O Brasil responde hoje pela prática de 3,6 milhões de procedimentos de medicina nuclear por ano, disse em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Guilherme Camargo. Segundo ele, o país está entre as nações que mais se utilizam da tecnologia nuclear no tratamento de doenças.
“Isso nos coloca entre os países do mundo que fazem um uso mais intenso da medicina nuclear. Eu diria que o Brasil é uma referência para os países em desenvolvimento no campo da energia nuclear”, afirmou ao falar da Conferência Internacional Nuclear do Atlântico- Inac 2009 (International Nuclear Atlantic Conference), que vai reunir a partir deste domingo, no Rio de Janeiro, especialistas do mundo inteiro.
O presidente da Aben informou que um dos objetivos do congresso é desmistificar a questão dos rejeitos nucleares como um aspecto negativo da energia nuclear. Camargo destacou que o setor nuclear prioriza a atenção dada à guarda e ao tratamento dos rejeitos, conhecido como lixo nuclear.
“Ao contrário de alternativas industriais, e mesmo as alternativas energéticas, que dispersam os rejeitos no meio ambiente, o setor nuclear guarda os seus rejeitos produzidos. O rejeito radioativo, como nós brincamos, tem CPF e identidade. E está disponível para quem quiser ver”, afirmou.
Camargo não considera isso uma desvantagem, como muitas pessoas podem pensar. “É uma vantagem”. A questão será objeto de mesa-redonda, programada para o dia 2 de outubro, e que contará com a presença do presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Gonçalves.
A Inac 2009 discutirá também a importância da energia nuclear na redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Guilherme Camargo explicou que a exemplo de outras indústrias, ela envolve responsabilidades e riscos industriais, além da questão radiológica.
Disse que as análises técnicas sobre o tema mostram que os padrões de qualidade da energia nuclear lideram o ranking das indústrias internacionais. “Eles, inclusive, são considerados superiores aos padrões das indústrias aeronáuticos e aeroespaciais”. Camargo enfatizou que a preocupação com o meio ambiente e a segurança está na base dos projetos nucleares.
Ele afirmou que o congresso não vai se limitar a mostrar que a energia nuclear não é apenas uma fonte de geração nucleoelétrica, “embora esta seja, economicamente, a faceta mais importante dessa tecnologia”. Serão apresentadas as aplicações sociais da energia nuclear na medicina, na indústria, na agricultura e, inclusive, na perfuração de poços de petróleo.
Os trabalhos da Inac 2009 deverão ser abertos segunda-feira pelo ministro da Defesa.
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“Isso nos coloca entre os países do mundo que fazem um uso mais intenso da medicina nuclear. Eu diria que o Brasil é uma referência para os países em desenvolvimento no campo da energia nuclear”, afirmou ao falar da Conferência Internacional Nuclear do Atlântico- Inac 2009 (International Nuclear Atlantic Conference), que vai reunir a partir deste domingo, no Rio de Janeiro, especialistas do mundo inteiro.
O presidente da Aben informou que um dos objetivos do congresso é desmistificar a questão dos rejeitos nucleares como um aspecto negativo da energia nuclear. Camargo destacou que o setor nuclear prioriza a atenção dada à guarda e ao tratamento dos rejeitos, conhecido como lixo nuclear.
“Ao contrário de alternativas industriais, e mesmo as alternativas energéticas, que dispersam os rejeitos no meio ambiente, o setor nuclear guarda os seus rejeitos produzidos. O rejeito radioativo, como nós brincamos, tem CPF e identidade. E está disponível para quem quiser ver”, afirmou.
Camargo não considera isso uma desvantagem, como muitas pessoas podem pensar. “É uma vantagem”. A questão será objeto de mesa-redonda, programada para o dia 2 de outubro, e que contará com a presença do presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), Odair Gonçalves.
A Inac 2009 discutirá também a importância da energia nuclear na redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. Guilherme Camargo explicou que a exemplo de outras indústrias, ela envolve responsabilidades e riscos industriais, além da questão radiológica.
Disse que as análises técnicas sobre o tema mostram que os padrões de qualidade da energia nuclear lideram o ranking das indústrias internacionais. “Eles, inclusive, são considerados superiores aos padrões das indústrias aeronáuticos e aeroespaciais”. Camargo enfatizou que a preocupação com o meio ambiente e a segurança está na base dos projetos nucleares.
Ele afirmou que o congresso não vai se limitar a mostrar que a energia nuclear não é apenas uma fonte de geração nucleoelétrica, “embora esta seja, economicamente, a faceta mais importante dessa tecnologia”. Serão apresentadas as aplicações sociais da energia nuclear na medicina, na indústria, na agricultura e, inclusive, na perfuração de poços de petróleo.
Os trabalhos da Inac 2009 deverão ser abertos segunda-feira pelo ministro da Defesa.
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