Estudo
desenvolvido pelo neurocientista norte-americano Peter Thanos revela que o
consumo elevado de álcool pode encolher algumas regiões do cérebro. Divulgado
no jornal Alcoholism: Clinical and Experimental Research, o trabalho se apoiou
em imagens de ressonância magnética de camundongos para melhor entender o papel
da variabilidade genética nos danos cerebrais provocados pelo alcoolismo e
apontar caminhos e estratégias mais eficazes de prevenção e tratamento, já que
esse padrão de dano cerebral imita um aspecto único da patologia observada em
alcoólatras humanos.
As
imagens de ressonância magnética obtidas no estudo norte-americano mostram que
os camundongos submetidos ao consumo diário de uma solução com 20% de álcool
durante seis meses sofreram atrofia do cérebro, de modo geral, e um
encolhimento específico do córtex cerebral naqueles indivíduos com falta de
receptor de dopamina D2. Já no Brasil, levantamento realizado pelo Inpad
(Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas) revela que
mulheres jovens formam um grupo de risco preocupante. Entre 2006 e 2012,
enquanto o percentual de homens que bebem bastante e em curto espaço de tempo
aumentou 29,4%, entre as mulheres essa taxa foi de 36%.
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