quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Escola Naval terá mulheres oficiais


Com a responsabilidade de formar aquele que será o comandante da Marinha em 2053, ou seja, daqui a 40 anos, o contra-almirante Antonio Carlos Soares Guerreiro trabalha para que a Escola Naval, instituição que comanda desde abril do ano passado, permaneça como referência de ensino de qualidade, tanto na área acadêmica quanto na militar.
Contudo, nos próximos 40 anos, haverá possibilidade de o comandante da Marinha ser uma mulher.“A Marinha já se prepara para receber mulheres na Escola Naval: serão mulheres combatentes. Não posso precisar a data, pois este ponto ainda não está bem definido, mas teremos mulheres na Escola Naval em um horizonte de até cinco anos”, adiantou o comandante.
Criada em 1782, em Lisboa, Portugal, a Escola Naval veio para o Brasil em 1808 com a Família Real. E, desde então, se firmou com uma das mais conceituadas instituições de ensino superior do país.
Localizada na Ilha de Villegagnon, no Centro do Rio, forma oficiais da Marinha para Corpos da Armada, de Fuzileiros Navais e de Intendentes. E, diante do prestígio no meio acadêmico, recebeu  no ano passado, o título de Personalidade Educacional 2012, na categoria de instituição. Os 230 anos foram lembrados recentemente, em dezembro, com o lançamento de um selo comemorativo pelos Correios.
Em uma entrevista, o almirante Guerreiro explica o funcionamento da instituição, revelando a estrutura do curso, que abrange tanto a parte científico-tecnológica, quanto disciplinas da área de Humanas, como Psicologia e Administração. Ele também aponta as perspectivas de crescimento profissional para quem escolhe a vida na Marinha.

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