O
governo anunciou nesta segunda-feira, 14, medidas visando equilibrar as contas
públicas, incluindo uma previsão de corte de gastos na ordem de R$ 26 bilhões e
a volta da CPMF em 2016.
Em reunião
com ministros e líderes do governo, a presidente Dilma Rousseff decidiu cortar
despesas e aumentar a arrecadação.
A
previsão é de um aumento de impostos no próximo ano em torno de R$ 34 bilhões,
sendo R$ 32 bilhões apenas com a volta da CPMF, extinta em 2007. Com o retorno
do velho imposto do cheque, o governo quer uma alíquota de 0,20% sobre qualquer
transação financeira.
O
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que o objetivo do governo é que “a
CPMF não dure mais que quatro anos”.
O
imposto de renda da pessoa física sobre ganhos de capital também deve aumentar.
O governo quer ainda adiar o pagamento do reajuste de salário dos funcionários
públicos, suspender concursos públicos, extinguir o chamado abono de
permanência (um acréscimo no salário que o servidor recebe para não se
aposentar), cortar os salários dos servidores que recebem acima do teto, e
reduzir gastos como aluguéis, passagens e diárias.
A
maioria das medidas, no entanto, ainda precisa passar pelo Congresso. Os cortes
do governo também devem atingir programas como o PAC e o Minha Casa Minha Vida.
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