Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) lançaram mão de nanotecnologia para desenvolver um vidro antiembaçante, autolimpante e antirreflexo. Na superfície do vidro, camadas muito finas criam uma lâmina de minúsculos cones.
A altura deles é cinco vezes maior do que a largura, mas de tamanho comparável ao grão de areia. Este padrão praticamente elimina reflexos e repele a água.
Os pesquisadores filmaram uma gota de água caindo sobre o vidro com a tecnologia. A textura do vidro empurra o líquido para cima, o que faz lembrar uma pequena bola de borracha quicando no chão. O trabalho foi publicado na revista "ACS Nano"
A expectativa é que o vidro com a nanotextura possa ser fabricado em larga escala, com baixo custo e grande aplicabilidade. Ele poderia ser aproveitado em sensores óticos, telas de celulares (sobretudo smartphones), televisores, carros e mesmo em janelas de prédios ou casas.
As placas de geração de energia solar chegam a perder 40% de sua eficiência em seis meses por causa de sujeira acumulada na superfície. O problema seria muito reduzido com a nova tecnologia. Além disso, o painel seria mais eficiente. O vidro convencional pode refletir até metade dos raios de sol, dependendo da incidência dos raios. Com a nanotextura, essa porcentagem seria praticamente insignificante.
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