São
inúmeros os benefícios das árvores ao meio ambiente. Também são de conhecimento
geral as vantagens de manter áreas verdes em centros urbanos. Um novo estudo,
porém, destacou três vantagens de se morar perto áreas arborizadas.
a)Reduzem
a matéria particulada no ar, um dos piores tipos de contaminação.
Segundo
um estudo da Nature Conservancy, uma organização internacional dedicada à conservação
da biodiversidade, uma árvore reduz a chamada matéria particulada (um dos
agentes contaminantes mais graves no ar das cidades) ao seu redor entre 7% e
24%.
A
matéria particulada pode ser classificada em dois tipos: o mais grosso, de 10
ou menos micrômetros (milésima parte de um milímetro) de diâmetro, ou PM 10,
que resulta do pó da construção e das ruas, entre outras fontes, e o tipo mais
prejudicial, chamado PM 2,5, de um diâmetro de 2,5 ou menos micrômetros. É
resultado da queima de combustíveis fósseis e madeira, entre outras fontes.
Essas
partículas finas em suspensão podem penetrar profundamente nos pulmões e
estima-se que causem 3,2 milhões de mortes por ano mundialmente, segundo o
estudo. O material PM 2,5 está associado a um risco maior de acidentes
vasculares cerebrais, problemas cardíacos e enfermidades respiratórias como a
asma.
b)
Reduzem a temperatura em até 2º C
As
ondas de calor matam cerca de 12 mil pessoas por ano e dificultam a vida de
milhões. “A mudança climática fará com que o impacto dessas ondas de calor nas
cidades seja ainda mais severo”, diz o estudo.
“Muitos
estudos científicos demonstraram que a sombra das árvores, além da transpiração
durante a fotossíntese, contribuem para reduzir a temperatura do ar e
consequentemente o consumo de eletricidade para ar condicionado”, afirma a
investigação do Nature Conservancy.
c)
Aumentam o bem-estar psicológico
Um
estudo já conhecido liderado por Roger Ulrich na década de 1980 comparou
pacientes de um hospital da Pensilvânia que haviam sido operados da vesícula.
Aqueles que estavam em quartos com vista para árvores se recuperaram mais
rapidamente que aqueles que estavam em quartos com janelas voltadas para
edifícios.
E
um estudo recente de Gregory Bratman, da Universidade de Stanford, mediu o
impacto no cérebro de caminhar durante 90 minutos na natureza.
Um
grupo que caminhou em meio a árvores foi comparado com outro que andou em uma
rua com muito tráfego. As pessoas que andaram na rua tiveram um aumento da
atividade de ponderar criticamente sobre si mesmo ou sobre eventos do passado,
um padrão negativo de pensamento vinculado à depressão. Aqueles que caminharam
entre as árvores tiveram menos tendência de entreter nesse tipo de pensamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário