Pouco mais de
vinte carros com células de combustível sob o capô (em vez do mais comum pacote
de baterias sob o piso) têm circulado ao
longo dos últimos 3 anos. A maioria desses são modelos FCX Clarity da Honda,
todos na mesma cor carmim intenso. Alguns outros são peruas F-Cell produzidas
pela Mercerdes-Benz. Esses veículos experimentais são alugados para usuários
selecionados para períodos de testes enquanto seus fabricantes observam como
tais carros movidos a hidrogênio sobrevivem no ambiente do tráfico urbano.
Até agora, a
maior parte deles parece ter se adaptado muito bem. No entanto, mais cedo ou
mais tarde eles têm que voltar a algumas das estações de reabastecimento de
hidrogênio abertas ao público em grandes cidades americanas (Los Angeles tem
5). As economias de escala e o avanço da tecnologia dos veículos de células de
combustível os tornarão uma alternativa mais atraente aos carros de hoje em
dia, mas só se as unidades de abastecimento de hidrogênio se tornaram mais
comuns. Mas, além da questão ovo-ou-galinha, a fábrica e equipamentos
necessários para a produção, distribuição e armazenamento de hidrogênio são
extraordinariamente caros. A pergunta então é se há um modo mais eficiente de
empacotar eletricidade para o uso veicular além do carregamento de baterias ou
da produção de hidrogênio pela eletrólise de água.
As opiniões
cada vez mais se concentram sobre o ar líquido (ou, mais especificamente, o
componente de nitrogênio que compõe 78% do ar). A grande diferença é que um
carro de nitrogênio líquido tem mais chances de ter um processo de produção
consideravelmente mais barato do que um veículo elétrico. Já que não tem que
aquentar altas temperaturas, tais carros poderiam ser fabricados com ligas
metálicas baratas ou até mesmo plástico.
Outra razão é
que, uma vez que tal carro não precisaria de baterias de tração pesadas, ele
seria mais leve e ainda mais barato que um veículo elétrico. Um carro de
nitrogênio com uma potência e desempenho equivalentes poderia ser vendido por
pouco mais da metade do preço de um carro elétrico. Ainda que pareça distante,
o nitrogênio parece ter mais chances de ocupar o lugar que se esperava ser do
hidrogênio na indústria automobilística.
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