Dados
recentes da consultoria Piper Jaffray revelam que os adolescentes ficam cada
vez menos no facebook e vem trocando esta rede social pelo Twitter e por
aplicativos como o Whatsapp. O motivo é a ‘invasão’ de pais e familiares, que
aumentaram a idade média dos usuários.
Embora
o Facebook tenha uma cara jovem, segundo dado do portal Pingdom, que acompanha
tendências na internet, a idade média dos usuários já chega a 40,5 anos. No
Twitter, ela é de 37,3 anos.
A
privacidade vem se tornando importante nos grupos. Um aplicativo chamado
Snapchat, elimina as fotos e mensagens
segundos depois de serem vistas. Assim como colocar fotos em grupos é mais
seguro do que jogá-las no Facebook, deletá-las é ainda mais pertinente.
A
valorização do Twitter observada pela Piper Jaffray coincide com os dados da
Pew Center, que afirma que o uso da rede social aumentou em 50% entre os
jovens, em comparação com 2012. O Brasil é o segundo país com mais usuários na
rede social, sendo também um dos países mais engajados na rede.
Apesar
do Twitter ter passado por um mau momento nos últimos anos, com dificuldades em
engajar os usuários, agora parece em
recuperação. Até suas ações foram valorizadas ao serem abertas a público, e o
diretor da rede no Brasil disse que “aos poucos os usuários estão entendendo
melhor o Twitter”, que ele considera uma rede mais de informação do que social.
Outro
aplicativo de bastante sucesso, que não é chamado de rede social – ainda – é o
Whatsapp, que reúne mais usuários do que o Twitter. São mais de mais de 350
milhões em todo o mundo, enquanto que o Twitter tem 218 milhões. Além disso, os
usuários mais engajados tem menos de 25 anos.
Acontece
que, no Whatsapp, as mensagens são todas privadas, embora o número de pessoas
no “chat” possa ser grande. Assim, os jovens tem mais liberdade do que na rede
social que começou a ser dominada por seus pais. Isso sem contar que o
aplicativo com menos recursos facilita o uso, e no celular, está presente o
tempo todo.
Aos
poucos, parece que os aplicativos vão se transformar em redes sociais, com a
utilização de troca de imagens, grupos grandes nas conversas e a introdução de
jogos, como é o caso dos orientais Kakao Talk (da Coreia do Sul), WeChat
(China) e o Line (do Japão). O uso
dessas redes por adultos ainda não se tornou comum, mas é bem provável que os
jovens migrem assim que seus pais criarem os perfis, incentivando uma lógica de
dinamização e remodelagem do que conhecemos como rede social.