As
senhas são um transtorno. As pessoas esquecem e os hackers tentam roubá-las –
este ano o Twitter teve 250 mil senhas roubadas e a Evernote, um serviço de
notebook online, teve de reconfigurar 50 milhões delas após um ataque.
Descobriu-se que muitas empresas armazenam senhas sem qualquer tipo de
criptografia.
As
empresas estão exigindo senhas mais seguras: com um número mínimo de
caracteres, mais numerais e letras maiúsculas e minúsculas. As pessoas mais
ocupadas e descuidadas negligenciam a segurança: o internauta típico, sugere
uma pesquisa, usa apenas sete senhas para gerenciar 25 contas online.
A
procura por alternativas é urgente e potencialmente lucrativa. O Google, junto
com outros gigantes como o Paypal e fabricantes de hardware como a Lenovo e a
LG, criaram a FIDO Alliance para desenvolver formas de autenticação
alternativas, empregando uma variedade de dispositivos e tecnologias, como a
biometria. Eles incluem pen drives, chips em chaves e outras formas de
verificação. O Google também está desenvolvendo um anel.
No
entanto, implementar estes esquemas leva tempo e dinheiro. Ao longo das duas
últimas décadas, Joseph Bonneau, um pesquisador de segurança do Google,
catalogou dezenas de programas destinados a substituir senhas. Nenhum deles
conseguiu essa façanha até agora. Enquanto isso, os ciber-criminosos fazem a
festa.
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