Arqueólogos
mergulhadores encontraram um navio naufragado perto do antigo porto de Cesárea,
com milhares de moedas de 1.600 anos atrás, estátuas de bronze e outros objetos
enterrados no mar, informou nesta segunda-feira a Autoridade de Antiguidades de
Israel.
Trata-se da maior quantidade de
objetos descobertos no fundo do mar nas últimas três décadas. As relíquias
foram primeiro encontrados por dois mergulhadores amadores no mês passado,
indicou um comunicado do órgão israelita.
A descoberta inclui, além disso,
âncoras de ferro, restos de ancoras de madeira e objetos que foram empregados
na construção e navegação da embarcação que naufragou.
A pesquisa para recuperar os objetos
foi realiza nas últimas semanas por mergulhadores especializados e voluntários
que usaram equipamentos avançados para desenterrar vários artefatos.
Muitos dos objetos são de bronze e se
encontram em extraordinário estado de conservação. Também foram localizados
fragmentos de grandes jarras que eram usadas para levar água potável para a
tripulação do navio.
Uma das grandes surpresas foi à
descoberta de dois sacos lotados de milhares de moedas que pesam 20 quilogramas
e estava no interior de uma vasilha na qual eram transportadas. Elas têm a
imagem do imperador Constantino, o Grande (274-337), e de seu cunhado Licinio,
que governou a parte leste do império entre 308 e 324, quando foi derrotado e
condenado à morte pelo primeiro.
De acordo com Jacob Sharvit, diretor
da Unidade de Arqueologia Marinha da AII, e Dror Planer, vice-diretor do
departamento, a localização e a distribuição dos artefatos no fundo do mar
apontam que se trata de um grande navio mercante.
Segundo os especialistas, ele
possivelmente foi surpreendido por uma tempestade na entrada do porto, e a embarcação
afundou após se chocar contra as pedras.
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