As propagandas especialmente
direcionadas ao usuário da internet que utilizam certas palavras-chave em suas
buscas no Google evidenciam preconceitos raciais, revela o estudo de uma
professora da Universidade de Harvard.
Latanya Sweeney encontrou
"discriminações estatisticamente significativas" ao comparar as
publicidades apresentadas com os resultados das buscas sobre palavras
associadas a brancos ou negros, revela um relatório divulgado na segunda-feira.
Exemplo: as propagandas que
acompanham as buscas com nomes associados a negros, como "Ebony" ou
"DeShawn" em inglês, tendem a ser associadas a atividades criminosas
e oferecem serviços de verificação de antecedentes.
As buscas com nomes mais
relacionados aos brancos, como "Jill" ou "Geoffrey",
apresentam publicidades mais neutras.
Isto traz à tona
"perguntas sobre se a tecnologia da publicidade do Google evidencia
preconceitos raciais na sociedade, e como as tecnologias da publicidade e de
busca podem evoluir para garantir a imparcialidade racial", escreveu
Sweeney em seu blog.
Os anunciantes pagam para que
suas publicidades sejam direcionadas quando certas palavras-chave são buscadas
no Google, com o objetivo de alcançar melhor seu público.
Por sua vez, o Google defende
que o procedimento é neutro e depende das decisões tomadas pelos publicitários.
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