A
reforma política aprovada no Senado rumo à Câmara Federal não extermina os
partidos ‘nanicos’, apenas modifica omodus operandi da venda descarada do
horário eleitoral na TV. Na visão de experientes políticos, em vez do varejo, a
partir de 2020 a futura federação de partidos pequenos autorizada vai continuar
a negociar como um consórcio, e mais forte, pelo montante de legendas. A reforma
acaba com as coligações, mas fortalece o assalto aos grandes partidos, que vão
desejar a federação como aliada.
A
reforma é ‘tucana’ pelo fato de ter nascido no ninho do PSDB, com os senadores
Aécio Neves (MG) e Ricardo Ferraço (ES), e relatoria de Aloysio Nunes Ferreira
(SP).
Na
Câmara, já se inicia articulação para flexibilizar o fim das coligações e não
enfraquecer nanicos; ideia é a federação valer apenas para eleição majoritária
nacional.
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