Dois dias depois de receber o relatório da Comissão
Nacional da Verdade (CNV) que apurou violações cometidas pelo regime militar, a
presidente Dilma Roussef defendeu o fortalecimento das Forças Armadas em evento
com militares no Rio de Janeiro.
Dilma participou na sexta-feira, 12, da inauguração
do prédio principal de um estaleiro de construção de submarinos, que faz parte
do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). Ela foi recebida
cordialmente pelos militares e aplaudida de pé pelo menos duas vezes.
“O Brasil é um país pacífico e assim continuará.
Isso, no entanto, não significa descuidar de nossa defesa ou abdicar de nossa
capacidade de dissuasão”, disse a presidente, tendo a seu lado o ministro da
Defesa, Celso Amorim, e os comandantes dos três organizações militares:
Marinha, Exército e Aeronáutica.
“Nossa capacidade de ampliar (a defesa) será tanto
maior quanto mais bem equipadas estiverem nossas Forças Armadas e mais fortes
nossa indústria da defesa. Temos um patrimônio muito valioso para proteger.”
Acompanhada pelo Governador do Rio de janeiro, Luiz
Fernando Pezão, e pelo diretor-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht,
Dilma ressaltou que a modernização das Forças Armadas faz parte de um
“necessário e estratégico processo.”
Ela disse que a indústria de defesa deve ser um
vetor de expansão econômica.
“Um segundo objetivo estratégico para os
investimentos que estamos realizando aqui é fazer de nossa indústria da defesa
um vetor de inovação e de expansão da indústria do nosso país”.
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