Deve começar ainda este ano, no
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas, a construção do
novo acelerador de elétrons de terceira geração, batizado de Sirius.
Capaz de emitir radiação com maior
brilho e gerar imagens com mais resolução que o atual, de segunda geração, o
equipamento poderá atrair para o país cientistas de destaque no cenário
internacional, como a israelense Ada Yonath – vencedora do Nobel de Química em
2009 por seu trabalho sobre a estrutura e a função dos ribossomos – ou o americano
Brian Kobilka – premiado em 2012 pela descoberta de um novo receptor celular –,
afirmou Antonio José Roque da Silva, diretor do LNLS.
“Será uma facilidade aberta que
atenderá às mais diversas áreas da ciência, desde medicina, biofísica, biotecnologia,
biologia molecular e estrutural, até paleontologia, ciências dos materiais,
agricultura e nanotecnologia. Se o equipamento estiver realmente no estado da
arte, vai atrair pesquisadores de ponta de todo o mundo”, disse.
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