domingo, 31 de março de 2013

Carro dobrável: fim dos congestionamentos


Um projeto de uma empresa espanhola em parceria com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês) promete revolucionar o trânsito nos grandes centros urbanos.
A empresa desenvolveu um carro elétrico dobrável que reduz o tráfego e de quebra ajuda a diminuir as emissões de carbono. Quando dobrado, o carro elétrico ocupa um terço do espaço que um carro normal. Ou seja, em uma vaga onde caberia um automóvel convencional, cabem três carros dobráveis.
A empresa diz que o objetivo não é vender os carros dobráveis, mas sim estimular a população a alugá-los. O usuário pegaria o carro em um ponto e o deixaria no destino. “É como um táxi, só que dirigido pelo passageiro”, diz o dono da empresa. A ideia é conectar o carro dobrável à rede de transportes coletivos.
O projeto segue uma tendência que vem se tornando comum nas grandes cidades: o esquema de uso coletivo de carros. Segundo alguns especialistas, o mundo vem se conscientizando de que o sistema de transporte deve passar por uma reestruturação e que possuir um carro particular pode acabar gerando mais custos do que benefícios.

Aparelho subcutâneo de apenas14 milímetros analisa sangue e envia resultado via bluetooth


Cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne, Suíça, desenvolveram um minúsculo dispositivo subcutâneo capaz de analisar o sangue e enviar os resultados diretamente para o médico via celular.
O protótipo, de apenas 14 milímetros, é capaz de coletar cinco substâncias diferentes no sangue e pode ser inserido sob a pele por meio de uma seringa em locais como abdômen, pernas ou braços. Após coletar as informações, o protótipo envia os dados para o médico por meio da tecnologia bluetooth. Segundo os cientistas, é possível manter o dispositivo sob a pele por meses, antes de removê-lo ou substituí-lo.
Sandro Carrara, cientista que liderou a pesquisa, e sua equipe afirmam que o dispositivo será de grande ajuda para monitorar pacientes com diabetes ou colesterol alto. Além disso, o protótipo também pode ser usado para analisar o impacto de tratamentos como quimioterapia.
“Vai permitir o monitoramento direto e contínuo baseado na intolerância individual de cada paciente, e não em tabelas de idade e peso, ou exames de sangue semanais”, diz Giovanni de Micheli, professor que participou da pesquisa.
Até o momento, os cientistas testaram o protótipo em laboratório e animais. Os testes mostraram que o aparelho pode detectar de forma confiável os níveis de colesterol e glicose no sangue, além de outras substâncias que os médicos costumam tentar encontrar em exames.
A expectativa é que dentro de quatro anos o dispositivo esteja disponível para o público. Os resultados da pesquisa serão apresentados na conferência sobre eletrônicos Design, Automação e Teste na Europa (Date).

Depois do 3D, vem aí o 4K


Um novo padrão de televisão chamado Ultra HD tem uma definição quatro vezes maior que as melhores TVs de HD de hoje em dia, mas gerar conteúdo para esse novo formato apresenta desafios técnicos extremos. E, de todo modo, alguém precisa de mais definição?
Agora que o interesse por televisões 3D amainou, as empresas de eletrônicos estão ansiosas para encontrar outro produto arrasa-quarteirão que fará o consumidor gastar suas economias. O avanço que a maioria delas acredita que poderá realizar essa façanha é uma tecnologia de exibição conhecida como Ultra Alta Definição, que oferece quatro vezes a resolução dos mais avançados aparelhos de TV HD “1080p” de hoje em dia. Sem dúvida, o Ultra HD gera imagens impressionantes – ao menos quando o conteúdo foi gerado no novo formato de vídeo 4K.
Infelizmente, apenas um punhado de longas-metragens (que incluem “O Incrível Homem Aranha”, “Promotheus” e “O Hobbit”) foi filmado em câmeras capazes de registrar imagens em 4K.
O 4K terá o mesmo destino do 3D? Ainda é cedo para dizer. Mas a televisão 4K – muito mais do que o cinema 4K – enfrentará grandes obstáculos. Assim como a televisão 3D, o novo formato de televisão 4K é pautado por Hollywood. O formato digital de widescreen existente usado em cinemas tem 1.998 pixels de largura e 1.080 pixels de altura. O padrão de filme 4K tem o dobro dessa definição, tanto horizontal, quanto verticalmente – isto é, 3.996 pixels para as laterais e 2.160 para a dimensão vertical, o que lhe dá, ao todo, uma definição quatro vezes maior.
A título de comparação, o formato 4K usado em televisores é um pouco mais estreito, com 3.840 pixels na horizontal e 2.160 pixels na vertical. A largura da tela foi reduzida para manter a razão 16:9 da HDTV, com sua relação de 1.920 por 1.080 pixels. Isso faz com que seja possível exibir conteúdo de vídeo já existente que foi “promovido” para o formato Ultra HD sem a necessidade de faixas pretas nas extremidades da tela.
No entanto, quem precisa realmente de uma televisão 4K? Mesmo a resolução de um aparelho HDTV com 1.080 linhas escaneadas progressivamente (isto é, de cima a baixo continuamente) é desperdiçada para a grande maioria dos usuários, que costuma sentar longe demais da televisão para conseguir notar todos os detalhes que a tela exibe.
Fonte-opinião

quarta-feira, 27 de março de 2013

Obesidade: R$ 116 milhões


Na última semana, foi divulgado que o Sistema Único de Saúde (SUS) chega a gastar R$ 116 milhões com uma doença que nos últimos anos alcança mais vítimas: a obesidade. A pesquisa é da Universidade de Brasília (UnB) que analisou os atendimentos na média e alta complexidade e também os tratamentos feitos na rede pública por causa da obesidade e de outras doenças relacionadas a ela.
No sentido de aperfeiçoar o tratamento de pessoas obesas, o Ministério da Saúde lançou a Linha de Cuidados Prioritários do Sobrepeso e da Obesidade no SUS. Por meio das Portarias 424 e 425/2013, está prevista a prevenção feita pela Atenção Básica – com atendimento psicológico - e novas regras para procedimentos cirúrgicos e pós-cirúrgicos – o SUS dará cobertura para mais uma cirurgia plástica reconstrutiva, serão agora cinco tipos de cirurgias.

Na nova Portaria há a redução da idade mínima (de 18 para 16 anos) e máxima para cirurgias. A avaliação clínica é que vai determinar se o paciente pode ou não se submeter à cirurgia. A portaria também prevê incremento no valor pago em cinco exames ambulatoriais pré-operatórios; o reajuste médio em 20% das técnicas de cirurgia bariátrica na tabela do SUS; e o incremento financeiro, o SUS passa a autorizar a realização da técnica Gastrectomia Vertical em Manga (Sleeve) - agora estão autorizadas quatros técnicas de cirurgia bariátrica.
A obesidade é uma doença causada por altos índices de gorduras e açucares no sangue. Para evitá-la, é preciso incentivar a população a fazer atividades físicas, principalmente nas escolas.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) alerta os gestores para a importância do tema, tendo em vista que atualmente, o perfil epidemiológico é o de morte por doenças crônicas não transmissíveis.
O excesso de peso favorece a morte por outras doenças crônicas como problemas cardíacos, diabetes, entre outras. Prevenir e educar a população para que tenha bons hábitos alimentares e fomentar a atividade física deve ser pauta da agenda de saúde dos Municípios.

sábado, 23 de março de 2013

Estudo liga 180.000 mortes que ocorreram em 2010 ao consumo de bebidas açucaradas


Pesquisadores da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, concluíram que o consumo de refrigerantes e outras bebidas industrializadas que contêm adição de açúcar está ligado a 180.000 mortes no mundo em 2010, sendo que a maior parte desses óbitos aconteceu em países de baixa ou média renda.
Esses achados foram apresentados nesta terça-feira em Nova Orleans, durante um encontro da Associação Americana do Coração.
Segundo Gitanjali Singh, coordenadora do estudo que levou a essas conclusões, esses dados são surpreendentes, já que “muitas vezes nós associamos o problema do consumo exagerado de refrigerantes somente a países mais ricos”, disse.
Para ela, sua pesquisa reforça a necessidade de políticas públicas que busquem reduzir o consumo de bebidas industrializadas açucaradas.
 Em Nova York, por exemplo, foi aprovada uma medida que proibiria a venda de bebidas como refrigerantes, chás e energéticos em embalagens acima de 470 mililitros em lojas, bares, cinemas e casas de shows. Porém, antes de entrar em vigor, a decisão foi derrubada por um juiz da Suprema Corte, que considerou a lei arbitrária, já que a proibição valeria apenas para algumas bebidas.
Durante a apresentação de seu estudo, Singh afirmou, porém, que o fato de milhares de mortes estarem associadas ao consumo de bebidas industrializadas açucaradas não significa que os produtos provoquem diretamente esses óbitos. O que existe é uma relação entre o hábito e uma maior prevalência de mortes causadas por doenças como as cardíacas, o diabetes e alguns tipos de câncer. Ou seja, o consumo desses produtos pode vir junto com outros fatores que elevam o risco desses problemas.
Mesmo assim, Singh acredita que é possível estimar o número de mortes ligadas às bebidas.
A pesquisa da Harvard levou em consideração levantamentos nutricionais feitos ao redor do mundo e também as características de consumo de refrigerantes e outras bebidas açucaradas em vários países.
Os autores concluíram que, em 2010, 180.000 mortes no mundo são atribuíveis ao consumo dessas bebidas, sendo que 130.000 foram causadas pelo diabetes, 45.000 por doenças cardíacas e 4.600 por diferentes tipos de câncer.
Outro lado — Em nota, a Associação Americana de Bebidas (ABA, sigla em inglês) considerou que o estudo "é mais sensacionalista do que científico". "De maneira alguma a pesquisa mostra que consumir bebidas açucaradas provoca doenças como as cardiovasculares, diabetes ou câncer, que foram as verdadeiras causas das mortes dos participantes do estudo. Os pesquisadores deram um grande salto quando eles fizeram, de forma errada e ilógica, esse cálculo."

quinta-feira, 21 de março de 2013

Pterossauro Brasileiro é o terceiro maior réptil voador


Paleontólogos do Museu Nacional da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) acabam de tornar o céu pré-histórico do Brasil um lugar bem menos seguro ao anunciar a descoberta de um réptil voador que, de uma ponta à outra das asas, pode ter medido 8,5 metros.
A criatura parece pertencer a uma espécie já conhecida de pterossauro, como são designados esses animais, mas nenhum bicho do grupo descoberto até hoje no Brasil chegou perto desse tamanho. Trata-se do terceiro maior pterossauro do planeta, sobrepujado apenas por duas outras espécies, uma norte-americana e outra europeia, que empatam com cerca de 10 m de envergadura.
Detalhes do achado, anunciado na manhã de ontem, estão em um artigo na revista "Anais da Academia Brasileira de Ciências".

Os pesquisadores analisaram fósseis de três indivíduos, todos da chapada do Araripe, região nordestina que é um dos locais do mundo mais ricos em vestígios de pterossauros, alguns excepcionalmente bem preservados, com tecidos moles, como músculos e vasos sanguíneos.
Do trio, o animal mais avantajado é o que teve mais material ósseo preservado: parte do crânio, vértebras, pelve e pedaços de ambas as asas. Segundo os pesquisadores, o bicho pertencia à espécie Tropeognathus mesembrinus. Provavelmente era um devorador de peixes, alimento abundante no ambiente costeiro que predominava no Araripe à época.
Alexander Kellner, paleontólogo que coordenou a pesquisa, destaca que o novo espécime contraria a ideia de que certos grupos de pterossauro não teriam o potencial evolutivo de alcançar dimensões gigantes, ou que esse gigantismo só apareceu pouco antes da queda de um meteorito que os fez desaparecer há 65 milhões de anos.
"De repente, você tem um animal de 110 milhões de anos que já chegava a esse tamanho", afirma Kellner. "As pessoas falavam em limite de envergadura para esse tipo de pterossauro, mas sempre pode aparecer um maior."
Como nenhum bicho voador moderno chega perto desses monstros em tamanho, há debate sobre como eles se mantinham no ar. Alguns os veem como planadores, sem vocação para o voo "real".
Para Kellner, embora as aves modernas com as maiores asas, os albatrozes, tenham envergadura de apenas 3,5 m, é possível fazer uma analogia entre eles e os megapterossauros. "Um albatroz pode ficar quilômetros sem bater as asas, mas, quando precisa, ele as bate."
A pesquisa teve apoio da Faperj, fundação estadual de amparo à pesquisa do Rio. Cientistas de universidades do Ceará e de Pernambuco também assinam o estudo.
As peças ficam em exposição no Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, no Rio, a partir de amanhã.


quarta-feira, 20 de março de 2013

Tráfico de pessoas: congresso quer lei mais rigorosa


Juristas e integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, da Câmara dos Deputados, apontam uma legislação mais detalhada e rigorosa como a melhor forma de combater o tráfico de pessoas, principalmente a prostituição internacional. Em um mês, parlamentares apresentarão um relatório parcial com sugestões de mudanças legislativas. Eles querem ainda um maior envolvimento da Polícia Federal nas ações contra esse tipo de crime.
Letícia Peres Mourão, acabou morta em 2008, aos 31 anos, por ter denunciado o cafetão à polícia. Letícia era obrigada a fazer até 40 programas sexuais por dia, na Espanha.
Integrantes da comissão estiveram com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, há duas semanas, quando acertaram a entrega do relatório e pediram o reforço da PF. Além da exportação de brasileiros e brasileiras para a Europa, os membros da CPI se preocupam com a prostituição interna, em especial na área sob a influência das obras de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, próximo a Altamira, no Pará.
Fonte - correio

terça-feira, 19 de março de 2013

Enem 2012: estudante escreve receita de miojo na redação e recebe nota 560


O que culinária tem a ver com movimentos imigratórios para o Brasil no século XXI, tema da redação da última edição do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem)? À primeira vista, nada. No entanto, dois corretores da prova entenderam como “adequada” a abordagem temática por parte de um candidato que descreveu como preparar um Miojo no meio de seu texto. Enquanto estudantes tiraram nota 1000 cometendo erros como “trousse”, “enchergar” e “rasoavel”, como mostrou O GLOBO na segunda-feira, o candidato que agiu com deboche ficou com 560 pontos.
Nos dois primeiros parágrafos, o vestibulando chega a comentar a questão da imigração. Mas, no parágrafo seguinte, o candidato descreve o modo de preparo do macarrão instantâneo:
“Para não ficar muito cansativo, vou agora ensinar a fazer um belo miojo, ferva trezentos ml’s de água em uma panela, quando estiver fervendo, coloque o miojo, espere cozinhar por três minutos, retire o miojo do fogão, misture bem e sirva”.
Como se nada tivesse acontecido, o candidato retoma o tema da imigração no parágrafo seguinte e conclui que “uma boa solução para o problema o governo brasileiro já está fazendo, que é acolher os imigrantes e dar a eles uma boa oportunidade de melhorarem suas vidas”. Das 24 linhas da redação, quatro foram reservadas apenas para descrever o modo de preparo da massa.
Embora haja critérios para se tirar nota zero na redação no Guia do Participante, como a fuga total do tema e impropérios ou atos propositais de anulação, o vestibulando em questão tirou 560 em 1000.
O candidato recebeu 120/200 (60%) na competência 2 da correção, em que são avaliadas a compreensão da proposta da redação e a aplicação de conhecimentos para o desenvolvimento do tema. Pela nota, o Ministério da Educação (MEC) entende que o estudante abordou o tema de forma “adequada”, embora “previsível” e com “argumentos superficiais”. Na competência 3, na qual é avaliada a coerência dos argumentos, o candidato recebeu 100/200 (50%).
Em nota, o MEC afirmou que “a presença de uma receita no texto do participante foi detectada pelos corretores e considerada inoportuna e inadequada, provocando forte penalização especialmente nas competências 3 e 4”. O órgão entende que o aluno não fugiu do tema nem teve a intenção de anular a redação, pois não feriu os direitos humanos e não usou palavras ofensivas.
Entretanto, os critérios de avaliação das redações do Enem estão longe de serem consensuais. O GLOBO mostrou ontem que redações nota 1000 (máxima) da edição de 2012 continham erros graves de grafia e concordância. Para o coordenador de Língua Portuguesa e Redação do Colégio pH, Filipe Couto, os critérios de correção não são claros.
- O edital do Enem diz uma coisa e a banca faz outra. Para ele tirar 120 na competência 2, é como se não tivesse se desviado do tema e o abordasse adequadamente, mas não foi o que aconteceu - afirmou Couto.
Já para um dos coordenadores da banca de redação do Enem, que pediu para não ser identificado, não haveria como saber se o candidato colocou a receita para ganhar linhas, testar a correção ou debochar. No entanto, segundo ela, a orientação dada aos corretores é levar ao máximo em consideração a parte onde o aluno se atém ao tema, diminuindo a pontuação em outras competências se for o caso.
- Na parte em que ele escreveu sobre o tema, ele se saiu bem. A orientação é considerar o que for possível. Desse modo, ele conseguiu metade da nota - afirmou a corretora.
Mas o raciocínio não é tão claro para quem orienta candidatos do Enem nas salas de aula. De acordo com o professor de redação do curso Pensi e da Escola Modelar Cambaúba, Raphael Torres, o candidato cometeu erros graves ao usar a primeira pessoa do singular e verbos no imperativo. E concluiu:
- A partir do momento em que se escolhe falar de Miojo, o candidato quebra a estrutura dissertativa pedida no edital. Mas a banca não enxerga isso como impropério. Ela pega as próprias brechas que fez com o Guia do Participante para legitimar a nota que deu. Ele deveria tirar uma pontuação muito mais baixa do que 560 - argumentou.
Fonte - oglobo




GOOGLE PAGARÁ UMA MULTA DE 7 MILHÕES DE DÓLARES


O Google chegou nesta terça-feira (12) a um acordo com 38 dos 50 estados dos Estados Unidos, entre eles Nova York, pelo qual pagará uma multa de US$ 7 milhões por ter invadido a privacidade dos cidadãos na coleta de dados para o recurso Street View.
A empresa se comprometeu a proteger e destruir a informação reunida de forma incorreta entre 2008 e março de 2010, quando fez fotografias no país para elaborar seu serviço de mapeamento virtual, segundo detalhou a Procuradoria Geral do estado de Nova York.
Durante o processo, a gigante da tecnologia reuniu dados através de redes wi-fi não desprotegidas dos cidadãos e armazenou informação confidencial sem o consentimento dos usuários, como e-mails, mensagens de texto, senhas e históricos da internet.
Segundo o Google, as informações foram colhidas para seus serviços de geolocalização, sem saber que esses dados confidenciais também estavam sendo recolhidos.
Assim, o gigante da internet se comprometeu a que estes dados coletados em EUA, em outra partes do mundo também colheu dados similares, serão destruídos e não serão utilizados nem compartilhados com terceiros.
"Os consumidores têm direito a proteger sua informação pessoal, vital e financeira de uso indevido e indesejado de empresas como o Google", disse o procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman.
No acordo com 38 estados, o Google se comprometeu a iniciar um programa de formação sobre privacidade e confidencialidade para seus funcionários, e a lançar uma campanha para educar os consumidores na proteção de sua informação pessoal.
Essa campanha incluirá, por exemplo, a divulgação de um vídeo que ensinará os usuários a codificar suas redes sem fio para torná-las mais seguras.
Dos US$ 7 milhões que o Google pagará aos estados envolvidos, entre os quais também estão Califórnia, Washington, Texas e Colorado, Nova York receberá aproximadamente US$ 92 mil, segundo apontou Schneiderman.
O procurador-geral de Connecticut, George Jepsen, também afirmou em comunicado que a importância desse acordo vai além das condições financeiras já que "assegura que o Google não vai usar táticas semelhantes no futuro para coletar informação".

segunda-feira, 18 de março de 2013

Alcoolismo atinge mais de 5 milhões de pessoas no Brasil


 Histórico de consumo abusivo de álcool, síndrome de abstinência e manutenção do uso, mesmo com problemas físicos e sociais relacionados, é o tripé que caracteriza a dependência em álcool, segundo a psiquiatra Ana Cecília Marques, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O tratamento da doença, que atinge cerca de 5,8 milhões de pessoas no país, segundo o Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil, de 2005, não é fácil: dura pelo menos um ano e meio em sua fase mais intensiva e tem índice de recaída de cerca de 50% nos primeiros 12 meses.
"Ele precisa preencher os três critérios. Um só não basta para se considerar dependente", destaca a psiquiatra. Ela explica que o consumo contínuo e abusivo leva a uma tolerância cada vez maior do usuário à bebida. "O corpo acostuma-se com o [álcool]. Ele resiste mais e, para obter o efeito que tinha no começo com uma lata de cerveja, precisará tomar cinco". A falta do álcool provoca uma série de sintomas graves, como elevação da pressão arterial, tremores, enjoo, vômito e, em alguns pacientes, até mesmo convulsão. Esse é o quadro da síndrome de abstinência.
O terceiro critério para caracterização da dependência alcoólica está ligado aos problemas de relacionamento e de saúde provocados pelo consumo abusivo. "O indivíduo tem problemas no trabalho por causa da bebida. Ele perde o dia de trabalho, mas, mesmo assim, bebe de novo". A professora destaca que, além da questão profissional, devem ser considerados diversos aspectos da vida do paciente, como problemas familiares, afetivos, econômicos, entre outros.
Em relação às outras drogas, a psiquiatra informou que o tratamento da dependência de álcool se diferencia principalmente na primeira fase, que dura em média dois meses. "Cada substância tem uma forma de atuar no cérebro, portanto, vai exigir, principalmente na primeira fase do tratamento, diferentes procedimentos farmacológicos para que a gente consiga promover a estabilização do paciente", explica.
De acordo com a médica, o álcool se enquadra na categoria de substâncias psicotrópicas depressoras, juntamente com os inalantes, o clorofórmio, o éter e os calmantes. Há também as drogas estimulantes, como a cocaína, a cafeína e a nicotina, e as perturbadoras do sistema nervoso central, como a maconha e o LSD.
"Na segunda e terceira fases, o tratamento entra em uma etapa mais semelhante, que é quando você vai se aprofundar no diagnóstico e preparar o individuo para não ter recaída", acrescenta.
A segunda fase do tratamento, a chamada estabilização, quando se trabalha a prevenção da recaída, dura, em média, de oito a dez meses. Nessa etapa, são percebidas e tratadas às doenças correlatas adquiridas pelo consumo do álcool e, então, o paciente é preparado para readquirir o controle sobre droga. "A dependência é a doença da perda do controle sobre o consumo de determinada substância. [É feito um trabalho] para que ele volte a se controlar, a entender esse processo e readquirir a autonomia. Não é mais a droga que manda nele".
A psiquiatra destaca que, nesse processo, a recaída é entendida como algo normal e que não invalida o tratamento. "Ele pode ter uma recaída e não é que o tratamento não esteja no caminho certo ou que ele não queira se tratar. Faz parte da doença, é um episódio de agudização dessa doença crônica que é a dependência do álcool. Faz parte recair", esclarece.
Na terceira etapa, que dura cerca de seis meses, ocorre o "desmame da tutela do tratamento". "Ele está manejando essa nova autonomia. Ele volta para as avaliações com menos frequência". Por fim, o paciente passa a ir ao médico com maiores intervalos entre as consultas. "Ele segue em tratamento como qualquer indivíduo que tem doença crônica. Pelo menos uma vez por ano, ele passa pelo médico. A bem da verdade, [no tratamento dessas] doenças crônicas, a gente não dá alta".
Levantamento feito em 2005 pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), da Unifesp, e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), mostra que o uso do álcool prevalece entre os homens em todas as faixas etárias. Mais de 80% deles declararam fazer uso de álcool. Entre as mulheres, o percentual cai para 68,3%.
No que diz respeito à dependência, eles também estão na frente. O índice de dependentes do sexo masculino (19,5%) é quase três vezes o do sexo feminino (6,9%). A faixa etária de 18 a 24 anos, por sua vez, apresenta os maiores índices, com 27,4% de dependentes entre os homens e 12,1% entre as mulheres.
Fonte-agenciabrasil

Leasing: consumidor pode retomar valores pagos


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou tese que favorece os optantes pelo sistema de leasing - quando o consumidor escolhe por alugar determinado produto com opção de compra ao final. Segundo o tribunal, nos casos em que o consumidor não conseguir pagar as parcelas e o bem for tomado pela empresa, parte do dinheiro pode ser-lhe devolvido.
No sistema de leasing, a empresa financeira compra o bem que será usado pelo cliente em determinado período de tempo. No final do contrato, o consumidor pode devolver ou comprar esse bem. Para fechar o contrato, a empresa financeira exige que o cliente pague um valor residual como forma de garantia. Esse valor pode ser pago no início do contrato, diluído nas parcelas ou no final.
Segundo entendimento do STJ, é justamente esse valor residual que pode ser devolvido. A corte analisou o recurso de um escritório de advocacia contra a empresa financeira Safra Leasing. Os advogados pediam a devolução da quantia residual que pagaram antecipadamente no leasing de equipamentos de informática. Como não conseguiram honrar as parcelas, os equipamentos ficaram com a Safra Leasing.
O STJ condicionou a devolução do dinheiro a regras específicas. A medida só será adotada quando, somados, o valor da venda do bem e o valor residual já quitado ultrapassarem o valor residual total estipulado em contrato. O STJ ainda entendeu que a quantia devolvida ao consumidor pode ter descontos de outras despesas ou encargos previstos no contrato.
Para o autor da tese vencedora, ministro Ricardo Villas Boas Cuêva, a decisão mantém o equilíbrio econômico-financeiro entre as partes. “Tudo a bem da construção de uma sociedade em que vigore a livre iniciativa, mas com justiça social’, argumentou.
O julgamento ocorreu no final de fevereiro, mas a decisão foi divulgada apenas na sexta-feira (15) pelo STJ.
A tese foi firmada pela Segunda Seção, a mais alta instância para solução de conflitos privados que não tenham relação com a Constituição Federal. O caso é considerado um recurso repetitivo - todos os processos sobre o mesmo tema ficam paralisados em instâncias inferiores aguardando a decisão do STJ. Agora, o entendimento da corte superior pode ser seguido pelos demais magistrados e tribunais.

Nanotecnologia: mais investimentos do governo


Representantes do Comitê Interministerial de Nanotecnologia (CIN) se reuniram, no dia 12, em Brasília (DF), para discutir ações que possam colocar a área dentro da pauta de investimentos públicos.
O encontro foi presidido pelo secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Alvaro Prata. Um dos principais tópicos debatidos foi a necessidade de regulamentação para o setor que deverá ajudar em assuntos associados a normas técnicas e melhores práticas.
Além de regulamentar a nanotecnologia, os integrantes do CIN conversaram sobre a necessidade de crescimento do aporte financeiro para a área. Como o tema está presente em diversas pastas do executivo, existe a possibilidade de haver duplicidade de ações.
Para evitar superposição entre as demandas, o coordenador-geral de Micro e Nanotecnologia do MCTI, Flávio Plentz, sugeriu o lançamento de chamadas públicas em parceria. Outra ação defendida pelo dirigente é que cada instituição faça um levantamento das demandas para que o grupo desenvolva um estudo minucioso sobre o tema, podendo dessa forma direcionar melhor os investimentos.
Simultaneamente aos debates, o comitê trabalha para concluir o documento da Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN). O documento, que em breve estará disponível, servirá de guia para ações governamentais.
Fonte-agenciagestao

terça-feira, 12 de março de 2013

Mapeamento cerebral?


Ao definir que os Estados Unidos têm a meta de mapear o cérebro humano ativo, o presidente Obama pode ter escolhido um desafio ainda mais difícil do que encerrar a guerra no Afeganistão.
Em mais de um século de pesquisas sobre as células interligadas que compõem o cérebro, conhecidas como neurônios, cientistas reconhecem que estão apenas começando a arranhar a superfície de um desafio que será muito mais complexo do que o sequenciamento do genoma humano.
A administração Obama em breve irá anunciar a intenção de juntar as peças --e as verbas-- para um projeto de pesquisa, previsto para durar uma década, que terá a meta de montar um mapa abrangente da atividade cerebral.
Antes de os cientistas poderem começar a traçar o mapa da atividade cerebral, eles precisam desenvolver as ferramentas para o estudo do cérebro. E, antes de desenvolverem ferramentas que funcionem com humanos, precisam conseguir fazê-lo com espécies mais simples --supondo que aquilo que aprenderem poderá ser aplicado a humanos.
Além dos desafios tecnológicos, há questões que envolvem o armazenamento das informações colhidas por pesquisadores e questões éticas sobre o que poderá ser feito com os dados.
Muitos neurocientistas são céticos quanto às possibilidades de êxito de um esforço para abrir a chave dos enigmas do cérebro.
"Acredito que o paradigma científico subjacente a esse projeto de mapeamento é desatualizado, na melhor das hipóteses. Na pior, é simplesmente equivocado", disse Donald G. Stein, neurologista da Escola de Medicina da Universidade Emory, em Atlanta. "A busca por um mapa de caminhos neurais estáveis que possam representar funções cerebrais é inútil."
A meta das pesquisas com animais é obter amostras de aproximadamente mil neurônios simultaneamente. O cérebro humano possui entre 85 bilhões e 100 bilhões de neurônios. "Precisamos desenvolver novas técnicas, algumas delas a partir do zero", disse Rafael Yuste, neurocientista da Universidade Columbia, em Nova York, pioneiro no uso de lasers para medir a atividade de neurônios no córtex de camundongos.
Um artigo publicado no ano passado no periódico "Neuron" descreveu um caminho possível para o mapeamento do cérebro humano ativo. Assinado por seis cientistas destacados, o artigo propõe que o projeto comece com espécies cujos cérebros tenham um número muito pequeno de neurônios, passando em seguida para animais progressivamente mais complexos.
Os cientistas citaram o verme C. elegans, que até hoje é o único animal do qual existe um mapa estático completo, ou "connectome". Esse verme possui apenas 302 neurônios com 7.000 conexões. Os autores propõem estudar a seguir a mosca drosófila, que possui 135 mil neurônios, o peixe-zebra, com aproximadamente 1 milhão de neurônios, o camundongo e o musaranho-pigmeu, o menor mamífero conhecido, cujo córtex é composto de aproximadamente 1 milhão de neurônios.
Mas o salto para o cérebro humano é tão enorme que o neurocientista Terry Sejnowski, do Instituto Salk, descreveu o desafio como "a marcha de 1 milhão de neurônios".
Os pesquisadores já propuseram várias tecnologias que podem ser aplicadas, mas muitas delas ainda são protótipos ou apenas especulativas. Algumas, como os nanorrobôs que estão sendo projetados em lugares como o laboratório do Instituto Wyss da Universidade Harvard, aparentam ter saído diretamente da ficção.
As tecnologias empregadas hoje para mapear a atividade cerebral em alta resolução exigem a abertura do crânio, limitando drasticamente o que é possível fazer.
Os cientistas reconhecem o desafio de capturar a quantidade de informação gerada por neurônios. Num encontro em janeiro, cientistas concluíram que seriam necessários três petabytes de capacidade de armazenamento para a informação gerada por apenas 1 milhão de neurônios em um ano.
O Grande Colisor de Hádrons, em Genebra, gera cerca de dez petabytes de dados anualmente.
Se o cérebro contém 100 bilhões de neurônios, isso significa que o cérebro completo gera cerca de 300 mil petabytes de dados a cada ano.

segunda-feira, 11 de março de 2013

PARABÉNS RECIFE


Ritmos intensos e contagiantes, que vão do frevo ao maracatu. Do carnaval ao rock. Da coloração vasta dos seus manguezais, ao azul do seu mar. Isso, sem falar nos seus variados sabores e aromas. É, Recife, tu és contagiante e por isso, a cada ano, ficamos cada vez mais apaixonados.
Parabéns, Recife aos 476 anos


Ameaça mundial: antibióticos estão perdendo a eficácia contra bactérias cada vez mais resistentes

Bactérias com potencial para causar graves infecções estão ficando cada vez mais resistentes a antibióticos. Segundo a comunidade médica mundial, a situação representa “uma ameaça catastrófica para a população e pede ação mundial urgente”.
De acordo com o médico britânico Dame Sally Davies, se duras medidas não forem tomadas para restringir o uso de antibióticos “vamos nos encontrar em um sistema de saúde não muito diferente do início do século xix”.
Enquanto a eficácia dos antibióticos diminui, surgem novas espécies mais resistentes de antigas bactérias, como a Klebsiella, causadora da pneumonia. Bactérias encontradas no intestino, especialmente perigosas para idosos e pessoas frágeis, também estão ganhando resistência aos medicamentos.
Nas décadas seguintes à invenção da penicilina, empresas farmacêuticas desenvolveram uma vasta gama de medicamentos. Porém, desde 1987, não há mais classes de drogas descobertas.
A Associação da Indústria Britânica diz que a preocupação tem fundamento e que “a resistência das bactérias é um problema sério e crescente” para o mundo. Stephen Whitehead, chefe executivo da organização, diz que o problema é grave, mas ressalta que as empresas farmacêuticas estão investindo em pesquisas para solucionar a situação. “Há empresas farmacêuticas ativamente envolvidas em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos. Mas ainda há muito a ser feito”, diz Whitehead.

domingo, 10 de março de 2013

Novo tratamento no combater a anorexia


No Canadá, um novo tratamento contra a anorexia nervosa promete oferecer uma alternativa a pacientes que já estavam perdendo as esperanças. O tratamento consiste em implantar um marca-passo cerebral que envia impulsos elétricos a regiões do cérebro responsáveis pelo prazer e pela ansiedade.
O dispositivo foi testado com sucesso em seis voluntárias, com idade entre 24 e 57 anos, que apresentavam a forma crônica da anorexia. Cinco delas já haviam sido internadas em decorrência da doença e quatro já precisaram ser alimentadas por sondas no hospital.
O marca-passo cerebral é controlado por um aparelho emissor de pulsos elétricos direcionados à uma região próxima ao corpo caloso. Segundo o médico Andres Lozano, que liderou a pesquisa, a estimulação afetou regiões ligadas à ansiedade e ao humor e contribuiu para o controle de sintomas em mais da metade das voluntárias.
Após receber o dispositivo, as pacientes foram acompanhadas por nove meses. Nas primeiras semanas após a cirurgia, todas apresentaram perda de peso, mas, a partir do terceiro mês, começaram a apresentar um aumento significativo de peso. Os médicos também notaram melhora dos níveis de ansiedade na maioria delas.
De acordo com o psiquiatra Táki Cordás, do Hospital das Clínicas de São Paulo, metade das pessoas com anorexia não responde aos tratamentos, que combinam terapia, orientação nutricional e drogas psiquiátricas. Para Cordás, apesar de experimental e de não excluir o uso dos remédios, a técnica em teste no Canadá merece atenção. “Reduzir a ansiedade faz o paciente ganhar peso mais rápido”, diz o psiquiatra.
Fonte - opinião

sexta-feira, 8 de março de 2013

Celulares podem auxiliar na previsão do tempo


A previsão do tempo requer uma enorme quantidade de dados, muitas vezes reunidos por meio de alta tecnologia, como satélites e radares, ou através da tecnologia básica, como os medidores de chuva, que nada mais são que tubos com funis fixados em lugares altos como telhados.
Porém, Aart Overeem, do Instituto Real de Meteorologia da Holanda, calcula juntamente com sua equipe novas maneiras de prever o tempo. A ideia é oferecer uma cobertura ampla com detalhes precisos, utilizando algo que atualmente é onipresente: sinais de telefonia móvel.
O esquema parte do princípio de que a chuva dificulta a viagem pela atmosfera de certos tipos de ondas magnéticas. Ao medir o coeficiente dessa tensão você tem uma plena ideia da probabilidade de chuva. Embora a ideia em si não seja nova, Overeem e sua equipe vêm aplicando com sucesso a técnica em um país inteiro, como relatou a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.
Usando dados de cerca de 2.400 ligações entre estações pertencentes à T-Mobile, uma das três operadoras da Holanda, eles foram capazes de gerar um mapa de chuva de todo o país atualizado a cada 15 minutos.
A tecnologia é simples e prática, mas não é infalível. Neve e chuvas de granizo são mais difíceis de serem detectadas pelas ondas magnéticas. Além disso, existe o fato de que a telefonia móvel é mais presente em áreas urbanas, lugares que já contam com aparelhos eficazes de previsão do tempo. Longe dos centros urbanos a cobertura é notavelmente menos precisa.

A criação de mais um ministério é aprovada pelo Senado


O Senado aprovou nesta quinta-feira, 7, a criação de mais um ministério. Será a 39ª pasta do governo Dilma Rousseff.
Segundo a revista Veja, a Secretaria de Micro e Pequena Empresa, que tem status de ministério, deve funcionar como uma espécie de moeda de troca para o ingresso do PSD na base aliada.
Previsões iniciais dão conta de que a nova secretaria custará R$ 7,9 milhões anuais aos cofres públicos. Falta agora apenas a sanção da presidente Dilma.
A Secretaria de Micro e Pequena Empresa envolverá a criação de 68 cargos: um de ministro, um de secretário-executivo, e outros 66 comissionados.
A criação da pasta foi criticada por senadores da oposição, que questionaram, entre outras coisas, os gastos com o novo órgão público federal.
Fonte-opinião

quarta-feira, 6 de março de 2013

Nanotecnologia: Pernambuco é sede do encontro nacional


Pernambuco vai sediar a 3ª Reunião do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia, Nanotecnologia para Marcadores Integrados (INTC/INAMI). O encontro vai unir mais de 110 especialistas em nanotecnologia no auditório do Núcleo Integrado de Atividades de Ensino (Niate), da Universidade Federal de Pernambuco, na próxima quinta (07) e sexta-feira (08).

Entre os palestrantes, o professor do Departamento de Química Fundamental da UFPE, Antonio Carlos Pavão, que discorrerá sobre a exposição NanoExplora, inaugurada ano passado no Espaço Ciência e já visitada por mais de 30 mil pessoas. A mostra trata sobre a nanotecnologia e suas aplicações nas áreas de segurança, tecnologia, saúde e meio ambiente.

O evento é articulado por representantes da UFPE, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Campina Grande e Universidade Federal de Sergipe.

sonda Herschel: “aposentadoria” à vista


O observatório espacial Herschel, da agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), deve se "aposentar" neste mês. O telescópio deve esgotar em breve sua carga de hélio líquido, após mais de três anos estudando o universo. Com um espelho de 3,5 metros de diâmetro, o Herschel é o telescópio infravermelho mais poderoso já lançado no espaço, e a exaustão de seu suprimento já estava prevista para março de 2013.
A sonda Herschel foi lançada em 14 de maio de 2009. Pioneira, a missão foi a primeira a cobrir do infravermelho à faixa do submilímetro do espectro eletromagnético, tornando possível o estudo de gélidas regiões de gás e poeira antes invisíveis no cosmo e permitindo novas percepções sobre a origem e evolução das estrelas e galáxias.
A fim de realizar observações infravermelhas tão sensíveis, os instrumentos - duas câmeras e um espectrômetro de altíssima resolução - têm de ser resfriados a -271ºC, próximo do zero absoluto. Esses equipamentos ficam localizados no topo de um tanque preenchido com hélio líquido superfluido, dentro de um criostato. Se os instrumentos não estiverem muito frios, o próprio calor deles pode interferir no estudo das fracas radiações infravermelhas dos corpos celestes.
O hélio evapora com o tempo, eventualmente esvaziando o tanque e, assim, determinando a vida científica útil do Herschel. À época do lançamento, o criostato foi cheio até a borda com mais de 2,3 mil litros de hélio líquido, pesando 335 quilos, para os previstos 3 anos de meio de operações no espaço que devem se encerrar nas próximas semanas.
Fonte - jb

Seca 2013: seis estados do Nordeste sofrem com a seca



Seis estados do Nordeste brasileiro ainda sofrem com a seca, que afeta 10 milhões de pessoas. Na Bahia, Alagoas, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte chovem apenas em pontos isolados, o que não resolve a situação, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A baixa temperatura dos oceanos Pacífico e Atlântico é a causa da falta de chuva na região.
No Recife, mesmo com a chuva na noite de domingo (3) o racionamento nas áreas planas começou na sexta-feira (1°) e 82 bairros da região metropolitana do Recife são afetados. De acordo com a Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos de Pernambuco, a medida foi adotada porque uma das barragens opera com apenas 19% da capacidade.
O sistema prevê que as áreas planas do Recife terão 20 horas com água e 28 horas sem. Nas áreas de morro, o racionamento já era a medida utilizada como prevenção. O rodízio foi adotado levando em consideração a situação dos principais reservatórios de água que abastecem a região, já que no mês de fevereiro choveu apenas 30% do esperado.
O percentual de chuva abaixo da média nesses estados é de 75%. O restante corresponde a quantidade igual ou acima da média. De acordo com o Inmet, não há previsão de chuva para os próximos cinco dias em Alagoas, Sergipe e Bahia, que estão com o maior número de municípios ainda em situação de emergência.
O sistema prevê que as áreas planas do Recife terão 20 horas com água e 28 horas sem. Nas áreas de morro, o racionamento já era a medida utilizada como prevenção. O rodízio foi adotado levando em consideração a situação dos principais reservatórios de água que abastecem a região, já que no mês de fevereiro choveu apenas 30% do esperado.
O percentual de chuva abaixo da média nesses estados é de 75%. O restante corresponde a quantidade igual ou acima da média. De acordo com o Inmet, não há previsão de chuva para os próximos cinco dias em Alagoas, Sergipe e Bahia, que estão com o maior número de municípios ainda em situação de emergência.