Um
grupo de cientistas criou uma série de micropartículas cheias de oxigênio que
podem ser injetadas na corrente sanguínea, dispensando assim o ato de inspirar
e expirar pelos pulmões.
A
ideia é manter pessoas vivas em situações de emergência, como quando as
entradas dos pulmões estão obstruídas.
As
minúsculas cápsulas (de 2 a 4 micrômetros) são feitas com uma única camada de
lipídio que envolve uma bolha de oxigênio. A cápsula fica suspensa em um
líquido para evitar que as bolhas fiquem maiores, o que as tornariam mortais. O
estudo foi publicado no periódico científico Pubmed.
Após
serem injetadas na corrente sanguínea, as cápsulas colidem com as células
vermelhas do sangue, fornecendo o oxigênio. Em testes anteriores, cerca de 70%
do oxigênio injetado percorreu com sucesso a corrente sanguínea.
O
estudo também levantou questões sobre a possibilidade de estender o tempo em
que os humanos conseguem passar debaixo d’água.
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