Nesta
semana o voo bem-sucedido dos robôs flutuantes – provavelmente os menores
jamais criados- registrado no periódico Science por Robert Wood e seu equipe do
Wyss Institute do Instituto de Engenharia Inspirada na Biologia de Harvard.
Tais robôs são do tamanho de moscas varejeiras. A maior parte dos pequenos
robôs voadores são helicópteros. Esses, no entanto, são ornitópteros, o que
quer dizer que batem asas. Sua envergadura total é de 3 cm e seu peso é de 80
miligramas. Assim como moscas de verdade (aquelas conhecidas pelos
entomologistas como Diptera), e diferentemente de libélulas ou borboletas, eles
só têm um par de asas.
O
dr. Wood não está tentando criar um veículo-robô militar. Na verdade, é a
ciência básica por trás do voo que interessa a ele e sua equipe. Não há dúvidas
de que as forças armadas tem muitíssimo interesse nesse tipo de pesquisa. Mas
ele acha que aplicações civis tais como em operações de busca e resgate serão
tão importantes como as aplicações militares e de segurança. Com efeito, a
ideia que inspirou o estudo foi a de usar enxames de moscas robóticas para
polinizar plantações.
Os
robôs do dr. Wood são modelados com base em um mosca chamada Eristalis. Ainda
falta muito para que eles consigam reproduzir a precisão do voo de tais
criaturas. Eles conseguem, não obstante, ficar suspensos no ar. Eles também
conseguem realizar manobras simples, as quais incluem fazer uma curva ao bater
uma asa com mais intensidade que a outra.
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