O
Brasil comprou um satélite de vigilância por R$ 2,1 bilhões, mas o equipamento
de última geração ficará inoperante no espaço por um ano. O Satélite
Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC) entra em órbita no próximo dia
21 de março, mas as bases terrestres e sistemas terra/ar, para receber e mandar sinais, não foram
comprados. A aquisição emperrou por conta de um impasse que dividiu grupos de
militares do Ministério da Defesa. A discussão ocorreu por um detalhe da
hegemonia do grupo francês Thales. Alguns queriam sistemas, russo, alemão, chinês ou americano.
O
satélite foi concluído pelo consórcio Telebras/Embraer a tempo. Ontem, o
Ministério da Defesa admitiu que o SGDC “passará por um período de testes”, sem
precisar o tempo necessário.
O
ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse na semana passada que o satélite iria
apoiar, imediatamente, o esforço do governo no combate ao tráfico de drogas nas
fronteiras.
Sem
o SGDC operante, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras ficará
prejudicado. O governo deverá investir no Sisfron, somente neste ano, R$ 450
milhões.
Fonte-opiniao
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