Há
poucos dias, engenheiros norte-americanos apresentaram uma tecnologia de baixo
custo que pode ser utilizada para evitar a evaporação da água de represas e,
com os devidos acréscimos, gerar energia.
A
empresa japonesa Kyocera foi bem mais longe, apresentando sua fazenda solar
flutuante já totalmente pronta e operacional.
São
duas usinas solares flutuantes, cobrindo duas lagoas na cidade de Kato. A
primeira gera 1,7 MWh (megawatts/hora), e a segunda gera 1,2 MWh - isto é
suficiente para abastecer cerca de 1.000 casas.
São
11.256 painéis solares no total, cada um com capacidade de 255 watts.
Segundo
a empresa, além de evitar a perda de água das lagoas pela evaporação, painéis
solares instalados sobre a água produzem mais energia por causa do efeito de resfriamento
induzido pela água - as células solares operam de forma mais eficiente a
temperaturas mais baixas.
A
cobertura também deverá reduzir a proliferação de algas, diminuindo o custo de
tratamento da água das lagoas extraída para consumo humano.
As
plataformas de flutuação, construídas em polietileno, foram projetadas para
suportar "estresse físico extremo, incluindo tufões", segundo a
Kyocera.
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