O clima está mudando e a opção agora é investir em sustentabilidade. Conversa para boi dormir? Mito ou verdade? Em tempos de Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que está sendo realizada no Rio de Janeiro, muito se fala em aquecimento global e suas supostas catastróficas consequências.
Aliás, muito se discute sobre a “hipótese” do aquecimento global, pois não se trata nem mesmo de uma teoria. Pelo menos é isso o que defende o professor do Departamento de Geografia da USP Ricardo Augusto Felício, especialista em climatologia do continente Antártico. Ele garante: não há prova científica do aquecimento global, e essa “história” já existe há 3 mil anos.
A afirmação categórica, feita pelo professor em uma recente entrevista ao Programa do Jô, da Rede Globo, ajudou a apimentar um pouco mais a polêmica discussão em torno do assunto.
‘Bode expiatório’
Ricardo Felício afirma, por exemplo, que o nível do mar não está subindo, embora muitos cientistas (ou “aquecimentistas”) assegurem que sim. Segundo o professor, há apenas pequenas variações no nível do mar. “O aquecimento global virou o bode expiatório para todos os males da sociedade”, argumenta.
O efeito estufa é outra hipótese descartada pelo professor. Trata-se de “uma física impossível, a maior falácia científica que existe na história”, garante Ricardo Felício, que defende também a inexistência da camada de ozônio. Será?
Céticos versus ‘aquecimentistas’
Em contraponto a afirmações de especialistas como Ricardo Felício, há inúmeros estudos, levantamentos e que tais. Um exemplo é um alerta recente feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em parceria com a Comissão Econômica da América Latina e o Caribe (Cepal) e a Ong World Wildlife Fund (WWF), que será apresentado na próxima quarta-feira na Rio+20.
De acordo com o relatório do BID, os países da América Latina e o Caribe vão enfrentar prejuízos anuais de US$ 100 bilhões até 2050 caso não sejam tomadas medidas para tentar conter as consequências do aquecimento global. Puro alarmismo dos “aquecimentistas”, dizem os céticos.
Enquanto o professor da USP Ricardo Felício garante que o nível do mar não está subindo, o levantamento do BID diz exatamente o contrário, ressaltando inclusive a necessidade de planejamento de infraestrutura urbana e ainda a construção de barreiras físicas para enfrentar o suposto problema.
Entre alarmismos e aparentes teorias da conspiração, o fato é que o esvaziamento e o fracasso que se desenha em torno da Rio+20 não condizem com um mundo teoricamente à beira da catástrofe.
Veja na íntegra a polêmica entrevista do professor Ricardo Felício no Programa do Jô:
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