A
empresa americana Proctor & Gamble Co. (P&G), detentora da marca
Gillette, encerrou a parceria com a seleção brasileira de futebol devido aos
escândalos de corrupção envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O contrato de exibição da marca nos uniformes da seleção foi rescindido em
junho, dias após a prisão do ex-presidente da entidade, José Maria Marin, em
investigação na Suíça. A parceria durou seis anos, começando em maio de 2009.
Um
dos motivos oficiais anunciados para o fim do patrocínio teria sido a alta do
dólar nos últimos meses, já que os contratos estabelecidos com a CBF previam o
pagamento com base na moeda americana. No entanto, o fator decisivo foi o
envolvimento da entidade máxima do futebol brasileiro nos esquemas de propina
da Fifa revelados em uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA .
Procuradores
acusaram José Maria Marin, que liderou as preparações para o Brasil sediar a
Copa do Mundo de 2014, de extorsão, fraude e outros crimes. Na semana passada,
seu sucessor, Marco Polo Del Nero, e seu antecessor, Ricardo Teixeira, foram
indiciados, juntamente com outros executivos do futebol mundial, por acusações
similares.
Por
um determinado período, a Gillette patrocinou a Brasil Global Tour, uma série
de amistosos da seleção brasileira ao redor do mundo.
A
P&G foi a primeira patrocinadora a abandonar a seleção brasileira, que
agora conta com 12 patrocinadores, entre eles a Chevrolet, Mastercard, Nike,
Samsung e Itaú. Representantes da P&G não se pronunciaram sobre o assunto.
Fonte-opiniao
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