terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Vem ai uma nova rede social: o "Swipp"


Disposta a mudar a forma de medir a opinião pública, nasceu nesta quarta-feira (23) a nova rede social "Swipp", uma plataforma estruturada em torno de um índice de valores sobre pessoas, produtos e ideias em que a popularidade varia em função dos votos dos usuários.
A ambiciosa proposta do "Swipp" é uma ferramenta democrática global que vai além dos "trending topics" e o número de seguidores no Twitter e Facebook, sistemas habitualmente utilizados para conhecer a importância ou a fama de algo ou alguém.
"Queremos recolher e mostrar o que todo mundo pensa sobre qualquer tema imaginável", afirmou à Agência Efe o responsável de marketing e comunicação internacional do "Swipp", Frederik Hermann.
Esta rede social, que pretende unir o dinamismo do Twitter e a densidade do Wikipedia, foi sendo criada durante o último ano e meio com o trabalho de 15 pessoas em Mountain View, no Vale do Silício californiano, próximo da sede do Google, com o convencimento de que pode se transformar na próxima revolução na internet.
"Esperamos alcançar 200 mil usuários em um curto prazo e talvez um milhão em um ano", comentou Hermann. A partir desta quarta, o "Swipp" está disponível em 5 idiomas através do site "Swipp.com", conta com aplicação nativa para iPhone e de acesso gratuito com o único requisito de ter conta no Facebook.
Uma vez registrado, o usuário será convidado a publicar seu primeiro "swipp", no qual deverá indicar o tema da mensagem, o que viria a ser a "hashtag" no Twitter, e poderá acrescentar um comentário.
O "Swipp" começa a funcionar com mais de 10 milhões de conceitos registrados e 4 milhões de fotografias em seus servidores, embora os usuários possam propor novos temas sobre "produtos, pessoas, lugares e coisas", disse Hermann.
O diferente neste caso é que além de expressar uma opinião, o usuário poderá pontuar o grau de conformidade ou inconformidade com o assunto em questão, para qual há uma barra de votação que varia entre -5 e +5. Essa avaliação será somada ao resto das outras avaliações gerais no "Swipp", cujo sistema elabora uma espécie de índice que mede a oscilação da opinião dos usuários com relação aos temas.
Esta referência mostra a pontuação média acumulada no "Swipp", a pontuação média do dia, a tendência da questão (se é de alta ou de baixa) e o número total de "swipps" emitidos.
O índice global é feito por lugares, por gênero, e também é possível ver um gráfico sobre a evolução dessas pontuações. Hermann disse que cada usuário poderá opinar quantas vezes queira sobre um tema, embora unicamente o último "swipp" será computado no sistema para evitar distorções e abusos.
Ao contrário do Facebook e do Twitter, que apesar de seus êxitos demoraram a encontrar fórmulas para tirar rentabilidade econômica de suas plataformas, o "Swipp" nasce com um plano de negócio definido que faz concorrência às consultoras de estudo de opinião.
As marcas comerciais poderão contratar os serviços do "Swipp" para conhecer com detalhes o que as pessoas pensam sobre seus produtos e detectar as tendências, e contarão com ferramentas específicas para tramitar o volume de informação pública.
Os criadores do "Swipp", no entanto, querem que a rede social vá além dos comentários e opiniões, e sirva como fonte de conhecimento para o usuário através de sua vinculação com o "Freebase", base de dados gratuita e colaborativa propriedade do Google que se alimenta, entre outros sites, da Wikipedia.
De olho em fevereiro, o "Swipp" prepara aplicações especiais para seguir o Super Bowl, assim como a festa do Oscar, e nos próximos meses tonará público seu protocolo API para facilitar aos programadores externos o desenvolvimento de novas aplicações e usos para seu sistema.
Fonte - folha

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