Criada há apenas quatro anos, a moeda
virtual bitcoin começa a ganhar espaço no comércio brasileiro.
Sem bancos como intermediários, a
moeda virtual mais conhecida da internet circula por meio de transações entre
“carteiras digitais” gerenciadas por softwares que existem nos computadores dos
usuários.
A cotação no dia 13 de fevereiro, por
exemplo, era de 1 bitcoin equivalente a R$ 1.600. Especialistas acreditam que o
bitcoin pode não durar, mas o seu modelo permanecerá em circulação.
Em um relatório recente para
investidores, o Bank of America afirmou que acredita “que a moeda possa se
transformar em um grande meio de pagamento para o comércio eletrônico e se
tornar uma séria competidora a instituições de transferências tradicionais”.
A moeda virtual foi proibida na China
e na Tailândia por causa do receio de que seja utilizada em lavagem de
dinheiro. O vice-presidente da fundação Bitcoin deixou o cargo no final de
janeiro após ser preso acusado de lavagem de dinheiro.
Entre as vantagens do bitcoin está a
possibilidade de fugir das taxas de bancos e operadoras de cartão. No Brasil, a
moeda é adotada por 27 estabelecimentos comerciais. No total, já são mais de
2,6 mil em todo o mundo.
A transferência de bitcoins atualmente
não custa nada, o que torna a moeda atraente para quem precisa transferir
dinheiro entre diferentes países.
Por outro lado, uma das preocupações
de economistas é a volatilidade da moeda: um bitcoin valia US$ 0,01 em 2011 e
sua cotação já atingiu US$ 880 (R$ 1,9 mil).
Fonte- Opião
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