quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

JORNADA DE TRABALHO: turnos mais curtos permitem que a pessoa viva mais e trabalhe por mais tempo

Estudos revelam que trabalhar menos horas pode ser bom para a produtividade. Isso também pode ser bom para a saúde. A relação entre as horas de trabalho e “anos potenciais de vida perdidos” mostra que trabalhar em longos turnos por menos tempo é pior.
A APVP é uma medida de morte prematura que estima o número médio de anos que uma pessoa viveria se não tivesse morrido prematuramente. Ela dá mais peso a mortes entre pessoas mais jovens e pode, portanto, ser um melhor medidor de mortalidade. Quanto maior o valor da APVP, pior. Os dados, que vão de 1970 a 2011, são um pouco alarmantes.
Turnos mais longos parecem gerar uma mortalidade prematura maior. A consequência que liga sobrecarga de trabalho a uma saúde ruim se alinha a muitas pesquisas. O estresse, por exemplo, pode contribuir para uma gama de problemas como doenças cardíacas e depressão. Foi isso, com efeito, que o filósofo Bertrand Russel argumentou nos anos 30. A sobrecarga de trabalho, afirmou Russel, levava a “nervos comprometidos, cansaço e dispepsia”.
O padrão não é completamente claro. A Coreia do Sul é conhecida por seus turnos longos, mas também por sua alimentação saudável, a qual pode reduzir o risco de coisas como ataques cardíacos, o que por sua vez reduz as taxas de morte prematuras. Por outro lado, os húngaros parecem se estressar bastante no trabalho: apesar de trabalhar por turnos relativamente curtos, a sua APVP é alta.
Se há alguma relação entre horas de trabalho e saúde, então turnos mais curtos podem na verdade aumentar as horas de trabalho totais ao longo da vida da pessoa ao permitir que ela viva e trabalhe por mais tempo. Você pode usar essa desculpa da próxima vez que quiser sair do trabalho mais cedo.

Economia: Brasil cresceu 2,3% no ano passado



O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, fechou 2013 com um crescimento de 2,3 %. O PIB totalizou R$ 4,84 trilhões no ano, segundo dados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2012, a economia brasileira havia crescido 1%.
No quarto trimestre de 2013, o PIB cresceu 0,7% na comparação com o trimestre anterior e 1,9% na comparação com o mesmo período de 2012.
Pelo lado da produção, os três setores da economia tiveram crescimento em 2013, com destaque para a agropecuária (7%). Os serviços cresceram 2% e a indústria, 1,3%. Pelo lado da demanda, a maior alta veio da formação bruta de capital fixo (investimentos), que cresceram 6,3%. Também tiveram crescimento o consumo das famílias (2,3%) e o consumo governamental (1,9%).
No setor externo, as importações cresceram mais (8,4%) do que as exportações, que tiveram alta de 2,5%.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Senadores à favor da impunidade dos bandidos menores de 18 anos

Senadores acima são a favor da impunidade dos menores de 18 anos que matam, estupram, assaltam, roubam e traficam drogas.

WhatsApp fica fora do ar

O serviço de mensagens online por celular WhatsApp saiu do ar na tarde deste sábado (22). Vários usuários brasileiros do Twitter usaram a rede social para reclamar sobre a pane, ocorrida dois dias depois de o Facebook ter comprado o serviço.
Até o final da tarde deste sábado, os usuários não conseguiam enviar nem receber mensagens pelo serviço. Notícias sobre o assunto em sites estrangeiros demonstram que a falha não se restringe ao Brasil.
Pouco depois das 17h deste sábado, a companhia divulgou, também pelo Twitter, uma nota sobre a falha: "Desculpem-nos, estamos experimentando problemas com o servidor. Esperamos estar de volta e recuperados em breve".
Entre os assuntos mais comentados no Twitter entre os usuários brasileiros estavam tópicos que faziam menção à falha e associavam o problema à compra do WhatsApp pelo Facebook.

Robôs construtores inspirados em cupins

Para a maioria das pessoas cupins são sinônimos de destruição. Eles são capazes de consumir uma casa inteira rapidamente. Mas os entomologistas têm um ponto de vista diferente. Eles são mais inclinados a descrever liricamente o talento para a construção dos insetos.
Os cupinzeiros podem atingir até três metros de altura – uma façanha para animais cujo tamanho não ultrapassa alguns milímetros. E esses ninhos não são meros montes de terra. Eles contam com engenhosos sistemas de ar-condicionado que usam a convecção para manter o ambiente em uma temperatura amena; alguns são até mesmo alinhados ao sentido norte–sul para evitar o pior do sol do meio-dia. Os cupins também constroem túneis reforçados a partir de seus ninhos para o mundo exterior a fim de se manterem seguros enquanto forrageiam.
Individualmente os cupins são, é claro, simples demais para entenderem coisas como convecção e fluxo solar. No entanto, algumas regras simples embutidas em seus sistemas nervosos pelo processo evolutivo e reguladas por químicos de sinalização chamados feromônios os induzem a construir cupinzeiros exuberantes. Esse tipo de comportamento, no qual regras simples se combinam para produzir resultados sofisticados, é denominado emergência. Agora designers humanos também estão se interessando pela emergência. Em um estudo recém-publicado no periódico Science, um grupo de Harvard, liderado por Justin Werfel, descreve robôs, inspirados em cupins, que podem construir coisas ao combinar tijolos magnéticos de tamanho padrão. Tudo que seu controlador humano tem que fazer é programá-los com algumas regras apropriadas e deixá-los trabalhar.
As equipes de construção de robôs não representam, em si, nada de novo. Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia já demonstraram um sistema que usa robôs voadores controlados remotamente que são capazes de construir coisas. O que torna a abordagem do Dr. Werfel diferente é que em vez de contar com uma força controladora, na forma de um programa de computador, o controle é distribuído pelos componentes do sistema, os quais não podem se comunicar entre si. Os robôs – pequenos dispositivos sobre rodas – não precisam ver o todo. 
No caso dos cupins, a visão do todo é fornecida pela seleção natural, a qual refinou ao longo de milênios as regras às quais os cupins obedecem. No caso dos robôs do Dr. Werfel, um projetista humano especifica o resultado esperado e, com a ajuda de um programa desenvolvido pela equipe, gera as regras que levarão à construção, com as quais cada robô será então carregado. Tudo o que precisa ser feito é colocar um tijolo como fundação para mostrar aos robôs onde começar a construir.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Por que o Facebook pagou tão caro pelo WhatsApp?

Na última segunda-feira, 19, o Facebook comprou o WhatsApp por um total US$ 16 bilhões, valor que pode chegar a US$ 19 bilhões com o pagamento de ações. É o maior valor pago por uma empresa de tecnologia para adquirir um aplicativo. O preço da compra surpreendeu até mesmo os veteranos do Vale do Silício, acostumados à disputa pelo domínio do mercado de comunicações na internet.
Contudo uma análise mais profunda mostra que Mark Zuckerberg, dono do Facebook, tem uma estratégia clara por trás da dispendiosa compra.
Em primeiro lugar, aplicativos de mensagens instantâneas se espalham cada vez mais rápido entre usuários de smartphones. O próprio Zuckerberg anunciou que o WhatsApp tem atualmente 450 milhões de usuários no mundo. O aplicativo atingiu essa marca muito mais rápido que outras redes sociais, como Twitter e Facebook (veja o gráfico abaixo).

Ele também tem o poder de “viciar usuários”: 72% deles dizem estarem online no aplicativo todos os dias. Além disso, a natureza viral do WhatsApp fez com que ele ganhasse notoriedade sem gastar nenhum centavo com publicidade.
Outro fator importante é o baixo custo para manter o aplicativo. A ascensão da computação em nuvem permitiu a empresas iniciantes ampliar de forma vasta e barata suas capacidades de processamento. O WhatsApp, por exemplo, tem apenas 32 engenheiros de software. Em média, cada um deles é responsável por 14 milhões usuários.
O sucesso do WhatsApp reflete em vários aspectos a mesma fórmula do sucesso do Facebook, que apareceu de repente e dominou o universo das redes sociais. Contudo, pesquisas sugerem que o Facebook tem perdido o interesse dos usuários, especialmente entre os mais jovens. Talvez esse seja o motivo pelo qual Zuckerberg desembolsou uma quantia exorbitante para adquirir um aplicativo que pode vir a ofuscar sua própria criação. O valor pago pelo WhatsApp faz sentido, contanto que ele continue a aumentar o número de usuários em 1 milhão por dia.


PERIGO: aparelhos dentários falsos

Uma nova moda entre os adolescentes brasileiros está preocupando os dentistas. A mania agora é comprar aparelhos falsos e aplicá-los com cola extraforte nos dentes.
Com elásticos coloridos e trançados, os aparelhos dentários falsos são vendidos por camelôs em São Paulo e também por meio de redes sociais.
A preocupação dos dentistas deve-se ao fato de que o conjunto de peças colado e unido por um elástico ou fio provoca uma movimentação nos dentes, podendo causar retração na gengiva e perda óssea ou até mesmo dos dentes, entre outros problemas. O uso de colas tóxicas para fixar os aparelhos também pode causar lesões na mucosa da boca.
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo vem tentando coibir o comércio ilegal com apreensões de materiais falsos e que também são vendidos em lojas autorizadas.
Um projeto de lei estadual já protocolado visa restringir à venda de produtos ortodônticos a profissional do setor.
A “instalação” dos aparelhos falsos é feita, em geral, por jovens sem nenhuma formação na área, e que cobram, em média, R$ 120, além de R$ 50 pela manutenção.
Na internet é possível encontrar dezenas de páginas de jovens que oferecem o serviço de colocação e manutenção dos aparelhos dentários falsos, também conhecidos como “diferenciados”.

FITAS NANOMOLECULARES

Alguns cientistas que integram o MESA+ (Instituto de Nanotecnologia) da Universidade de Twente criaram fitas espirais compostas por interruptores nanomoleculares feitos de polímeros líquido-cristalinos.

A manipulação do rearranjo molecular foi capaz de produzir um movimento macroscópico que nos permite visualizá-lo a olho nu. Quando o material fica exposto durante um tempo aos raios ultravioleta, ele é completamente contraído, parecendo um ser vivo.

Na verdade, os cientistas do MESA+ buscaram inspiração no movimento de videiras para tentar uma representação semelhante. Os materiais com nanossensores incorporados devem estar presentes na robótica e em dispositivos microfluídicos em um futuro não muito distante. 



quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Elefantes consolam amigos entristecidos

Quando a vida fica difícil, elefantes asiáticos ajudam os amigos a se sentirem melhor ao emitir ruídos de compaixão e usar a tromba para tocar as partes íntimas dos colegas, de acordo com uma nova pesquisa.
No estudo, publicado nesta terça-feira, 18, na revista PeerJ, pesquisadores do comportamento animal observaram 26 elefantes cativos num santuário no norte da Tailândia. Os pesquisadores dizem ter registrado um número de comportamentos entre os elefantes que teriam a finalidade específica de consolar membros da manada em situação de sofrimento.
Entre os comportamentos incluem-se tocar a genitália do elefante afetado com a tromba, colocar a tromba na boca do elefante sofredor ou emitir um agudo “gorjeio”. “Os elefantes usam muito a tromba para tocar uns nos outros. Tocar a genitália é uma maneira que os elefantes usam para identificar os outros e, neste caso, pode ser também uma forma de identificar o estado de ânimo dos outros”, disse Joshua Plotnik, coautor do estudo, professor de Biologia e Conservação da Universidade Mahidol, na Tailândia, e diretor executivo da organização sem fins lucrativos Think Elephants International.
“Creio que, nesse contexto específico, o toque nos genitais, especialmente em combinação com outros toques, serve para confortar o outro elefante”, disse Plotnik. “Também vimos elefantes colocando a tromba na boca um do outro, algo que parece ser uma forma de dizer: ‘estou aqui para ajudar’.”
Comportamentos de consolo são raros no reino animal. Somente humanos, grandes primatas, cães e alguns pássaros são conhecidos por cuidar de seus iguais em situação de sofrimento, dizem os cientistas.
“Os elefantes sofrem quando vêem outros de sua espécie sofrendo, buscando acalmá-los, algo semelhante ao abraço que humanos e chimpanzés oferecem àqueles que estão tristes”, disse Frans de Waal, coautor do estudo e professor de Comportamento Primata na Universidade Emery, Atlanta.
Os acontecimentos incômodos que provocaram sofrimento nos paquidermes estudados incluíram a aproximação de cães, serpentes e outros animais que agitavam a grama, ou a presença de um elefante hostil.
“Quando um elefante fica assustado, ele projeta as orelhas, ergue o rabo ou o encolhe, e pode emitir um ruído, rugido ou trombetada grave”, disse Plotnik. “Raramente vimos um elefante pedir socorro sem ser atendido por um amigo ou grupo mais próximo.”
Embora já se soubesse que os elefantes ajudam os demais e demonstram empatia em seu hábitat natural, os autores dizem que, até o momento, tudo isso tinha como base apenas relatos episódicos.
Os elefantes observados no novo estudo tinham entre 3 e 60 anos, e os machos adultos foram excluídos da amostragem. No hábitat natural, os grupos de famílias de elefantes são formados por fêmeas adultas aparentadas e seus filhotes não adultos.
Os elefantes machos adultos deixam o grupo quando atingem a maturidade sexual, passando a vagar sozinhos ou em pequenas manadas de solteiros.
Os pesquisadores observaram os elefantes em intervalos regulares de abril de 2008 a fevereiro de 2009. Plotnik disse esperar que as descobertas do estudo possam ajudar nos esforços de preservação na Ásia, onde os elefantes têm recebido atenção negativa por parte da mídia.

Facebook compra o WhatsApp

O Facebook anunciou nesta quarta-feira (19) a compra do aplicativo WhatsApp por US$ 16 bilhões. O valor é o mais alto já pago por um aplicativo para smartphones desde que a própria rede social comprou o Instagram. Também é a maior aquisição do site de Mark Zuckerberg.
No comunicado que anunciou a compra do aplicativo, o Facebook não informou se irá descontinuá-lo. Essa é a maior aquisição já feita pelo Facebook, que pagou pouco mais de US$ 1 bilhão pelo Instagram em 2012. No fim de 2013, o aplicativo de fotos começou a exibir anúncios para levantar receitas.
O valor de mercado do Facebook é de US$ 172,8 bilhões depois do fechamento do mercado nesta quarta-feira (19). Os papéis da rede social fecharam em alta de 1,13%, vencidas a US$ 68,06. Para se ter ideia do avanço das ações do site, na abertura de capital em 2012, quando foram vendidas a US$ 38.
Com isso, a rede social já tem valor de mercado maior do que companhias de tecnologia mais consolidadas, como a Amazon (US$ 159 bilhões) e a Oracle (US$ 170 bilhões).
Usado por 450 milhões de pessoas por mês, o WhatsApp tem alto poder de engajamento: 70%  que têm o aplicativo instalado em seus celulares o manuseiam diariamente. Por dia, o app registra 1 milhão de novos usuários.
“WhatsApp está no caminho para conectar um bilhão de pessoas. Serviços que atingem a casa do milhar são incrivelmente valiosos”, escreveu em comunicado o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg.
“O engajamento extremamente elevado do usuário do WhatsApp e rápido crescimento são impulsionados pelos recursos de mensagens simples, poderosos e instantâneos que prestamos. Nós estamos entusiasmados e honrados de nos tornarmos parceiros de Mark e do Facebook para continuarmos a trazer nossos produtos a mais pessoas ao redor do mundo”, afirmou Jan Koum, presidente-executivo e cofundador do WhatsApp.
O WhatsApp está no centro da discussão sobre a fuga de jovens do Facebook. O aplicativo de mensagens instantâneas, ao lado do Snapchat, Line e WeChat, é tratado como um dos escoadouros de adolescentes da rede social.
Para tentar conter a falta de interesse e levar para seus domínios um desses aplicativos sensação, a rede social tentou comprar o Snapchat por US$ 3 bilhões, mas teve sua proposta recusada.
Segundo o Facebook, o volume de mensagens trocadas pelo aplicativo se aproxima do total de mensagens de texto enviadas em todo o mundo. Do volume oferecido pelo aplicativo, US$ 4 bilhões serão pagos em dinheiro e US$ 12 bilhões, em ações do Facebook. O acordo também prevê um adicional de US$ 3 bilhões em ações restritas aos fundadores e funcionários do WhatsApp.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Ciência: terapia genética



Soa como ficção científica, e por anos tudo indicava que isso se resumia a ficção, mas a ideia de que a terapia genética – introduzir cópias de genes saudáveis em pessoas que não os têm com o fim de tratar doenças – está finalmente próxima de se tornar ciência.
Esse campo científico começou com o pé esquerdo, com a morte altamente divulgada de um paciente americano com problemas no fígado, em 1999. Em 2003 algumas crianças francesas que estavam recebendo terapia genética devido a um problema do sistema imunológico chamado SCID desenvolveram leucemia. Desde então, no entanto, as coisas melhoraram. Com efeito, um procedimento voltado para a deficiência de lipoproteína lipase (a qual causa altos níveis de gorduras no sangue e todos os problemas associados), foi aprovado na Europa para uso clínico.
O sucesso mais recente, anunciado no mês passado no periódico Lancet, foi o de um tratamento experimental para a coroideremia, um tipo de cegueira, causado pela mutação de gene associado à proteína REP1. Sem a REP1 os receptores de luz dos olhos se degeneram. Robert MacLaren da Universidade de Oxford usou um vírus para levar versões funcionais do gene da REP1 para a parte mais sensível à luz da retina. Cinco dos seis participantes no teste experimentaram uma melhora de sua sensibilidade à luz. Dois pacientes melhoraram a ponto de poder ler mais letras do que anteriormente em um teste de visão padrão.


A educação online revolucionará o ensino superior



As universidades não mudaram muito desde que os estudantes começaram a se reunir em Oxford e Bolonha no século XI. O ensino tem sido limitado pela tecnologia. Até há pouco tempo um estudante precisava estar em uma sala de aula para escutar o professor ou em torno de uma mesa para debater com outros estudantes.
No entanto, a inovação está eliminando essas limitações e traz grandes mudanças para a educação superior. O ensino on-line tem muitas formas. A Wikipedia, uma enciclopédia online editada coletivamente, contém explicações extremamente detalhadas. O YouTube oferece instruções sobre como cozinhar um ovo bem como aulas de cosmologia. Em muitas universidades o online está substituindo o offline.
Professores publicam o material do curso e vídeos de suas aulas na rede. Estudantes interagem entre si e entregam trabalhos por e-mail. Mesmo aqueles que moram nos campus das universidades podem vir a aprender em grande parte por vias online, matando aulas e aparecendo apenas para a prova final.
Nos EUA, curvando-se diante do inevitável, as universidades rapidamente se juntaram a diversas start-ups para fornecer cursos on-line por meio de plataformas MOOC (massive open online courses).
Embora muitos experimentos ainda precisem ser feitos, a economia pode lançar luz sobre como o mercado de educação superior pode mudar.
Duas grandes forças estão por trás dos custos universitários. O primeiro é a necessidade da proximidade física. Acrescentar alunos custa caro – eles precisam de mais prédios e professores – de modo que o custo de produtividade marginal das universidades é alto. Isso significa que mesmo em um mercado competitivo, no qual o preço converge para o custo marginal, a educação moderna custa caro.
Também é difícil aumentar a produtividade. As aulas universitárias podem ensinar a, no máximo, algumas centenas de estudantes por semestre – o máximo que pode ser acomodado em salas de aula e métodos de avaliação de provas. Por ser altamente intensa em trabalho, a educação superior depende de um grande número de professores que recebe um salário relativamente modesto.
Os MOOCs funcionam de modo completamente distinto. A característica mais saliente do curso online é o seu baixíssimo custo marginal: ensinar a um estudante a mais não custa praticamente nada.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Moeda virtual ganha espaço no Brasil



Criada há apenas quatro anos, a moeda virtual bitcoin começa a ganhar espaço no comércio brasileiro.
Sem bancos como intermediários, a moeda virtual mais conhecida da internet circula por meio de transações entre “carteiras digitais” gerenciadas por softwares que existem nos computadores dos usuários.
A cotação no dia 13 de fevereiro, por exemplo, era de 1 bitcoin equivalente a R$ 1.600. Especialistas acreditam que o bitcoin pode não durar, mas o seu modelo permanecerá em circulação.
Em um relatório recente para investidores, o Bank of America afirmou que acredita “que a moeda possa se transformar em um grande meio de pagamento para o comércio eletrônico e se tornar uma séria competidora a instituições de transferências tradicionais”.
A moeda virtual foi proibida na China e na Tailândia por causa do receio de que seja utilizada em lavagem de dinheiro. O vice-presidente da fundação Bitcoin deixou o cargo no final de janeiro após ser preso acusado de lavagem de dinheiro.
Entre as vantagens do bitcoin está a possibilidade de fugir das taxas de bancos e operadoras de cartão. No Brasil, a moeda é adotada por 27 estabelecimentos comerciais. No total, já são mais de 2,6 mil em todo o mundo.
A transferência de bitcoins atualmente não custa nada, o que torna a moeda atraente para quem precisa transferir dinheiro entre diferentes países.
Por outro lado, uma das preocupações de economistas é a volatilidade da moeda: um bitcoin valia US$ 0,01 em 2011 e sua cotação já atingiu US$ 880 (R$ 1,9 mil).
Fonte- Opião