Uma equipe composta por engenheiros especializados em nanotecnologia e biólogos conseguiu criar um tipo de memória não-volátil usando DNA de salmão e nanopartículas de prata.
A memória é do tipo write-once-read-many (WORM), assim como os discos óticos atuais. Basicamente, os pesquisadores criaram um fino filme de polímero contendo DNA de salmão e as nanopartículas de prata.
As moléculas de DNA são posicionadas seguindo um padrão regular. Ao expor o biopolímero à luz ultravioleta, as nanopartículas de prata se agregam em torno do DNA. Este processo parece ser permanente e de acordo com os pesquisadores, os dados são armazenados indefinidamente.
Para ler os dados armazenados, o biopolímero é posicionado entre dois eletrodos e os dados são lidos depois que uma voltagem específica passa por ele. A voltagem usada para “leitura” é de apenas 2.6V, que é similar À voltagem das memórias DRAM e Flash que temos hoje.
Usar DNA para criar a base de um computador parece ser algo estranho, mas atualmente é uma esfera da nanoengenharia que vem se desenvolvendo nos últimos anos.
Em junho de 2011, moléculas de DNA foram usadas na criação de um circuito bioquímico capaz de realizar o cálculo de uma raiz quadrada. Este circuito foi criado com 74 moléculas de DNA.
Já sobre a memória baseada no DNA de salmão, os pesquisadores disseram que esta técnica poderá eventualmente ser usada para criar dispositivos de armazenamento ótico.
Como este método usa eletricidade ao invés de laser para ler os dados, é provável que sejam criados chips óticos com circuitos integrados ao invés de discos no futuro.
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