Depois
de dois meses consecutivos de baixa, o Índice de Atividade Econômica do Banco
Central (IBC-Br) trouxe alívio ao demonstrar certa estabilidade na margem em
maio, conforme informou a instituição. Em maio, o indicador teve alta de 0,03%.
O resultado, no entanto, ficou abaixo da mediana das estimativas apuradas pela
Agência Estado, de 0,10%, com 20 instituições financeiras. O intervalo dessa
amostragem ia de -0,40% a +0,50%.
O
indicador passou de 142,51 pontos (dado revisado) em abril na série
dessazonalizada para 142,55 pontos em maio. No ano, a queda já é de 2,64% e em
12 meses, de 1,68%. Na série observada (ou seja, sem ajuste sazonal), houve
redução de 1,27% em maio em relação a abril. Em 12 meses, a baixa é de 1,72% e
no ano, de 2,78%.
Na
comparação entre os meses de maio de 2015 e de 2014, houve diminuição de 3,08%
na série com ajuste e de 4,75%, sem ajuste. O indicador sem ajuste de maio de
2015 ante o mesmo mês de 2014 mostrou um resultado negativo um pouco mais forte
do que o apontado pela mediana (-4,20%), se aproximando do teto das previsões
(-3,40% a -5,10%) dos analistas do mercado financeiro.
O
IBC-Br atingiu em maio o nível mais baixo desde fevereiro passado, na série sem
ajustes sazonais. De acordo com a série histórica do Banco Central para o
indicador, o IBC passou de 142,63 pontos em abril (dado já revisado) para
140,82 pontos no mês seguinte. Em fevereiro, o indicador estava em 137,89
pontos pela série observada.
Piora
das projeções. No Relatório Trimestral de Inflação de junho, o BC apresentou
previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 de -1,1%. O
ministério da Fazenda, conforme informou a Receita Federal esta semana,
trabalha com uma projeção ainda pior, de retração econômica de 1,5%.
Fonte-diegoreporter
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