O Exército brasileiro vai usar tecnologia nacional em sua defesa cibernética. A partir de agosto, com o vencimento da licença do antivírus espanhol Panda, um sistema produzido dentro do país passará a proteger os servidores e redes militares contra ataques feitos pela internet.
Para a proteção de seus sistemas o Exército investiu R$ 5,8 milhões. Contratou, em licitações fechadas no final de 2011, duas companhias brasileiras: BluePex e Decatron. A primeira vai produzir o antivírus nacional, a segunda, que abocanha maior parte do orçamento – R$ 5,1 milhões – vai criar um simulador de guerra cibernética.
De acordo com o chefe do Núcleo de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber), coronel Luiz Gonçalves, o antivírus e o simulador são dois projetos emergências que estão sendo tocados dentro de um conjunto de ações para a proteção do “espaço virtual” brasileiro.
“Há uma política de longo prazo que está sendo desenvolvida junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia, para criarmos uma Escola Nacional de Defesa Cibernética. Com ela vamos selecionar mão de obra especializada para termos tecnologia nacional em todas as frentes de nosso sistema de defesa cibernético”, disse.
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