Juristas e integrantes da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas, da Câmara dos Deputados,
apontam uma legislação mais detalhada e rigorosa como a melhor forma de
combater o tráfico de pessoas, principalmente a prostituição internacional. Em
um mês, parlamentares apresentarão um relatório parcial com sugestões de
mudanças legislativas. Eles querem ainda um maior envolvimento da Polícia
Federal nas ações contra esse tipo de crime.
Letícia Peres Mourão, acabou morta em
2008, aos 31 anos, por ter denunciado o cafetão à polícia. Letícia era obrigada
a fazer até 40 programas sexuais por dia, na Espanha.
Integrantes da comissão estiveram com
o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, há duas semanas, quando acertaram
a entrega do relatório e pediram o reforço da PF. Além da exportação de
brasileiros e brasileiras para a Europa, os membros da CPI se preocupam com a
prostituição interna, em especial na área sob a influência das obras de
construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, próximo a
Altamira, no Pará.
Fonte - correio
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