envergadura total é de 3 cm e seu peso é de 80 miligramas. Assim como moscas de verdade (aquelas conhecidas pelos entomologistas como Diptera), e diferentemente de libélulas ou borboletas, eles só têm um par de asas.
O dr. Wood não está tentando criar um veículo-robô militar. Na verdade, é a ciência básica por trás do voo que interessa a ele e sua equipe. Não há dúvidas de que as forças armadas tem muitíssimo interesse nesse tipo de pesquisa. Mas ele acha que aplicações civis tais como em operações de busca e resgate serão tão importantes como as aplicações militares e de segurança. Com efeito, a ideia que inspirou o estudo foi a de usar enxames de moscas robóticas para polinizar plantações.
Os robôs do dr. Wood são modelados com base em um mosca chamada Eristalis. Ainda falta muito para que eles consigam reproduzir a precisão do voo de tais criaturas. Eles conseguem, não obstante, ficar suspensos no ar. Eles também conseguem realizar manobras simples, as quais incluem fazer uma curva ao bater uma asa com mais intensidade que a outra.

Primeiro caso de infecção por superbactéria NDM-1 é registrado


O ministério da Saúde determinou nesta quinta-feira, 8, medidas de segurança hospitalar para todo o país. A medida foi tomada após uma superbactéria ser encontrada em cinco pacientes de um hospital no Rio Grande do Sul.
Os casos ocorreram no ano passado, mas só agora foram divulgados. Dos cinco pacientes, apenas um apresentou infecção, mas já recebeu alta. “Em função da identificação desse tipo de bactéria no Brasil aquelas recomendações de rotina de controle de infecção têm que ser reforçadas em todo Brasil”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Segundo os médicos a superbactéria se desenvolve em pacientes internados que passam por longos tratamentos com antibióticos. Apesar de potentes os medicamentos não eliminam todos os microorganismos e aqueles que sobrevivem se tornam mais resistentes.
A superbactéria encontrada nos pacientes pertencia a um grupo que nunca havia sido encontrado no país. Conhecida como NDM-1, a superbactéria apareceu pela primeira vez na Índia, em 2009, seguindo para Inglaterra, Estados Unidos e Canadá. Ano passado, casos da NDM-1 foram registrados na Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai. Este ano, a superbactéria foi encontrada no Brasil.
Segundo os médicos, o abuso de antibióticos contribui para o aparecimento de bactérias mais resistentes. “A prescrição não racional, inadequada, de antimicrobianos, também é um forte vetor para induzir a resistência bacteriana”, diz o professor de epidemologia Ricardo Kuchenbecker.
O médico Luís Fernando Correia diz que lavar as mãos é a principal medida para evitar a transmissão. “A principal medida de controle hospitalar é lavar as mãos. Por incrível que pareça, esse ato simples é a maior barreira de transmissão de uma bactéria de um paciente para outro”, diz o médico.

Dilma Rousseff e Graças Foster iniciam o projeto de privatização da Petrobrás
E AGORA?


Como se não bastassem os leilões de petróleo, marcados para os dias 14 e 15 de maio pela Agencia Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que vão entregar 30 bilhões de barris de petróleo, o governo brasileiro e a direção da Petrobrás entregarão os terminais secos da Transpetro (Osbra, Oslapa, Ospar, Tevol)
Os 30 bilhões de barris a serem leiloados na 11ª Rodada de Licitações da ANP são equivalentes a duas vezes a reserva provada da Petrobrás, sem o pré-sal e acima do PIB brasileiro.
Os terminais secos são os mais lucrativos no Sistema Petrobrás, provavelmente por serem processos automáticos que utilizam muito pouco a força de trabalho, diferente dos terminais molhados. O Brasil construiu sua malha de dutos durante anos, e com investimentos pesados de dinheiro público no setor. Tais recursos poderiam ter sido investidos em saúde, educação, segurança pública. Esse investimento é parte fundamental na logística de distribuição de derivados de petróleo no país. Vamos privatizar esses dutos para depois pagar para utilizá-los?

E mais: tais decisões estão sendo tomadas sem nenhuma discussão e acolhimento de opiniões da sociedade e seus representantes. As privatizações de Fernando Henrique Cardoso, que trouxeram tantos prejuízos aos brasileiros, eram precedidas de todo um arcabouço legal. Talvez por isso, FHC não conseguiu vender nenhuma unidade de negócio da Petrobrás. Graça Foster criou uma gerência que, ironicamente, leva o nome de Novos Negócios, que decide a venda de ativos: campos de petróleo, refinarias, terminais, entre outros.
Além de privatizar a Petrobrás, a gestão de Maria das Graças Foster deprecia a companhia: o diretor de Abastecimento da Petrobrás, Sr. José Carlos Cosenza, divulgou, em 15/02/2013, noticia na chamada principal do jornal Valor Econômico (um dos mais importantes do setor econômico), com a seguinte declaração: “Petrobrás terá déficit comercial até 2020”. Se essa declaração mentirosa fosse feita numa empresa séria da administração pública ou numa empresa privada, o referido diretor seria sumariamente demitido. Mas Cosenza está em sintonia com o governo brasileiro e com a direção da Petrobrás.
Essa declaração do Cosenza, com certeza, causou mais prejuízo à Petrobrás do que os recentes vazamentos de óleo dos terminas. Nestes terminais, os operadores envolvidos estão sendo ameaçados de punição pelos prejuízos causados, mesmo o acidente tendo sido uma fatalidade. Agora, qual será a punição para o diretor Cosenza, autor de uma declaração desastrosa à imagem da Petrobrás?
A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e o Sindipetro-RJ enviarão, urgentemente, ofício a respeito da situação dos terminais, com pedido de esclarecimentos. O Departamento Jurídico do Sindipetro-RJ, bem como o da FNP, estudarão a possibilidade de argüir, na Justiça e no Ministério Público, sobre a venda dos terminais e de todos os ativos da Petrobrás através da Gerência de Novos Negócios, bem como responsabilizará o Diretor de Abastecimento da empresa, José Carlos Cosenza, pelos prejuízos causados à imagem da Petrobrás.
Fonte: Surgente nº 1215-G (3/5/13), boletim do Sindipetro-RJ


Dez passos para evitar o câncer


O primeiro, e uma das principais recomendações, é não fumar. O tabagismo é responsável por 30% das mortes de pacientes oncológicos e um ponto desencadeante de diversas outras doenças. Outro fator importante é não consumir bebidas alcoólicas em excesso, pois o álcool potencializa significativamente os efeitos do tabaco.
“Evitar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas já vai ajudar, e muito, na manutenção da saúde das pessoas, já que ambos estão associados ao aparecimento de inúmeros tipos de tumores”, diz Gilberto de Castro Jr., oncologista do Icesp.
Confira abaixo os 10 principais passos para prevenir o câncer.
1.     Não fume. Mesmo uma pequena quantidade de tabaco pode fazer um grande estrago.
2.     Não abuse de bebidas alcoólicas, principalmente se estiver violando a regra número um.
3.     Mantenha hábitos de sexo seguro. Use camisinha. O contato com alguns vírus transmitidos por via sexual, como o papiloma vírus humano e o HIV podem desencadear no surgimento de alguns tipos de câncer.
4.     O sexo seguro é caminho, ainda, para evitar os vírus da hepatite B (para a qual há vacina) e da hepatite C, ambos com potencial para levar ao câncer de fígado.
5.     Evite o consumo excessivo de açúcares, de gorduras, de carne vermelha, de porco e das processadas. Invista em uma dieta saudável, rica em verduras, legumes e frutas.
6.     Na mesma linha da dieta saudável, vale reforçar a importância de evitar o consumo de alimentos com muito sódio e conservantes, como é o caso dos enlatados, embutidos e fast foods em geral.
7.     Cuidado com o sol. Use filtro solar diariamente e evite a exposição entre 10h e 16h. Na praia ou na piscina, lance mão, também, de barreiras físicas, como chapéu, camiseta e guarda-sol.
8.     Pratique atividades físicas todos os dias. Recomendação de que o exercício tenha duração mínima de 30 minutos.
9.     Mantenha-se atento à sua saúde. Procure assistência especializada caso note qualquer anormalidade em seu corpo.
10.   Faça um check-up anual e realize todos os exames de diagnóstico precoce (screening) indicados pelo seu médico. Esta também é uma atitude fundamental.
            Fonte-saudebrasil

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Marinha do Brasil: novo projeto da Estação Antártica


A Marinha do Brasil e o Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) apresentaram nesta terça-feira (7), em Brasília, o projeto de arquitetura para as novas instalações da base militar e científica brasileira na Antártica. As deputadas do PCdoB Perpétua Almeida (AC) e Jô Moraes (MG) participaram da solenidade que premiou os principais projetos apresentados no Concurso Estação Antártica para reconstrução da base no polo Sul.
Na avaliação da deputada Perpétua Almeida, que é vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, a nova base militar na Antártica vai ajudar o Brasil a dar continuidade a relevantes pesquisas cientificas e garantir posição no cenário internacional.
“É um momento importante para o Brasil e a Marinha Brasileira e, com certeza para os ganhadores do concurso, pois estão tendo uma oportunidade ímpar de construir o cantinho do Brasil no Continente gelado, a "Casa da Ciência e da Pesquisa", tão importante para o Brasil no acompanhamento de suas decisões sobre mudanças climáticas”, destacou.
Para a deputada Jô Moraes, que é vice-presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro “a Marinha tomou uma atitude inovadora ao convocar um concurso para a escolha do projeto de reconstrução da Estação Antártica. Uma forma que garantiu a transparência e apostou na comunidade científica. A parceria com o IAB legitimou a participação com a sociedade”.
O arquiteto e urbanista Fábio Henrique Faria, de Curitiba (PR), foi o grande vencedor do concurso e receberá prêmio de R$100 mil. O escritório de arquitetura será responsável por realizar adaptações nos estudos preliminares, fazer o anteprojeto e os projetos executivo e complementares, além de acompanhar todo o processo licitatório da obra de construção da nova estação. A Marinha dará início agora ao processo de licitação e as obras estão previstas para começarem no próximo verão antártico 2013/2014.
Com a reconstrução da base militar, que teve 70% das suas instalações destruídas por um incêndio em fevereiro de 2012, o Brasil vai garantir a continuidade das pesquisas científicas sobre mudança climática, meio ambiente, biodiversidade e fenômenos naturais no continente, entre outras. O trabalho é realizado por militares e cientistas na Estação brasileira.
Fonte-vermelho

sexta-feira, 3 de maio de 2013

?Sistema de cotas no Brasil terá efeito positivo ou negativo ¿


Para sintetizar as pesquisas recentes que antecipam um futuro de mistura racial, o biólogo Stephen Stearns, da Universidade Yale, voltou-se para uma nação já miscigenada. Em alguns séculos, afirma, todos “seremos como os brasileiros”. A cor no Brasil não é uma variável binária, mas sim um espectro. Ainda assim, tal característica ainda é um código para status social, renda e saúde. De modo que o governo do Brasil está começando a implantar programas de cotas para acelerar as mudanças justamente no momento em que os EUA os estão abandonando.
Ao longo da década passada várias universidades públicas introduziram políticas de favorecimento racial individualmente. Em abril deste ano o Supremo Tribunal Federal decidiu que elas não contrariam disposições constitucionais de igualdades de direitos -– o que era tudo o que o governo estava esperando. Em agosto foi aprovada uma lei que obriga a reserva de cotas para todas as 59 universidades federais e 38 escolas técnicas federais do país. Até 2016, metade de todas as vagas em instituições federais será reservada para estudantes oriundos de escolas públicas. Dessas, metade deve ser destinada a estudantes de família cujas rendas são menores que R$ 1.017 reais por mês per capita – um corte que é muito maior que a média brasileira.
Os oponentes das cotas se preocupam que estudantes pouco preparados entrarão em cursos difíceis e depois terão dificuldade para acompanhar o programa. Surpreendentemente, no entanto, nem a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) nem a UNB – as duas primeiras a adotarem as cotas – verificaram que os cotistas tiveram um desempenho muito pior que seus colegas. Uma explicação possível é que cotistas com certa nota de entrada de fato eram mais aptos que não cotistas, uma vez que esses tinham mais probabilidade de terem recebido treinamento intensivo em técnicas de vestibular. Outra é que os cotistas se esforçaram mais: ambas as universidades constataram que eles faltaram menos a aulas e tinham uma probabilidade menor de abandonar o curso.
As cotas brasileiras diferem das dos EUA na medida em que são destinadas especificamente e impedir que uma pequena elite se aproprie de uma fatia extremamente desproporcional de vagas de universidades financiadas por todos os contribuintes. Negros oriundos de escolas privadas (isto é, com um nível de renda mais alto) não são beneficiados pelas cotas. Mas como as cotas raciais só estão começando no Brasil, ainda é cedo para dizer quais serão os efeitos e se eles terão um efeito positivo ou negativo sobre as relações raciais.