sábado, 31 de agosto de 2013

Estudante cria uma máquina que é capaz de limpar todo o plástico dos oceanos

Boyan Slat, holandês e estudante de engenharia, desenvolveu o projeto de uma máquina que seria capaz de retirar mais de 7 milhões de toneladas de plástico dos oceanos.
O invento se chama Ocean Cleanup Array, e se trata de uma estrutura que se comporta como um gigantesco filtro. Ela seria posicionada em pontos estratégicos dos oceanos, onde há maior concentração de lixo, e seria capaz de recolher todo o material flutuante. Após isso uma equipe recolheria o OCA e separaria a vida marinha do plástico. Como o lixo recolhido ainda fica em contato com a água, a fauna oceânica ficaria segura, mesmo sendo recolhida. O plástico “limpo” restante seria encaminhado a reciclagem.
De acordo com Boyan, seu invento seria capaz de limpar os oceanos em um período de 5 anos, tornando os mares completamente livres dos plásticos flutuantes e eliminando a ilha de lixo presente no Oceano Pacífico.
O jovem ganhou seu primeiro prêmio aos 14 anos,  Melhor Ideia do Sul da Holanda, e entrou para o livro dos recordes.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sua Excelência, o presidiário

Caros amigos do Brasil, 
Ontem, a Câmara dos Deputados decidiu manter o mandato de um deputado condenado e já preso por roubar 8 milhões de reais dos cofres públicos. Essa decisão insana nunca teria acontecido se os votos dos deputados fossem públicos! Vamos fazer desta a última vez em que o sistema duvidoso de votação secreta foi usado para resgatar um parlamentar corrupto!
Envergonhado por essa situação anti-democrática, o presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves prometeu não colocar mais nenhuma proposta de cassação na pauta até que o fim do voto secreto seja votado. Esta é a nossa chance!
Precisamos acabar com o voto secreto o mais cedo possível, ou então os parlamentares condenados no processo do Mensalão continuarão em seus mandatos – exatamente como aconteceu ontem com Donadon. Precisamos agir agora e exigir o fim do voto secreto! Quase 500 mil membros da Avaaz já se uniram à petição – vamos nos juntar a eles e entregar nossas vozes à Câmara para assegurar que os deputados acabem com o voto secreto:
No ano passado, nós vimos o inimaginável acontecer quando – graças a seus colegas – a deputada Jaqueline Roriz escapou da cassação, mesmo depois de ter sido flagrada em vídeo colocando na bolsa dinheiro de corrupção. Culpa do voto secreto! E agora aconteceu de novo: Natan Donadon, condenado e preso por corrupção, também foi ajudado por seus colegas. É a mesma velha história, em que nos fazem de palhaços. 
Na teoria, o voto secreto existe para garantir que parlamentares não sejam alvo de ameaças e mantenham sua independência ao representar os eleitores. Atualmente, porém, é apenas mais uma ferramenta usada por nossos políticos para salvar a própria pele e atender aos próprios interesses. O voto aberto não só fará com que os deputados sejam responsáveis por aquilo que fazem no Congresso, mas também com que seja possível para nós exigir as mudanças que queremos para o país. Ou o Congresso acaba com voto secreto ou o voto secreto acaba com o Congresso.
Todo mundo está falando sobre isso hoje. A imprensa também está indignada com o que aconteceu e há um grande número de parlamentares apoiando a proposta do voto aberto.Vamos exigir que o deputado Henrique Eduardo Alves coloque urgentemente o voto aberto na pauta, enquanto todos estão de olho e antes que esse momento acabe:
Nossa incrível comunidade está crescendo rapidamente e no epicentro das maiores mudanças que estamos presenciando em nosso país: ao longo dos últimos 18 meses, lideramos a luta contra o sistema de votação secreta que estraga nossa democracia. Vamos usar este momento para acabar com ele de uma vez por todas e criar a política limpa e transparente que merecemos. Podemos conseguir esta vitória! 
Por Jota Ricardo


quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Nanotecnologia há mais de 1600 anos

A nanotecnologia é muito mais antiga do que se pensava. Evidências recentes sugerem que os artesãos romanos criaram o Cálice de Licurgo com ajuda da nanotecnologia há 1600 anos.
O cálice retrata a história do rei Licurgo, que está preso em um emaranhado de videiras como um castigo pela traição cometida contra Dionísio. O objeto romano é conhecido por ser iluminado pela frente, com uma cor verde. Mas parece vermelho quando iluminado por trás.
O segredo por trás dessa mágica está na nanotecnologia. Uma análise de pequenos fragmentos quebrados do vidro do cálice revelaram partículas de prata e de ouro tão pequenas que seria preciso mil delas para alcançar o diâmetro de um grão de sal refinado.
Os pesquisadores especulam que os romanos moíam as partículas de metal até que mil delas correspondessem ao tamanho de um único grão de areia. Em seguida, essas partículas de ouro e prata eram misturadas com o vidro. Cada pedaço tinha 50 nanômetros de diâmetro. Isso faz dos antigos romanos os pioneiros da nanotecnologia.
A mudança de cor acontece quando a luz bate no vidro. Isso faz os elétrons dos metais ali contidos vibrarem de tal forma que alteram a cor dependendo da posição do observador. Os pesquisadores também suspeitaram que quando a taça estava cheia de líquido, isso também alteraria a interação dos elétrons e a cor do vidro.
Como não era possível encher o cálice de líquido, os pesquisadores fizeram pequenos furos em uma plataforma de plástico e espalharam nanopartículas de ouro e prata, assim como os antigos romanos haviam feito no vidro do cálice. Dependendo do líquido, cores diferentes apareciam. Verde claro para água e vermelho para óleo, por exemplo.


segunda-feira, 26 de agosto de 2013

RELAXA EGOZA

Ministra Marta Suplicy libera Lei Rouanet para desfile de grife de luxo na França
ligue o som

Os cofres públicos do país deverão bancar a realização de dois desfiles na França.Graças a uma intervenção da ministra da Cultura, Marta Suplicy, o estilista paulistano Pedro Lourenço, 23, poderá captar R$ 2,8 milhões via Lei Rouanet para mostrar suas criações na semana de moda de Paris em outubro e em março de 2014. A lei é um mecanismo de fomento à cultura por meio de isenção tributária.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Facebook: falta de socialização com o mundo real deixa usuários insatisfeitos

Aqueles que resistiram ao impulso de entrar no Facebook certamente se sentirão justificados quando lerem as últimas pesquisas. Um estudo publicado em julho pela Public Library of Science, conduzido por Ethan Kross da Universidade de Michigan e Philippe Verduyn da Universidade de Leuven, na Bélgica, mostraram que quanto mais uma pessoa usa o Facebook, menos satisfeita ela se sente com a sua própria vida. O estudo conduzido pelos drs. Kross e Verduyn é o primeiro a acompanhar usuários do Facebook por um período longo a fim de monitorar as suas oscilações emocionais.
Os pesquisadores recrutaram 82 usuários para o estudo. Esses voluntários, adolescentes ou jovens de 20 e poucos anos, autorizaram o monitoramento de sua atividade no Facebook por duas semanas e concordaram em registrar o seu humor e os seus contatos sociais diretos cinco vezes por dia.
Quando os pesquisadores analisaram os resultados, descobriram que quanto mais um voluntário usava o Facebook nos períodos entre os questionários, pior ficava o seu humor conforme registrado no preenchimento do questionário seguinte. Aos voluntários também era pedido que avaliassem a sua satisfação com a vida ao início e ao fim do estudo. Aqueles que usaram o Facebook muito tinham uma probabilidade muito maior de registrar uma queda na satisfação do que aqueles que visitavam o site com pouca frequência.
Por outro lado, verificou-se uma correlação positiva entre a quantidade de contato social direto de um voluntário e o seu bem-estar. Em outras palavras, quanto maior o grau de socialização no mundo real, mais positivo o sentimento registrado no questionário.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Brasil investirá R$ 440 milhões em nanotecnologia

O governo federal brasileiro vai investir R$ 440 milhões com o objetivo de fortalecer as ações na área de nanotecnologia até 2014. Segundo antecipado pela Agência Brasil, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou a Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN), um conjunto de medidas para criar, integrar e fortalecer as atividades do setor, com foco na inovação.
A iniciativa tem por meta aproximar a infraestrutura acadêmica e as empresas, fortalecendo as relações entre pesquisa, conhecimento e setor privado. Entre as ações da IBN está a reestruturação do Sistema de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano), que terão prioridade nas políticas públicas de apoio à infraestrutura e formação de recursos humanos. Das 50 propostas apresentadas por instituições e universidades de todo o país, 26 foram selecionadas para integrar o sistema.
Formado por unidades especializadas e multiusuárias de laboratórios, voltadas para pesquisa, desenvolvimento e inovação em nanociências e nanotecnologias, o SisNano visa a mobilizar as empresas instaladas no Brasil e apoiar suas atividades, além de reforçar a infraestrutura existente e universalizar o acesso à comunidade científica.
Segundo o coordenador-geral de Micro e Nanotecnologias do ministério, Flávio Plentz, os laboratórios do SisNano receberão recursos para operar de maneira “aberta ao uso”, tanto para pesquisadores e empresas. “Vai modificar muito o ambiente da nanotecnologia no Brasil. Porque, agora, eles (os laboratórios) vão estar à disposição para desenvolvimento e vão ter o compromisso de ser laboratórios abertos onde as pessoas poderão entrar, contratar desenvolvimento ou colocar as suas equipes ou os seus pesquisadores lá dentro fazendo o desenvolvimento”, disse Plentz.
O SisNano é formado por duas categorias: os laboratórios estratégicos, ligados ao MCTI e aos órgãos públicos, nos quais 50% do tempo de uso dos equipamentos deverá ser disponibilizado a usuários externos, e os laboratórios associados, localizados em universidades e em institutos de pesquisa, deverão oferecer 15% do tempo a pesquisadores e empresas de fora da instituição.
A nanociência é capaz de manipular, sintetizar ou modificar a matéria em uma escala de tamanho de nanômetro, que é 1 bilionésimo do metro. Tudo que se faz em termos de modificação, manipulação ou síntese de materiais nessa escala é considerado nanotecnologia.


sábado, 17 de agosto de 2013

Dengue: vacina estará disponível em cinco anos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira, 16, o início de testes de uma vacina contra a dengue em seres humanos.
A previsão dos pesquisadores brasileiros é de que a vacina, que está sendo desenvolvida há oito anos, esteja disponível para a população daqui a cinco anos.
Os trabalhos vêm sendo desenvolvidos por meio de uma parceria entre o Instituto Butantan e o Instituto Nacional de Saúde dos EUA. Os pesquisadores já realizaram testes em animais e em seres humanos nos EUA.
A vacina experimental será testada em 300 voluntários em São Paulo e em Ribeirão Preto. Os testes realizados até agora mostraram que a vacina não provocou efeitos tóxicos nas pessoas.
Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, Jorge Kalil, diretor do Instituto Butantan, disse que a vacina “induz, ou seja, faz anticorpo e esse anticorpo inibe o vírus, ou seja, funciona muito bem. Existe uma corrida cientifica mundial buscando uma vacina pra dengue e tem 2,5 bilhões de populações em risco”.
De acordo com o Instituto Butantan, a vacina protege contra os quatro tipos de vírus da dengue.

Sistema de proteção de e-mails foi denunciado pelos seus operadores

O pequeno, mas altamente procurado, servidor de e-mails Lavabit desativou abruptamente a conta de seus 400 mil usuários no dia 08 de agosto. Edward Snowden, colaborador terceirizado fugitivo do serviço de inteligência americano, era um dos usuários.  O proprietário da Lavabit, Ladar Levison, declarou que preferia fechar o serviço que “se tornar cúmplice em crimes contra o povo americano” após receber instruções do governo sobre as quais ele diz não poder dizer nada. Antes de publicar a mensagem, ele aparentemente tornou os e-mails armazenados de seus clientes inalcançáveis, destruindo permanentemente as chaves de encriptação necessárias para extrair mensagens arquivadas. Mas como funcionam esses sistemas de e-mails “protegidos”?
Os protocolos de e-mail padrão da internet foram desenvolvidos décadas atrás, com pouca preocupação com a segurança. Para enviar um e-mail, o usuário usa um software que se comunica com um servidor central operado pelo provedor de internet do usuário (como o Virtua ou o NET), ou um terceirizado, o que inclui gigantes como Apple, Google e Microsoft, bem como empresas relativamente pequenas, como a Lavabit. Com configurações adicionais, o texto de uma mensagem viaja pela internet aberta a partir do software do usuário até o servidor.  Dali ela viaja até uma caixa de correspondência no mesmo servidor ou via internet para outro servidor de e-mail no qual o fica o endereço de entrega do destinatário. Em qualquer ponto no caminho um espião ou um hacker com a habilidade de acessar a rede de um servidor pode ler todas essas mensagens não criptografadas. Se o intruso invadir um servidor de e-mail, toda a correspondência armazenada e transmitida também seria alvo de inspeção.
E-mails protegidos tornam o trabalho do espião mais difícil. Nos últimos anos, os hospedeiros de e-mail tornaram simples a tarefa de ativar o transporte seguro entre um remetente ou um destinatário e um servidor de e-mail. Assim como os websites protegidos, um servidor de e-mail fornece ao e-mail do usuário um software com seus detalhes de encriptação, que são validados por terceirizadas.  Essas terceirizadas são, por sua vez, validadas por componentes que vêm incorporados a um sistema operacional ou software. Após ter a validação garantida, uma chave de sessão de uso único é criada e trocada entre o programa de e-mail e o servidor e as comunicações subsequentes são misturadas utilizando essa chave. A interceptação desse fluxo de dados não surte nenhum efeito. Entretanto, esse sistema de proteção de e-mails foi denunciado pelos seus operadores como oferecendo pouca proteção quando o governo é quem bate à porta.

Vírus: uma arma biológica

Dois anos atrás, dois cientistas espalharam o medo de um vírus devastador. Yoshihiro Kawaoka, da Universidade de Winsconsin-Madison e Ron Fouchier, do Centro Médico Erasmus, em Roterdã, descobriram, separadamente, maneiras de tornar uma cepa da gripe aviária chamada H5N1 mais contagiosa. Os críticos alertaram que terroristas poderiam usar esse conhecimento para criar uma arma biológica. Autoridades americanas ordenaram que os artigos fossem suprimidos. Pesquisas adicionais ficaram em suspenso. Mas, após muito debate, os artigos foram publicados na íntegra no ano passado. Em uma carta publicada esta semana nas revistas Nature e Science, o Kawaoka e o Fouchier propõem que estudos similares sobre o H7N9, outra cepa do vírus da gripe que está se espalhando na China, devem ir adiante também.
O interesse dos cientistas está em responder se o H5N1 ou o H7N9 irão desencadear uma pandemia. No momento, a resposta parece ser “não”. Ainda que o H1N1 seja virulento, a maioria dos indivíduos infectados sofreu contaminação a partir de animais, ao invés de terem pego de outras pessoas. O H7N9 parece menos letal do que o H5N1 e sua transmissão é limitada, de maneira parecida.  Mas as coisas podem piorar à medida que os vírus evoluírem. Portanto, o Kawaoka e Fouchier acham melhor testar, em laboratório, como essa evolução pode ocorrer – antes que ela ocorra na natureza.
Em particular, eles gostariam de testar a habilidade do H7N9 de se misturar com outros vírus da gripe em circulação. Essa combinação pode torná-lo melhor adaptado a hospedeiros humanos. Os cientistas querem identificar as mutações que tornam o H7N9 mais contagioso. Servidores públicos americanos da área da saúde, também em carta publicada nas revistas Nature e Science, explicaram como avaliariam estudos que tentassem aumentar a transmissibilidade desses vírus. Ainda não está claro quanto tempo levaria até que essas avaliações fossem publicadas, mas é bem provável que os vírus consigam se adaptar mais rápido que os burocratas e acadêmicos.

Senado: R$ 2 milhões com selos

O Senado gastou quase R$ 2 milhões em um ano e quatro meses com a compra de 1,4 milhão de selos. A casa, no entanto, não sabe explicar o que foi feito com o material.
As despesas dos senadores e da área administrativa com a cota postal serão apuradas. Após uma auditoria aberta em junho, funcionários foram afastados e a distribuição de mais selos foi proibida.
Para efeitos de comparação, o gasto de quase R$ 2 milhões seria suficiente para distribuir uma carta para cada morador de Goiânia, que tem 1,3 milhão de habitantes, ou ainda seria o equivalente a 18 mil selos por senador.
As regras do Senado não prevêem a compra de selos, o que intriga os responsáveis pela auditoria. Todas as correspondências da casa são seladas por meio de uma máquina que imprime o valor da postagem na carta, o que significa que não é preciso colocar selos nas correspondências.
Fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S.Paulo disseram que parte dos selos foi entregue a alguns senadores, que os requisitaram oficialmente. Não se sabe, no entanto, o paradeiro da maior parte do material.
O Senado estuda definir um limite em reais para o envio de correspondências pelos senadores, que, segundo norma de 1991, não têm limite para gastos desse tipo.


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Rússia: coletes a prova de balas com nanotecnologia

Uma empresa siberiana está desenvolvendo coletes a prova de balas e outros materiais militares com uma nova tecnologia de couraça cerâmica a base de pó nanoestruturado de carboneto de boro, menos pesado, mas mais durável e mais barato do que as chapas de aço existentes.
O porta-voz da empresa NEVZ-Soyuz, de Novosibirsk, especificou que a proteção de pessoal e equipamentos será de cinco a seis vezes mais eficaz do que agora, e o custo, de 15 a 25% mais baixo. Ele notou ainda que a couraça de materiais cerâmicos é de duas a três vezes mais leve que o aço.
Alexei Filatov, veterano das Forças Armadas russas, afirma que o novo material terá enorme demanda no Exército e em outras forças de segurança do país e prevê que a nova marca se torne tão famosa como a Kalashnikov no mercado de armas.

A primeira leva de produção está prevista para o quarto trimestre de 2015.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

China: O maior poluidor do mundo está aderindo ao verde

A China está despejando todo tipo de lixo na atmosfera. Em janeiro de 2013, o ar de Pequim atingiu um nível de toxicidade 40 vezes superior ao que a Organização Mundial da Saúde considera seguro. Um décimo das terras agrárias do país está envenenado por substâncias químicas e metais pesados. Metade da reserva de água urbana do país é imprópria até para limpeza, muito menos para beber. Na porção nordeste da China a poluição do ar tira cinco anos e meio da expectativa média de vida.
Desde 1990 a quantidade de CO2 liberada pelas chaminés chinesas aumentou de 2 bilhões de toneladas ao ano para 9 bilhões — quase 30% do total global. A China produz quase duas vezes mais CO2 do que os Estados Unidos.
Tudo isso levou a uma explosão de protestos ao redor do país. Isso preocupa o governo, que teme que o ativismo ambiental possa se transformar em uma base para uma oposição política mais geral. Então ele está lidando com a poluição de duas maneiras – através da supressão e da mitigação.
O governo prendeu ativistas ambientais e está planejando limitar o poder de abrangência judicial implementando um corpo aprovado pelo Estado que garante um monopólio sobre a aplicação de processos judiciais ligados a causas ambientais. Ao mesmo tempo, está injetando dinheiro para a limpeza do país. Acabam de anunciar que a China irá gastar US$ 275 bilhões (cerca de R$ 624 bilhões) nos próximos cinco anos para melhorar a qualidade do ar — valor equivalente a quase o PIB de Hong Kong, e duas vezes maior que o orçamento anual com defesa. É uma quantia massiva, mesmo para os padrões chineses.

Nanotecnologia: Brasileiro descobre como inibir a corrosão de metais

A nanotecnologia avança a passos largos e grandes empresas já estão de olho em inovações que saem das universidades. O químico Fernando Cotting, da USP, criou um revestimento inteligente feito com microcápsulas capazes de inibir a corrosão de metais quando colocadas em tintas. Sua pesquisa chamou tanta atenção que ganhou o Prêmio Petrobrás de Tecnologia.
O composto dessas microcápsulas de poliestireno tem cério (elemento metálico) e silanol, substância derivada do silício. A união desses componentes permite que o revestimento das estruturas metálicas adquira características de autorreparação. Uma das principais aplicações do inibidor é na proteção de dutos e tanques de armazenamento de petróleo.
As microcápsulas podem ser adicionadas à tinta durante sua fabricação ou serem misturadas antes da pintura. Quando a superfície metálica sofre algum tipo de impacto, as microcápsulas se rompem e a substância inibidora entra em ação.
Inibidores de corrosão já existem. Mas, muitas vezes, não são compatíveis com as tintas, o que prejudica seu desempenho e pode até estragar sua formulação. “A tecnologia mais usada hoje no Brasil coloca inibidores de corrosão diretamente na fórmula da tinta. O problema é que muitos desses inibidores reagem com os componentes da tinta”, afirma em entrevista a professora Idalina Vieira Aoki, Escola Politécnica (Poli), que orientou a pesquisa.
“Vi a necessidade de aumentar a vida útil das tintas, que por conta de falhas durante a sua aplicação ou até mesmo por conta de algum dano mecânico, como o impacto, levava ao início do processo de corrosão sobre o metal pintado”, afirma Cotting.
O encapsulamento é o grande diferencial da técnica de Cotting. Uma vez encapsulado, o inibidor de corrosão não entra em contato direto com a tinta, podendo ser incorporado na formulação sem grandes problemas. “A cápsula protege o composto de interagir com a tinta e abre apenas quando houver o defeito, a necessidade de combater a corrosão”, diz Idalina.
A eficiência não é a única vantagem das microcápsulas. “A vantagem destes compostos é que agem em sinergia e há uma concentração menor de cério, pouco abundante na natureza. Isso pode reduzir os custos de fabricação sem afetar a eficiência do produto”, diz Cotting.
O objetivo, agora, é desenvolver uma tinta que se autorrepare. “Isso significa que não apenas diminuirá a velocidade de corrosão, como é o caso do inibidor, mas cessará por completo o processo corrosivo sobre o metal, reconstituindo a camada de tinta”, afirma Cotting.
O método de encapsulamento abre um mundo de possibilidades de uso. Pode ser útil em tinta e resina epóxi, em algumas tintas de uso industrial e até na indústria automotiva, segundo Idalina. “Muitas empresas nos procuraram com o objetivo de investir neste projeto. No momento, estamos passando o processo para a escala industrial e acreditamos que dentro de oito meses o produto já esteja disponível no mercado”, diz Cotting.


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Uso prolongado de telefones celulares pode aumentar o risco de desenvolver câncer

Pesquisadores de Tel Aviv, Israel, provaram pela primeira vez a ligação entre o uso de telefones celulares e o câncer.
O estudo, conduzido por Yaniv Hamzany, da Universidade de Tel Aviv, oferece a primeira prova conclusiva de que o uso prolongado de telefones celulares pode aumentar o risco de desenvolver câncer.
De acordo com os pesquisadores, o aumento do uso de telefones celulares desencadeia preocupações crescentes sobre os efeitos nocivos da radiação em tecidos humanos localizados perto da orelha.
O estudo foi realizado por meio da análise da saliva de 20 pessoas. Cada uma delas disse que usa o celular, em média, oito horas por mês — um número baixo, segundo Dr. Hamzany.
Os pesquisadores compararam os dados obtidos a partir desse grupo de 20 pessoas com os de um grupo de controle composto por pacientes surdos, que não colocam o telefone celular no ouvido.
Os usuários de telefone celular apresentaram um aumento significativo na medição do estresse oxidativo nas glândulas salivares, que está associado a alterações celulares e genéticas que podem provocar o desenvolvimento de tumores.
Dr. Hamzany ressaltou que “isso sugere que há considerável estresse oxidativo sobre o tecido e as glândulas que ficam próximos ao telefone celular quando ele está em uso”.


domingo, 11 de agosto de 2013

Feliz Dia Dos Pais

Alto, baixo, moreno, magrelo, gordinho, careca ou cabeludo…o que importa é o que ele representa para você…

Tem pai que ama, mas nem sempre consegue demonstrar…
…tem aquele que brinca e nunca deixa de ser criança…
…tem aquele que é espelho…
…e o que aprende  com o filho…
Tem pai que prepara para o mundo…
…e pai que nunca acredita que o mundo esteja preparado…
Para todo super herói…
Que o Pai Celestial proteja todos os pais!
Um Feliz Dia Dos Pais…


Aviões-robô: o ‘entregador’ do futuro

O uso dos aviões-robô para fins não militares está mais próximo do que se imagina. Pequenas versões desses aviões controlados à distância podem revolucionar a forma como pedimos uma pizza, um remédio na farmácia ou enviamos uma correspondência.
No ano passado, uma startup chamada Tacocopter ficou famosa ao propor o uso de aviões-robô para entregar tacos através da coordenada do GPS do cliente. A princípio, a ideia foi alvo de piada pelos especialistas em tecnologia, mas logo começou a despertar o interesse de diversas empresas. A rede de pizzarias Domino’s, por exemplo, já adquiriu parte das ações. A empresa planeja criar o “Domicóptero”, um pequeno avião-robô capaz de entregar pizzas.
Na Grã-Bretanha, a rede de restaurantes Yo Sushi  usa uma “garçonete-robô”, chamada iTray, para servir seus clientes. No OppiKoppi Music Festival, que acontece nos dias oito e dez de agosto deste ano, na África do Sul, aviões-robô lançarão latas de cerveja de paraquedas para o público.
Apesar disso, as chances do uso de aviões-robô para tarefas triviais, como entregar pizza, são remotas devido ao alto custo. De acordo com uma análise da revista Economist, o custo para criar uma rede de entrega, com 150 aviões-robô seria de US$ 900 mil, comparado a US$ 1 milhão para fazer 2 km de rodovia.


terça-feira, 6 de agosto de 2013

Tecnologia de Gerenciamento de Provas: fim da “cola”

Alguns alunos podem até não gostar da novidade, mas estes também serão beneficiados com as vantagens do novo Sistema de Gestão de Provas (SGP). Criado pela Starline Tecnologia, empresa mineira de desenvolvimento de software, o programa utiliza as novas tecnologias a favor da educação. O SGP permite elaborar provas escolares e de concursos de forma inteligente, automatizada e personalizada, o que evita fraudes, falsificações e a famosa “cola” entre os alunos. O sistema revolucionou os métodos tradicionais de fazer provas e deverá beneficiar mais de 18 milestudantes de ensino médio, graduação e candidatos de concursos públicos.
Com o SGP, a elaboração das provas é feita pelos professores dentro da plataforma do próprio sistema, que pode ser realizado de forma online ou offline. Dessa forma, podem ser criados critérios de distinção entre as provas, como alterar a ordem das questões e das alternativas de acordo com os perfis dos alunos. Todas as páginas são identificadas com os dados de cada estudante, o que impossibilita a troca das folhas durante o exame. Nos casos de elaboração de provas para concursos ou Enem, o sistema também pode criar restrições de acessos às questões a cada professor, evitando que ocorram vazamentos.
Depois de corrigido, o material é disponibilizado em formato digital tanto para a instituição de ensino quanto para os alunos, que podem acessar pelo computador, tablet ou dispositivos móveis. Dessa forma, a coordenação pode ter maior controle sobre o conteúdo que é cobrado pelos professores que, por sua vez, terão de ter maior comprometimento com relação aos cronogramas, elaboração e revisão das provas. Além disso, o armazenamento digital evita atrasos, elimina os riscos de as provas serem extraviadas e servem de documento em casos de questionamentos internos ou jurídicos. “Com a redução do tempo gasto com esse processo, os professores poderão se dedicar a atividades mais relevantes com seus alunos”, explica a diretora de Operações da Starline, Priscilla Costa Fonseca. Esse tempo pode ser menor ainda com a aplicação de provas online, também auditável pelo SGP.
Além de baixo custo, o Sistema de Gestão de Provas traz benefícios imensuráveis para as instituições. Segundo o CEO da Starline, Paulo Gentil, hoje existem diversos recursos para inibir as técnicas utilizadas pelos alunos ou candidatos para burlar as provas. “Principalmente em aplicações de provas em grandes proporções, como em concursos públicos, é preciso ter um rigoroso padrão de gestão das provas, a fim de garantir a confidencialidade das questões, correções, resultados e, sobretudo, o conforto das instituições e alunos”, completa.
De acordo com Luiz Flávio F. B. Oliveira, coordenador de TI da PUC Minas Virtual, o sistema reduz a possibilidade de “cola” entre os alunos na medida em que gera provas individualizadas, modificando, por exemplo, a ordem das questões. Com o novo sistema de gestão, tanto o professor terá mais conforto e facilidade para gerir as provas, quanto o aluno terá mais garantia de um processo justo e eficaz. Desse modo, acredita-se que as provas possam deixar de ser um momento de pressão e desgaste para ambos os lados, e possa se tornar um mecanismo eficiente de avaliação, seleção e aprendizado.

Tecnologia: replays com imagens em 360º

Assistir a eventos esportivos na televisão pode se tornar uma experiência ainda mais interativa graças a uma nova tecnologia de replays. A empresa Replay Technologies começou a desenvolver um recurso que exibirá imagens em 360 graus em repetições dos principais lances das transmissões.
As primeiras avaliações destas exibições estão sendo feitas em jogos de baseball nos Estados Unidos. A companhia vem atuando nas partidas do popular time da cidade de Nova York, o New York Yankees, e os resultados conseguem ser bastante impressionantes.
Combinando imagens estáticas e dinâmicas, a tecnologia cria um recurso semelhante aos replays de jogos de videogame, por exemplo, ou ao popular Bullet Time de “Matrix”. Ou seja, é possível “pausar” um lance em torno de um jogador e girar a câmera em 360 graus, analisando tudo o que está em volta daquela jogada.
Além dos testes com o Yankees, no dia 24 de junho, a Replay Technologies assinou um contrato que levará os replays em 360 graus ao futebol americano. O Dallas Cowboys e também a rede de televisão NBC ganharão, na próxima temporada da NFL, as câmeras táticas que utilizam o padrão "freeD".
Para capturar as imagens, a Replay Technologies fez uma parceria com duas empresas, a Teledyne DALSA e a ThinkLogical, que construíram este sistema no estádio do Yankees como no do Dallas. No primeiro, foram usadas nove câmeras de quatro megapixels e alta velocidade. Agora, são 24, com capacidade de gravação de imagens em 4K.


sábado, 3 de agosto de 2013

¿ METEORO QUE EXTINGUIU OS DINOSSAUROS CAIU NO BRASIL?

Acumulam-se evidências de que a maior extinção em massa da história, ocorrida há 252,3 milhões de anos, ao fim do período Permiano, foi provocada por um impacto similar ao gerado por um meteoro que extinguiu os dinossauros há 66 milhões de anos. Não obstante, embora a causa tenha sido a mesma, os detalhes são significantemente diferentes, de acordo com Eric Tohver da Universidade do Oeste Australiano.
No ano passado o dr. Tohver e seus colegas acharam que tinham encontrado a cratera que indicava a localização do impacto que causou a extinção Permiana. Eles corrigiram a datação de um buraco que se estende pela fronteira dos estados de Mato Groso e Goiás, chamada de cratera Araguainha, para 254,7 milhões de anos, com uma margem de erro de mais ou menos 2,5 milhões de anos. Estimativas anteriores sugeriam que Araguainha tinha 10 milhões de anos a menos, mas o dr. Tohver a aproximou da data da extinção, a qual apresenta uma margem de erros de mais ou menos 200.000 anos.
Tudo estaria nos conformes, salvo pelo fato de que a maioria das pessoas acha que Araguainha é pequena demais para ser a culpada. Ela tem meros 40 km de extensão. A cratera Chicxulub no México, responsável pela extinção dos dinossauros, tem 180 km de diâmetro. O dr. Tohver, no entanto, tem uma resposta para essa crítica. O seu último estudo, publicado no periódico Paleogeography, Paleoclimatology, Paleoecology descreve as rochas da área em que se localiza Araguainha.
Ele e sua equipe descobriram que uma quantidade considerável dessas rochas é xisto betuminoso. Quaisquer hidrocarbonetos na cratera certamente teriam evaporado. E, o que é ainda mais intrigante, os pesquisadores calculam que o impacto teria gerado milhares de terremotos de magnitudes que alcançavam 9,9 (significantemente mais potentes que os terremotos registrados por sismólogos  contemporâneos) em uma área de centenas de quilômetros.
O resultado, acredita o dr. Tohver, teria sido um enorme lançamento de metano na atmosfera. Uma vez que o metano é um poderoso gás do efeito estufa, tal descarga teria resultado em um aquecimento global instantâneo, o que tornou as coisas quentes demais para boa parte da vida animal do planeta.

Voilà! Eis a mais nova explicação da extinção em massa.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Microsoft lança versão para smartphones com sistema Android

O Microsoft Office, muito conhecido pela tríade Word, Excel e PowerPoint, ganhou na última quarta-feira, nos EUA, uma versão para smartphones com sistema Android. O Office Mobile está orçado em cerca de R$ 230, valor que deverá ser pago anualmente, como uma assinatura. O serviço oferecido é igual ao iOS, lançado no mês passado. Apesar de serem grátis no Google Play, certas funções só se torna disponíveis para os assinantes do Office 365, serviço online para os que preferirem não ter mídias físicas.
Com o pacote, é possível abrir e editar documentos e salvá-los em nuvem. Os documentos podem ser abertos, também, em computadores tradicionais por meio do serviço SkyDrive. O aplicativo é totalmente voltado para o uso em aparelhos móveis, como celulares.
A assinatura do Office 365 Home Premium, custa R$ 18 ao mês, passando para R$ 179 por ano. O aplicativo estará disponível em breve para outros sistemas operacionais. O App receberá em breve uma versão compatível com tablets.

Spotify chega ao Brasil em setembro

 

Um dos líderes mundiais no mercado de streaming de música, o sueco Spotify vai iniciar suas atividades no Brasil no fim de setembro, segundo fontes ouvidas pela reportagem. A empresa já tem três funcionários no País e pretende formar equipe de pelo menos 15 pessoas até o primeiro semestre de 2013. A chegada da empresa dá força a um setor ainda incipiente por aqui: o de transmissão instantânea de músicas por assinatura pela internet.

Hoje, há vários sites brasileiros em que o usuário pode ouvir canções instantaneamente, sem a necessidade de download ou pagamento. Em muitos casos, os catálogos são limitados, não existe negociação de direitos autorais com as gravadoras e pouco se pode fazer além de escutar música. Serviços como o Spotify oferecem o oposto: milhões de músicas licenciadas, a possibilidade de criar playlists, alto nível de integração com redes sociais e versões feitas especialmente para web, smartphone e tablet.

Esses fatores, aliado ao baixo preço da assinatura, têm sido os responsáveis pela expansão mundial desse mercado - e a esperança da indústria fonográfica em relação ao fim da pirataria. O Spotify está presente em 28 países e tem 24 milhões de usuários, 6 milhões deles pagantes. O concorrente Deezer é usado por 10 milhões de pessoas (sendo 4 milhões assinantes).

No Brasil, porém, o Deezer chegou na frente. Em sete meses, viu a América Latina ocupar a segunda posição na adição de novos usuários, atrás apenas da França - onde a empresa foi fundada. "Os latino-americanos são os mais ativos no nosso serviço e compartilham muito nas redes sociais", diz Mathieu Le Roux, diretor-geral do Deezer para a América Latina.

Outro rival que o Spotify deve encontrar no País é o Rdio, criado pelos fundadores do Skype, e que estreou no mercado local inicialmente com o nome de Oi Rdio - uma parceria com a operadora de telefonia.

O Brasil já é o terceiro maior mercado da empresa, presente em 31 nações. A expansão global do serviço é "impressionante", segundo o diretor de parcerias estratégicas Scott Bagby. "De dezembro de 2012 para cá, nosso registro diário de usuários no mundo cresceu oito vezes".

Segundo a empresa de pesquisa comScore, o Deezer e o Rdio ocupam, respectivamente, a 19ª e a 29ª posição na lista dos sites de música mais visitados. Mas o ranking não considera os acessos por dispositivos móveis, de onde vêm 80% da audiência global do Rdio, por exemplo. O Spotify, que ainda não está disponível oficialmente no País, aparece em 162º lugar. Há usuários que conseguem driblar os limites territoriais, e não faltam tutoriais que ensinem isso na web.