A Comissão Nacional da Verdade e o
Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul decidiram exumar o corpo do
ex-presidente João Goulart, que morreu supostamente vítima de um ataque
cardíaco no dia 6 de dezembro de 1976, durante exílio na Argentina.
A exumação será acompanhada por
peritos argentinos e uruguaios. A previsão é de que o procedimento seja
realizado nos próximos três meses.
A decisão de exumar o corpo do
ex-presidente, que está sepultado no cemitério de São Borja, no Rio Grande do
Sul, foi confirmada nesta quinta-feira, 2, pela coordenadora do grupo de
Relações com a Sociedade Civil e Instituições da Comissão da Verdade, Rosa
Cardoso.
A família de João Goulart fez um
pedido formal, em março deste ano, para que o corpo fosse exumado. A suspeita
da família é de que o ex-presidente possa ter sido envenenado.
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