Tem-se documentos de que a sete mil anos atrás uma civilização de descendentes de índios peruanos foram morar nas ilhas do pacífico, próximas ao mar, na costa, porque trabalhavam muito com barcos e canoas ficando conhecidos como polinésios.
Eram um povo bem distante do mundo dos europeus e foram uma das primeiras criaturas do mundo.
Como faziam trabalho bruto nos mares com os barcos, aproveitavam os poucos tempos que lhe restavam para se divertir e foi a mais ou menos 1500 anos atrás que numa destas diversões, alguém resolveu brincar em pé sobre um tronco de 20 pés sobre as ondas. É claro que não chamavam isto de surf ainda mas a brincadeira pegou naquelas civilizações.
Mais tarde, este povo "dando umas banda" de barco descobrem o HAWAÍ e mal sabiam eles que encontraram um arquipélago cujas ondas ficariam famosas mundialmente pela sua altura e energia concentrada.
Mas em 1777, o conquistador inglês James Cook levou uma expedição para o Hawaí. Os homens brancos gostaram do surf. Espalhou-se o surf pela Europa e levou os Europeus para o Hawaí. Em 1780 já haviam 300 mil pessoas, mas o homem branco levou consigo as suas doenças e no início do século XX não chegava nem a 40 mil moradores lá. Isto dezimou as civilizações das ilhas.
Mas o surf não morreu aí e foi resgatado em 1907 por George Freeth que foi o melhor surfista do Hawaí. Assim, lutando pela sobrevivência do surf, este se expande logo pelo mundo inteiro. Em 1946 surgiu a primeira prancha de fibra acrílica e em 1949 a primeira prancha inteira de fibra pura.
Nos anos 40, Osmar Gonçalves e João Roberto trazem dos EUA esta moda surf para o Rio de Janeiro. Osmar foi o primeiro surfista brasileiro. Hoje, já por volta de seus 76 anos, Osmar gostaria de poder voltar a surfar novamente.
Nos anos 50 o surf já tinha tomado conta do Brasil e até hoje é um esporte praticado por vários jovens do mundo todo.