Recentemente a iWalk, empresa que fabrica próteses, apresentou o BiOM, um pé biônico que esteve em desenvolvimento pelos últimos 20 anos. O que o tornaria diferente de uma prótese comum é que ele replica perfeitamente a “ação” do pé, tornozelo, calcanhar e tendões, como se houvesse osso, pele e músculo de verdade.
Isso quer dizer que, para usar o BiOM, a pessoa não precisa gastar mais energia para “arrastar” um pé mais pesado ou mais leve, acarretando problemas posturais e, em alguns casos, ganho de peso e diabetes. Caminhar com um pé desses não é difícil – funciona como se o usuário tivesse o pé de volta: de acordo com pacientes que participaram dos testes a sensação é de caminhar sobre areia. Segundo a empresa, não há problemas de estabilidade e equilíbrio.
Durante os testes do pé biônico, apenas um paciente decidiu que não usaria o BiOM – mas, segundo o presidente da iWalk, Tim McCarthy, apenas porque ele era muito sedentário e achou que seria um desperdício que a invenção ficasse com ele e não com alguém que a usasse mais.
O próximo passo da empresa é desenvolver próteses similares para outros membros, inicialmente para substituir joelhos. O conceito seria o mesmo do BiOM: simular tendões, juntas e o peso certo para que o usuário não sofra problemas de adaptação.