terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Governo de Pernambuco decreta emergência por causa do Aedes

        O estado de Pernambuco decretou neste domingo, 29/11, estado de emergência por causa do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, do vírus zika e da chicungunya.
A decisão foi tomada após o Ministério da Saúde após confirmar a relação entre um surto de microcefalia e o vírus zika na gravidez. O zika também está sendo associado a uma doença autoimune que pode causar paralisia, chamada síndrome de Guillain-Barré.
Embora os casos ainda estejam concentrados no Nordeste, estados de outras regiões do país já estão se preparando para enfrentar um possível aumento do número de bebês com microcefalia.
São Paulo, por exemplo, passará a oferecer teste para zika no SUS. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o infectologista David Uip, secretário de Saúde do estado de São Paulo, diz que “a situação é extremamente grave. Os casos de zika estão concentrados no Nordeste, mas nada garante que será diferente por aqui. Não há fronteiras para o mosquito”.
Uip comparou a gravidade da situação atual com a enfrentada na década de 1980, com o início da epidemia de Aids: “É como foi na Aids. Não sabíamos nada sobre o vírus, fomos aprendendo no dia a dia. O zika é diferente de tudo o que vimos até hoje”.
Em Salvador, na Bahia, haverá no próximo final de semana um mutirão de exames em bebês com microcefalia para avaliar a extensão das lesões no cérebro.
Especialistas alertam que está sendo muito comuns as lesões cerebrais só aparecerem no ultrassom após a 26ª semana de gestação.
Fonte-opinião


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