sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Os benefícios de residir próximo de áreas arborizadas


      São inúmeros os benefícios das árvores ao meio ambiente. Também são de conhecimento geral as vantagens de manter áreas verdes em centros urbanos. Um novo estudo, porém, destacou três vantagens de se morar perto áreas arborizadas.
a)Reduzem a matéria particulada no ar, um dos piores tipos de contaminação.
Segundo um estudo da Nature Conservancy, uma organização internacional dedicada à conservação da biodiversidade, uma árvore reduz a chamada matéria particulada (um dos agentes contaminantes mais graves no ar das cidades) ao seu redor entre 7% e 24%.
A matéria particulada pode ser classificada em dois tipos: o mais grosso, de 10 ou menos micrômetros (milésima parte de um milímetro) de diâmetro, ou PM 10, que resulta do pó da construção e das ruas, entre outras fontes, e o tipo mais prejudicial, chamado PM 2,5, de um diâmetro de 2,5 ou menos micrômetros. É resultado da queima de combustíveis fósseis e madeira, entre outras fontes.
Essas partículas finas em suspensão podem penetrar profundamente nos pulmões e estima-se que causem 3,2 milhões de mortes por ano mundialmente, segundo o estudo. O material PM 2,5 está associado a um risco maior de acidentes vasculares cerebrais, problemas cardíacos e enfermidades respiratórias como a asma.
b) Reduzem a temperatura em até 2º C
As ondas de calor matam cerca de 12 mil pessoas por ano e dificultam a vida de milhões. “A mudança climática fará com que o impacto dessas ondas de calor nas cidades seja ainda mais severo”, diz o estudo.
“Muitos estudos científicos demonstraram que a sombra das árvores, além da transpiração durante a fotossíntese, contribuem para reduzir a temperatura do ar e consequentemente o consumo de eletricidade para ar condicionado”, afirma a investigação do Nature Conservancy.
c) Aumentam o bem-estar psicológico
Um estudo já conhecido liderado por Roger Ulrich na década de 1980 comparou pacientes de um hospital da Pensilvânia que haviam sido operados da vesícula. Aqueles que estavam em quartos com vista para árvores se recuperaram mais rapidamente que aqueles que estavam em quartos com janelas voltadas para edifícios.
E um estudo recente de Gregory Bratman, da Universidade de Stanford, mediu o impacto no cérebro de caminhar durante 90 minutos na natureza.
Um grupo que caminhou em meio a árvores foi comparado com outro que andou em uma rua com muito tráfego. As pessoas que andaram na rua tiveram um aumento da atividade de ponderar criticamente sobre si mesmo ou sobre eventos do passado, um padrão negativo de pensamento vinculado à depressão. Aqueles que caminharam entre as árvores tiveram menos tendência de entreter nesse tipo de pensamento.





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