O
uso dos aviões-robô para fins não militares está mais próximo do que se
imagina. Pequenas versões desses aviões controlados à distância podem
revolucionar a forma como pedimos uma pizza, um remédio na farmácia ou enviamos
uma correspondência.
No
ano passado, uma startup chamada Tacocopter ficou famosa ao propor o uso de
aviões-robô para entregar tacos através da coordenada do GPS do cliente. A
princípio, a ideia foi alvo de piada pelos especialistas em tecnologia, mas
logo começou a despertar o interesse de diversas empresas. A rede de pizzarias
Domino’s, por exemplo, já adquiriu parte das ações. A empresa planeja criar o
“Domicóptero”, um pequeno avião-robô capaz de entregar pizzas.
Na
Grã-Bretanha, a rede de restaurantes Yo Sushi
usa uma “garçonete-robô”, chamada iTray, para servir seus clientes. No OppiKoppi Music Festival, que acontece nos
dias oito e dez de agosto deste ano, na África do Sul, aviões-robô lançarão latas
de cerveja de paraquedas para o público.
Apesar
disso, as chances do uso de aviões-robô para tarefas triviais, como entregar
pizza, são remotas devido ao alto custo. De acordo com uma análise da revista
Economist, o custo para criar uma rede de entrega, com 150 aviões-robô seria de
US$ 900 mil, comparado a US$ 1 milhão para fazer 2 km de rodovia.
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