Um
novo estudo sobre a distribuição de camisinhas em escolas revelou um resultado
surpreendente. Os pesquisadores da Universidade de Notre Dame, nos Estados
Unidos, notaram que houve um aumento de 10% de nascimentos entre adolescentes
nestas escolas. Mas o problema não é a camisinha em si, mas a falta de
instrução de como usá-la corretamente.
O
estudo diferenciou escolas que instruíam os alunos daquelas que apenas davam a
camisinha. Eles compararam os resultados antes e depois da adoção do
programa e compararam estes números com
os nascimentos entre adolescentes em escolas que não davam camisinhas.
O
aumento de 10% entre escolas que dão camisinhas foi causado, na maior parte dos
casos, porque as escolas não ensinavam como usá-las. Segundo os autores do
estudo, as escolas que ensinavam a usar o preservativo ou mantiveram as mesmas
taxas do que antes da adoção do programa ou tiveram uma diminuição.
Apesar
das camisinhas parecem simples, cerca de 18 entre 100 dos usuários do
preservativo acabam tendo um filho no ano, isto ocorre em grande parte dos
casos por conta do uso do preservativo de modo incorreto.
Um
estudo revelou ainda que 40% dos estudantes do sexo masculino não deixaram
nenhum espaço na extremidade da camisinha em nenhuma ocasião nos últimos três
meses, além disso, 15% deles tiravam a camisinha antes do final da relação
sexual.
Além
da falta de educação sexual, outro fator pode ser a falta de contraceptivos
orais ou de métodos contraceptivos reversíveis de longa duração (LARC, na sigla
em inglês), que são mais eficazes para prevenção de gravidez do que de doenças
sexualmente transmissíveis. No entanto, é necessário ir ao médico para usá-los,
o que pode ser difícil para um adolescente que não fala com os pais sobre sexo.
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