Será que os historiadores do futuro
jamais entenderão como a vida no século XXI era maçante e sem sentido? Sim,
caso uma nova câmera vestível de fato seja usada pelas pessoas. A Memoto, uma
start-up sueca, está comercializando uma câmera (do tamanho de um selo) que pode
ser presa, como um broche, na camisa. Ela tira fotos a cada 30 segundos e
garante que toda experiência, por mais banal que seja, seja registrada.
Há algo de interessante nessa ideia.
A Memoto pretendia angariar US$ 50.000 no ano passado no Kickstarter, uma
plataforma de financiamento coletivo. O total arrecadado superou US$ 500.000. A
empresa também obteve US$ 655.000 em investimento do fundo Passion Capital, um
fundo britânico de capital de risco, o que permitiu que um protótipo fosse
criado.
A exposição do produto ao público em
um estágio tão inicial gerou observações úteis. Muitos compradores em
potencial, pasmem, estão preocupados com a privacidade. Após um debate acirrado
no Reddit, um fórum de discussão virtual, a empresa abandonou os planos de
fazer uploads automáticos para um banco de dados em nuvem.
No início de maio, a Memoto
contabilizava cerca de 2.000 pedidos de financiadores do Kickstarter e mais
2.000 clientes que fizeram pedidos através do próprio site da empresa.
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