O tema da maioridade penal voltou ao
debate com mais um crime cruel perpetrado por um jovem de 17 anos, que matou outro
jovem, mesmo sem tentativa de reação. O governador de São Paulo, Geraldo
Alckmin, assumiu a postura que defende endurecer as penas previstas no ECA
(Estatuto da Criança e do Adolescente). A mesma esquerda de sempre reage.
Quais são os seus argumentos? O
comentarista Kennedy Alencar, na rádio CBN, expôs hoje um resumo do que eles
pensam. Kennedy enxerga os bandidos como “vítimas da pobreza” e acredita que a
principal função da punição é “ressocializar” esses marginais. Por isso,
devemos ter cuidado com o “oportunismo” gerado no “calor das emoções”. Ele está
satisfeito com o ECA e não quer reduzir a maioridade penal (que é muito menor
nos principais países desenvolvidos).
Segundo sua lógica, tal redução faria
apenas com que os bandidos aliciassem pessoas cada vez mais jovens, de 14 ou 15
anos. Brilhante! Logo, posso concluir que Kennedy seria favorável até mesmo ao
aumento da maioridade, para 21 ou quiçá 25 anos. Afinal, isso iria “proteger”
os jovens, pela ótica dele. Como as prisões são “pós-graduação” no crime,
mandá-los para lá só piora as coisas. Viva a impunidade!
O “calor das emoções”, no fundo, já
passou para vários outros crimes semelhantes, e os familiares das vítimas
continuam aguardando punição mais severa para os cruéis e frios assassinos de
seus parentes. Ao tratar marmanjos assassinos de 17 anos como seres
inimputáveis ou vítimas da sociedade, a esquerda acaba estimulando a
criminalidade.
Curiosamente, a mesma esquerda pensa
que tais “crianças” se tornam “adultos responsáveis” na hora das eleições,
permitindo o voto a partir de 16 anos. É mais fácil vender utopia socialista
para a garotada. Portanto, votar aos 16 anos pode; ir para a cadeia por
estourar os miolos de um rapaz inocente, não!
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