Com a
responsabilidade de formar aquele que será o comandante da Marinha em 2053, ou
seja, daqui a 40 anos, o contra-almirante Antonio Carlos Soares Guerreiro
trabalha para que a Escola Naval, instituição que comanda desde abril do ano
passado, permaneça como referência de ensino de qualidade, tanto na área
acadêmica quanto na militar.
Contudo,
nos próximos 40 anos, haverá possibilidade de o comandante da Marinha ser uma
mulher.“A Marinha já se prepara para receber mulheres na Escola Naval: serão
mulheres combatentes. Não posso precisar a data, pois este ponto ainda não está
bem definido, mas teremos mulheres na Escola Naval em um horizonte de até cinco
anos”, adiantou o comandante.
Criada
em 1782, em Lisboa, Portugal, a Escola Naval veio para o Brasil em 1808 com a
Família Real. E, desde então, se firmou com uma das mais conceituadas
instituições de ensino superior do país.
Localizada
na Ilha de Villegagnon, no Centro do Rio, forma oficiais da Marinha para Corpos
da Armada, de Fuzileiros Navais e de Intendentes. E, diante do prestígio no
meio acadêmico, recebeu no ano passado,
o título de Personalidade Educacional 2012, na categoria de instituição. Os 230
anos foram lembrados recentemente, em dezembro, com o lançamento de um selo comemorativo
pelos Correios.
Em uma entrevista, o almirante Guerreiro explica o funcionamento da instituição,
revelando a estrutura do curso, que abrange tanto a parte
científico-tecnológica, quanto disciplinas da área de Humanas, como Psicologia
e Administração. Ele também aponta as perspectivas de crescimento profissional
para quem escolhe a vida na Marinha.
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