A Marinha do Brasil e o Instituto de
Arquitetos do Brasil (IAB) apresentaram nesta terça-feira (7), em Brasília, o
projeto de arquitetura para as novas instalações da base militar e científica
brasileira na Antártica. As deputadas do PCdoB Perpétua Almeida (AC) e Jô
Moraes (MG) participaram da solenidade que premiou os principais projetos
apresentados no Concurso Estação Antártica para reconstrução da base no polo
Sul.
Na avaliação da deputada Perpétua
Almeida, que é vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, a
nova base militar na Antártica vai ajudar o Brasil a dar continuidade a
relevantes pesquisas cientificas e garantir posição no cenário internacional.
“É um momento importante para o
Brasil e a Marinha Brasileira e, com certeza para os ganhadores do concurso,
pois estão tendo uma oportunidade ímpar de construir o cantinho do Brasil no
Continente gelado, a "Casa da Ciência e da Pesquisa", tão importante
para o Brasil no acompanhamento de suas decisões sobre mudanças climáticas”,
destacou.
Para a deputada Jô Moraes, que é
vice-presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Programa Antártico Brasileiro
“a Marinha tomou uma atitude inovadora ao convocar um concurso para a escolha
do projeto de reconstrução da Estação Antártica. Uma forma que garantiu a
transparência e apostou na comunidade científica. A parceria com o IAB
legitimou a participação com a sociedade”.
O arquiteto e urbanista Fábio Henrique
Faria, de Curitiba (PR), foi o grande vencedor do concurso e receberá prêmio de
R$100 mil. O escritório de arquitetura será responsável por realizar adaptações
nos estudos preliminares, fazer o anteprojeto e os projetos executivo e
complementares, além de acompanhar todo o processo licitatório da obra de
construção da nova estação. A Marinha dará início agora ao processo de
licitação e as obras estão previstas para começarem no próximo verão antártico
2013/2014.
Com a reconstrução da base militar,
que teve 70% das suas instalações destruídas por um incêndio em fevereiro de
2012, o Brasil vai garantir a continuidade das pesquisas científicas sobre
mudança climática, meio ambiente, biodiversidade e fenômenos naturais no
continente, entre outras. O trabalho é realizado por militares e cientistas na
Estação brasileira.
Fonte-vermelho
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