sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Microsoft começa a produzir no Brasil

A Zona Franca de Manaus vai começar a produzir 17 mil consoles de videogame por semana. O produto, para mercado interno, faz parte da plataforma para jogos eletrônicos Xbox 360 da companhia norte-americana Microsoft e será montado no Brasil pela fábrica chinesa de produtos eletrônicos Flextronics. O anúncio oficial foi feito nessa terça-feira (27) no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
A produção do console Xbox 360 no Brasil deve reduzir em 40% o preço para o consumidor final. O produto já montado no Brasil começa a chegar ao mercado no dia 5 de outubro.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Nanotecnologia: remendando o coração com fios de ouro

Costurando com fios de ouro

Uma equipe de físicos, engenheiros e cientistas dos materiais usaram a nanotecnologia e minúsculos fios de ouro para criar um novo "remendo" para o coração.
Não se trata apenas de um curativo, mas de um remendo mesmo, completo, formado por células vivas cultivadas em laboratório - um pedaço de tecido artificial.
Quando implantadas no coração - por exemplo, no caso de um ataque cardíaco - as células entram em sincronia com as células nativas do coração e se integram ao órgão, efetivamente corrigindo os danos causados pela isquemia.
Nanotecnologia para o coração
A equipe do Hospital Infantil de Boston e do MIT, ambos nos EUA, descobriu que a adição de nanofios de ouro às células cardíacas cultivadas em laboratório torna o tecido eletricamente condutor, melhorando o desempenho do tecido artificial implantado.
"Se você não tiver os nanofios de ouro, e estimular o remendo cardíaco com um eletrodo, as células vão bater no ritmo correto somente enquanto você as estiver estimulando," explica o Dr. Daniel Kohane, coordenador da pesquisa.
"Com os nanofios, observamos uma grande quantidade de células contraindo juntas, mesmo depois que a estimulação foi retirada. Isto mostra que o tecido está conduzindo [os pulsos elétricos]," diz ele.
Após a incubação das células, essas porções de tecido artificial guarnecidas com os nanofios de ouro ficam mais grossas e as células melhor organizadas, facilitando o implante.
E a condutividade elétrica significa que elas vão bater em sincronia com as demais células do coração.
Cérebro e medula espinhal

Kohane acredita que esta nanotecnologia poderá ser aplicada na construção de qualquer tecido eletricamente excitável, incluindo tecidos do cérebro e da medula espinhal.
O ouro foi escolhido por ser um excelente condutor elétrico e por ser tolerado pelo corpo humano.
Cada nanofio tem 30 nanômetros de diâmetro e entre 2 e 3 micrômetros de comprimento - com alguma dificuldade é possível vê-los a olho nu.
Os testes foram feitos em cultura e, a seguir, os cientistas vão implantar os remendos em animais, o primeiro passo para que a descoberta se transforme em um tratamento médico.
Remendos para o coração
Outros remendos para o coração já estão começando a entrar na fase de testes clínicos, a última etapa para que possam estar disponíveis aos pacientes.
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Washington criaram um suporte biocompatível capaz de dar a sustentação necessária ao crescimento e a integração de células-tronco derivadas de células do músculo cardíaco.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011


Um pesquisador decidiu encontrar um meio radical -antes existente apenas na ficção científica- para diminuir a violência e os acidentes domésticos: um revólver que só dispara quando reconhece o microchip implantado na mão de seu dono.

O sistema funciona por meio de detecção por rádio. É o mesmo sistema usado, entre outras coisas, para reconhecer os cartões do metrô.

"É um método muito eficiente e, além disso, um dos mais seguros do mundo", afirma Mário Gazziro, professor da USP de São Carlos e criador do projeto, batizado de "arma inteligente".
De acordo com ele, o revólver equipado com o sistema de detecção é capaz de disparar em velocidade semelhante a dos "comuns", o que permitiria, por exemplo, que fosse usado normalmente pela Polícia ou pelo Exército.

Fã de "paint ball", Gazziro uniu sua experiência nas partidas com uma ideia saída do filme "Distrito 9". No longa, as armas dos alienígenas não funcionam nas mãos dos humanos.

"Muitas vezes, as armas roubadas de quem tem porte ou mesmo de policiais são usadas contra seus donos em assaltos. Além disso, há cada vez mais acidentes com jovens que encontram as armas dos pais em casa. O sistema de identificação evitaria que isso acontecesse."

Para adaptar o conceito do filme à realidade, ele usou um microchip comum e já amplamente empregado nos Estados Unidos.

O dispositivo, pouco maior que um grão de arroz, tem um número único de identificação por radiofrequência. É por meio dele que o leitor na arma reconhece o dono.

"O procedimento para implantar o microchip é rápido e praticamente não há inconvenientes", diz o cientista.

E ele sabe o que está falando. Além de criador, Gazziro foi também a primeira cobaia de seu sistema.

IMPLANTE

Há um ano, ele se submeteu a uma microcirurgia com anestesia local -similar à usada para inserir implantes hormonais contraceptivos. O microchip foi colocado pouco abaixo do dedo mínimo.

O local é estratégico: tem um bom ângulo para o sistema de detecção da arma e também é uma área com alta concentração de gordura e poucos vasos sanguíneos.

RISCOS

Para ser usado no Brasil, o sistema de microchip precisa, primeiro, ser liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o que não tem previsão para acontecer. Nos EUA, o chip foi aprovado pelo FDA (órgão americano que regula alimentos e remédios) em 2004.

Como qualquer dispositivo eletrônico, o mecanismo está sujeito a fraudes. Mas a possibilidade de alguém clonar a identificação -a exemplo do que acontece com cartões de crédito- é remota.

"É possível, mas é realmente complicado e exige conhecimentos técnicos avançados. Um criminoso comum não teria esse tipo de habilidade", avalia Gazziro.

Brasil tem internet mais lenta do que Haiti revela estudo


O Brasil é o número 163 no ranking da média de velocidade da internet no mundo. Aqui a velocidade média da conexão é de 105 quilobytes por segundo.
Estamos atrás de países como Níger, Haiti, Etiópia, Angola, Paquistão e Papua-Nova Guiné.
A Coreia do Sul é o país com conexão média mais rápida. A Romênia ficou em segundo lugar. Três outros países do leste europeu vêm na sequência: Bulgária,, Lituânia e Letônia.

domingo, 25 de setembro de 2011

Cientistas encontram partícula mais rápida que a luz



Os responsáveis pelo experimento Opera disseram nesta sexta-feira (23) ter constatado que os neutrinos, um tipo de partículas subatômicas, podem viajar a uma velocidade superior à da luz, algo que a física considerava impossível até agora. "As medições indicam a velocidade dos neutrinos superior à velocidade da luz", disse Dario Autiero, membro do Instituto de Física de Lyon (França) e integrante do Opera.
"Não podemos explicar os efeitos observados em termos das incertezas sistemáticas conhecidas" acrescentou Autiero durante um seminário no Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN), com sede em Genebra.
Cercado de grande expectativa, Autiero apresentou no seminário os resultados obtidos pelo Opera, que fez uma série de experimentos físicos para medir a oscilação dos neutrinos. Para isso, foram lançados feixes destas partículas do CERN até o laboratório de Gran Sasso (Itália), a 730 quilômetros de distância. "Os resultados das análises realizadas indicam a chegada de neutrinos antes do tempo, assumindo como parâmetro a velocidade da luz", explicou o físico.
Os autores do experimento apresentaram os dados e evitaram fazer interpretações mais avançadas, dizendo somente que o resultado oferece uma série de "medições intrigantes". A notícia circulava há dias em grupos de cientistas e na internet. Nesta sexta-feira, o CERN pediu cautela antes de chegar a conclusões e ressaltou que são necessárias novas pesquisas.
A confirmação definitiva de que a luz não tem a máxima velocidade cósmica jogaria por terra um dos fundamentos básicos das ciências físicas e do trabalho teórico de Albert Einstein. "Considerando as possíveis consequências do resultado, são necessárias medições independentes antes de refutá-lo ou estabelecê-lo de maneira firme", afirmou um comunicado do laboratório de física.
O CERN ressaltou que a possibilidade da velocidade do neutrino ser mais rápida que a da luz "não concorda com as leis da natureza", consideradas atualmente como certas, mas reconheceu que a ciência avança "derrubando os paradigmas estabelecidos". "As fortes limitações que surgem destas observações fazem com que seja improvável interpretar os resultados do Opera como uma modificação da teoria de Einstein", afirmou o CERN, que insistiu na necessidade de buscar novas medições.
Fonte - epoca

SATÉLITE DA NASA CAI NO CANADÁ


O Satélite de Pesquisa da Alta Atmosfera (UARS, na sigla em inglês) entrou na atmosfera e caiu na Terra, confirmou a Nasa neste sábado.

Através de sua conta no Twitter, a agência espacial americana assegura que o UARS "penetrou na atmosfera sobre o oceano Pacífico", embora "o momento preciso da entrada e o local ainda não estejam confirmados".

"O satélite estava passando sobre Canadá e África, assim como sobre vastas zonas dos oceanos Pacífico, Atlântico e Índico", explicara a Nasa anteriormente.

Segundo mensagens divulgadas do Twitter, mas ainda não confirmadas, algumas partes do satélite teriam caído na cidade canadense de Okotoks, no sul de Calgary.

O UARS tem o tamanho de um ônibus e pesa mais de 5,5 toneladas, mas a Nasa voltou a insistir nesta sexta-feira que o risco para a segurança das pessoas é "muito remoto".

A agência garante que desde o começo da era espacial não foi registrado nenhum caso de pessoa ferida por um objeto espacial, que desta vez tinha chance de um em 3.200 de atingir alguém.

Os cientistas haviam calculado que o satélite se despedaçaria ao entrar na atmosfera e que pelo menos 26 grandes pedaços suportariam as altas temperaturas do reingresso e cairiam sobre a Terra.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Táxi sem motorista

O pessoal do Autonomos Lab se foca em criar carros ou aparelhos que permitam que automóveis sejam guiados sem a necessidade de um motorista. Sua mais nova invenção, o táxi autônomo. Por meio de um aplicativo do iPad, o passageiro envia as informações ao veículo que o leva até o local mandado. Ou seja, você coloca as coordenadas e o veículo dirige, sem um motorista, até o local desejado
Veja o vídeo:

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nanotecnologia recupera 100% de ouro e prata nas minas


Flotação

Pesquisadores anunciaram a descoberta de uma técnica capaz de recuperar até 100% dos metais preciosos - ouro, prata, cobre e outros - presentes em um minério.
Os metais, sobretudo os pertencentes ao grupo do ouro e ao grupo da platina, ocorrem intimamente ligados no interior de rochas.
Para extraí-los, estas rochas são moídas e, a seguir, passam por um processo chamado flotação.
Na flotação, o pó do minério é mergulhado em um banho com água e compostos químicos que se ligam aos metais que se deseja recuperar.
Bolhas de ar são injetadas na parte de baixo desse tanque, fazendo com que as substâncias "coletoras" flutuem de onde elas são retiradas continuamente.

Teor baixo

Etapas sucessivas permitem a captura de um alto percentual do metal originalmente presente no minério.
Mas sempre há perdas, cuja recuperação seria cara demais - geralmente mais cara do que o preço obtido pelo metal puro.
Com isso, as pilhas de rejeito das mineradoras contêm toneladas de metais preciosos, mas em um teor baixo demais para que sua recuperação seja economicamente viável.

Nanopartículas coletoras

Agora, Robert Pelton e seus colegas da Universidade McMaster, no Canadá, afirmam ter encontrado na nanotecnologia uma saída para esse "desperdício".
Segundo eles, os cálculos indicam que pode ser possível recuperar até 100% do metal contido no minério.
O novo processo usa nanopartículas como substância coletora. Essas nanopartículas grudam nos metais.
Por outro lado, elas repelem a água, o que as faz flutuar automaticamente, sem depender das bolhas de ar.
Nos experimentos em laboratório, os cientistas demonstraram que as nanopartículas grudam tão fortemente nas partículas do mineral que foi possível recuperar quase 100% delas - foram usadas microesferas de vidro para simular as partículas moídas do minério.
"A adsorção das nanopartículas catiônicas de poliestireno às esferas de vidro de 43 micrômetros de diâmetro - o modelo mineral - permitiu uma remoção virtualmente total das esferas por flotação. Basta uma cobertura de 5% da partícula de mineral pelas nanopartículas para obter essa eficiência," escrevem os pesquisadores.

Ocorrência, reserva, jazida e mina

Além de permitir uma recuperação maior dos metais, a nova tecnologia poderá viabilizar a exploração de depósitos minerais que têm um teor muito baixo, o que atualmente os impede de se tornarem minas.
Além disso, várias ocorrências minerais não são pesquisadas porque os teores iniciais mostram-se antieconômicos.
Uma ocorrência mineral é um local onde há a presença de determinado mineral de importância econômica.
Quando a quantidade desse mineral é medida, a ocorrência passar a ser tratada como um depósito, ou reserva mineral.
Quando um depósito mineral é explorado economicamente, ele passa a ser chamado de jazida, que é explorada na forma de uma mina.

UFRPE cria comprimido único de coquetel para Aids


A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou no começo do mês um experimento que pode facilitar o tratamento de Aids no País. Os farmacêuticos reuniram em um único comprimido os três principais remédios que controlam a síndrome, zidovudina (AZT), lamividina (3TC) e efavirenz (EFV).
O atual tratamento consiste em um coquetel de remédios que deve ser ingerido três vezes por dia. Com a nova pílula o paciente não precisa mais de vários comprimentos e a ingestão diária cai para duas vezes. Essa nova possibilidade de tratamento facilita a adesão dos pacientes e reduz o custo da produção.
Coordenada pelo professor Pedro Rolim, diretor do Laboratório de Tecnologia dos Medicamentos (LTM) da UFPE, a pesquisa durou cerca de quatro anos. O estudo revelou que as propriedades das drogas não são alteradas e que juntas não apresentam incompatibilidade.
O medicamento está em fase final de testes na Universidade, "o próximo passo é o repasse da tecnologia para uma indústria farmacêutica estatal e posterior notificação à Anvisa", explica Danilo Fontes, farmacêutico da UFPE.

¿COMO SABER SE A COBRA CORAL É FALSA OU É VERDADEIRA?

         A cobra coral FALSA não é venenosa, é uma da cobras mais coloridas, come camundongos e aves. A cobra coral falsa é muito parecida com a cobra coral venenosa (verdadeira) que tem listras das mesmas cores mas em ordem diferente:

Falsa Coral:



Vermelho com preto, falsa e não venenosa.












Verdadeira Coral:



Vermelho com amarelo, verdadeira e venenosa.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Portugueses criam semicondutores em papel

Investigadores da Universidade de Nova de Lisboa descobriram uma forma de fabricar semicondutores eletrônicos em papel. O sistema há muito que vinha sendo estudado pela equipa que, em 2010, descobriu como criar transistores e baterias de papel.
Elvira Fortunato é professora da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa e líder de um projeto pioneiro em todo o mundo. Depois de ter descoberto como criar transistores de papel, a portuguesa volta a dar cartas com um novo avanço muito importante.
Esta semana, a revista científica internacional Advanced Materials publicou um artigo assinado por estes investigadores e pelo grupo do Centro de Nanotecnologia da University College London que explicam como se pode fabricar CMOS (complementary metal-oxide-semiconductor) a partir de papel reciclável e com um baixo consumo energético.
O CMOS é uma tecnologia aplicada no fabrico de circuitos integrados, que reduz bastante o consumo de energia. Em abril, Rodrigo Martins, colega de Elvira Fortunato, garantia que a equipa já estava a trabalhar nesta pesquisa.
Até agora, a equipa de investigadores portugueses não possuía a fórmula decisiva para dar corpo às descobertas anteriores, uma barreira agora ultrapassada.
Os circuitos CMOS são normalmente utilizados em microprocessadores, micro controladores, memórias RAM. São também largamente utilizados em calculadoras, relógios digitais e outros dispositivos alimentados por pequenas baterias.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Wonderfull World

OBRA-PRIMA FEITA PELA BBC DE LONDRES


ASSISTA ATÉ O FINAL E VEJA O TRUQUE


As miniaturas mais incríveis do mundo

As pessoas são fascinadas por coisas minúsculas – tanto que, há algum, tempo existia um parque temático de miniaturas no sul da Califórnia. O parque foi fechado e as miniaturas foram leiloadas. Mas aqui temos uma lista das miniaturas mais incríveis do mundo, feitas tanto pelo homem quanto pela natureza.
 Veja:

CONCHAS DO MARCONCHAS DO MAR

Essas são pequenas conchas, em uma escala minúscula, não plâncton. Apesar de serem quase impossivelmente pequenos, os bichinhos que as habitavam eram ainda menores. Para você ter uma ideia, as pedras que estão ao lado das conchas são grãos de areia.



 NANOMOTORES

A nanotecnlogia vai revolucionar o nosso mundo. Os nanorobôs mais simples estão sendo usados para estudar nosso organismo nos níveis mais básicos, como nas células. Algumas dessas máquinas são tão pequenas que sua largura equivale à metade da largura de um fio de cabelo.


A MENOR BÍBLIA DO MUNDO

Outra obra da nanotecnologia. Um grupo de pesquisadores gravou o texto na íntegra em hebraico em um “disco” com a metade do tamanho de um grão de açúcar.

AVIÃO MOVIDO A INSETOS

Todos sabem que insetos têm a capacidade de levantar pesos muito maiores do que o próprio. Os antigos egípcios admiravam tanto o poder de vôo dos insetos que imaginavam se não seriam moscas domésticas que levavam a alma dos faraós para outro mundo (se você considerar que elas são atraídas por cadáveres, até faz algum sentido). Atualmente a mania é fazer aviões movidos a insetos, como na foto.
ABELHAS ANÃS

Chamadas de Quashieshma, essas abelhas têm apenas dois milímetros de comprimento. Outra característica dessas abelhas é que elas são muito solitárias e não vivem em colméias, como suas “primas”.

PALITOS DE FÓSFORO

Tornaram-se a base para muitas estruturas de obras de arte, como na foto. A origem dos palitos de fósforo é bem mais antiga do que se imagina. Data de 3500 a.C, no Egito. Aparentemente, os egípcios desenvolveram um pequeno palito com enxofre na ponta.


ARTE EM SEMENTES

O que fazer com as sementes encontradas nas frutas que comemos todos os dias? Arte! Para fazer essas gravações, além de uma mão firme, você precisa de caroços de pêssego, cereja ou, até mesmo, de azeitonas.




XADREZ

O menor tabuleiro de xadrez do mundo foi feito na Índia. Ele tem apenas 24 milímetros quadrados e as peças não passam de 10 milímetros de altura. Feito de ouro, o pequeno tabuleiro custa 100 mil rúpias, ou um pouco mais de dois mil dólares.



 ARROZ

O arroz sempre foi um símbolo de prosperidade, além de servir de base alimentar para bilhões de pessoas no mundo. Não é difícil encontrar, principalmente no litoral, artesãos que conseguem gravar o nome das pessoas em um grão de arroz – o arroz gravado é considerado um amuleto que traz muita sorte ao seu dono. Mas pelo mundo há verdadeiras obras de arte no interior de grãos de arroz. Normalmente as inscrições são cobertas com resina, para aumentar um pouco a visão que temos do que está gravado.

ATRAVÉS DO BURACO DA AGULHA

Quem já costurou alguma coisa e ficou lutando para passar o fio por dentro de uma agulha sabe como é pequeno um buraco de agulha. Essas esculturas, feitas dentro do buraco de agulhas podem ser arruinadas até pelo barulho do trânsito. Para fazê-las o autor da obra precisou de aparelhos microscópicos.


A MENOR COBRA DO MUNDO

A serpente de Barbados foi descoberta em 2008 e, olhando de longe, ela não é muito diferente de uma minhoca comum. As fêmeas colocam apenas um ovo por vez. Se colocassem mais, a cria seria tão pequena que não teria meios de se sustentar

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

OURO E PLATINA VIERAM DO ESPAÇO, DIZEM CIENTISTAS

Cientistas afirmam que metais preciosos, incluindo ouro e platina, vieram do espaço quando a Terra tinha apenas 200 milhões de anos. Pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, chegaram a esta conclusão após analisar amostras de algumas das pedras mais antigas do mundo, na Groenlândia.
Segundo eles, os átomos que identificam a origem e idade dos materiais encontrados nessas formações são claramente diferentes daqueles que se originaram na Terra, o que mostra que esses metais vieram para este planeta através de uma chuva de meteoros.
“A maior parte dos metais preciosos nos quais se baseiam nossas economias e muitos processos industriais foram adicionados a nosso planeta por coincidência”, concluiu um dos cientistas que liderou a pesquisa.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Nova tecnologia de camuflagem consegue fazer até tanques de guerra sumirem

A BAE Systems desenvolveu um novo sistema de camuflagem para tanques de guerra. A ADAPTIV, como foi chamada, é uma tecnologia que substitui os métodos tradicionais para ocultar tais veículos (como tinta ou redes). Ela possibilita adaptação à temperatura ambiente e faz com que o tanque se passe por outro objeto (como um carro), quando visto por meio de um sensor térmico.
Conheça o mecanismo
A camuflagem desenvolvida no ADAPTIV conta com um sistema composto por painéis hexagonais (com alguns pontos nas intersecções) feitos de um material que muda a temperatura de forma rápida. Eles são controlados por câmeras térmicas que captam ininterruptamente imagens do clima à volta do tanque.
Elas funcionam inclusive quando o tanque está em movimento. Esse sistema de camuflagem térmico, então, é capaz de projetar uma imagem no tanque que se adapte ao cenário e seja semelhante a outros objetos (como carros, caminhões, rochas etc.) para um sistema de visão por calor.

Além disso, segundo a fabricante, eles consomem uma quantia relativamente pequena de energia. A BAE Systems tem a previsão de dois anos para começar a produção dessa tecnologia. Acima, você pode conferir o vídeo do ADAPTIV (as legendas estão em inglês).





Laboratórios que simulam tempestades


Um gigantesco equipamento, com hélice de 7 metros de largura com 44 pás de fibra de carbono, capaz de simular tempestades de vento de até 240 km/h. Este é o maior túnel de vento da Ford instalado em Dearborn, nos Estados Unidos, identificado com o número 8 e utilizado também pelas subsidiárias da empresa no mundo para o desenvolvimento da aerodinâmica, economia de combustível, nível de ruído e segurança dos veículos da marca.

Equipado com isolação acústica para testes inovadores de ruído de vento, o Túnel de Vento oito registra as forças sobre a carroceria em uma balança de precisão, capaz de captar desde o peso de uma moeda até cargas de 4.500 kg. O equipamento faz parte de uma série de nove túneis de vento da Ford em Dearborn.

Ferramenta importante no ciclo de desenvolvimento dos produtos da Ford, os túneis de vento aumentam a produtividade. Eles ajudam a trabalhar o design para oferecer o melhor em aerodinâmica e visual, obter maior economia de combustível e eficiência, requisitos prioritários para os consumidores de automóveis. O silêncio interno também é um atributo valorizado, que aumenta a sensação de conforto e qualidade do veículo.

Uma pesquisa no final dos anos 90 mostrou que os testes dos veículos nas pistas poderiam ser reproduzidos em laboratório. Os dados reais foram comparados com as simulações nos túneis de vento, usando um método chamado de correlação direta. Calibrados para simular testes no mundo real, os túneis de vento reduzem a necessidade de testes na pista, que continuam a ser feitos para confirmação final.

Assim, cada túnel de vento tem finalidades específicas na Ford. Eles permitem testar os carros sob condições ambientais extremas - seja simulando uma nevasca ou o calor do deserto, em altas e baixas altitudes - sem precisar viajar a lugares distantes, com grande economia de tempo e dinheiro.

Entre suas funções, estão à capacidade de simular desde efeitos aerodinâmicos até a rodagem em estradas com temperaturas de 54ºC para validar e calibrar componentes como motores, transmissão, ar-condicionado e sistemas elétricos e eletrônicos, reproduzindo qualquer ambiente em todas as épocas do ano.

Outra inovação são as salas de aclimatação, que mantêm os veículos em temperaturas determinadas antes dos testes. Isso é importante quando se quer simular, por exemplo, uma nevasca abaixo de zero - especialidade do Túnel de Vento sete. Usando uma máquina de produzir neve similar às usadas nas pistas de esqui, os técnicos podem criar uma tempestade de neve de 130 km/h, por exemplo, para garantir que a entrada de ar do motor não ficará bloqueada. Além da velocidade do vento e temperatura, ele é capaz de criar diferentes tamanhos e tipos de neve.

Fibra ótica

 


Uma nova pesquisa sobre o comportamento da luz pode contribuir para um aumento na quantidade de dados transmitidos por fibra ótica.

Os investigadores do Instituto de Espectroscopia Ultrarrápida e Lasers, em Nova York, desenvolveram uma nova forma de mapear a luz que viaja em forma de espiral. Chama-lhe "luz torcida" e se as expetativas dos cientistas forem cumpridas, esta tecnologia pode permitir utilizar novos canais de dados nas fibras óticas.
Giovanni Milione, chefe de investigação do instituto, esclarece que "até agora, só a forma mais simples de luz podia ser mapeada e controlada - "estado fundamental"". O investigador explicou também que "muitos dos canais de uma fibra ótica necessitam de uma luz mais complexa para serem utilizados e, até agora, eram completamente ignorados"
A descoberta foi feita graças à polarização, um processo que permite ver a forma como a luz viaja no interior de um feixe de laser, tornando assim possível perceber como o movimento pode providenciar um feixe de dados com uma capacidade alargada.
Os investigadores descobriram que a luz complexa move-se com rotação e momento orbital, num padrão semelhante ao da lua enquanto roda no seu eixo à volta da Terra. A luz torce-se como um tornado enquanto viaja pelo espaço em feixes e vórtices vetoriais, os quais podem conter muito mais dados do que os atuais caminhos luminosos explorados no cabos de fibra ótica.

Espécies em extinção podem ser salvas



Quando em 1972 um grupo de conservacionistas começou a congelar amostras de pele de espécies ameaçadas, esperavam que um dia a ciência pudesse encontrar uma forma de ressuscitar essas populações fragilizadas.

Agora, a investigadora Jeanne Loring, juntamente com alguns colaboradores, deu um paço fundamental no cumprimento dessa antiga esperança. Loring conseguiu criar células estaminais a partir das células de pele congeladas de duas espécies - o mandril cinzento e o rinoceronte branco.

O avanço científico proporcionado por esta técnica levou os investigadores a planear a construção, a curto prazo, de um zoo de células estaminais congeladas. Os objetivos seriam o estudo do genoma e a criação de terapias de células estaminais para estes animais.

A longo prazo, os cientistas esperam produzir esperma e óvulos a partir das células estaminais, criando desta forma uma terapia reprodutora que poderia ser introduzida noutros programas de reprodução. Isto iria permitir maior diversidade genética em populações muito reduzidas - no caso do rinoceronte branco, existem apenas 7 indivíduos vivos no mundo inteiro e já não se reproduzem há anos.

Loring, que também é diretora do Centro de Medicina Regenerativa da Fundação Scripps, afirma "que o poder de antevisão que tiveram em 1970 quando começaram o programa é impensável. Na altura ainda não tinha sido publicado nenhum genoma e os conceitos do que hoje é possível encontravam-se apenas no domínio da ficção científica."

Para surpresa dos investigadores, o genes humanos mais utilizados na reprogramação de células humanas, também reprogramam as células de pele do mandril cinzento e do rinoceronte branco, se bem que com reduzida eficiência.




terça-feira, 6 de setembro de 2011

SMS ferramenta eficaz para empresas e governos

Aplicativos para smartphones que permitem um chat instantâneo com outros usuários através da internet – como BlackBerry Messenger, WhatsApp e MSN Messenger – parecem, à primeira vista, decretar o fim do SMS. Esses mecanismos estão se popularizando por serem mais econômicos: não há cobrança por mensagem enviada, como é o caso do tradicional modo de envio de texto. Mas, especialistas acreditam que, na verdade, o SMS continua mais útil do que nunca, embora com uma diferença: a ferramenta têm cada vez mais sido usada por empresas e governos.
“Por mais que se pré-julgue que o SMS está fadado ao fim devido ao surgimento de novas interações, como redes sociais ou aplicativos móveis, o seu uso continua crescendo. Tudo indica que essas novas mecânicas estão vindo para complementar e não para substituir antigos ou atuais recursos”, afirma Daniel Bulach, gerente de negócios do ComuniKa, empresa do ramo de mobile business.
Com o incremento das vendas de smarthphones e das contratações de planos de banda larga para celulares, o SMS tende a ser menos utilizado por usuários para troca de mensagens interpessoais. Mas, novos usos têm feito desse mecanismo uma ferramenta eficaz de comunicação: empresas têm enviados SMS automáticos para lembrar os clientes cadastrados sobre vencimentos de boletos ou consultas médicas, informar sobre novidades e até mesmo para confirmar para os pais as presenças de seus filhos nos colégios. O usuário pode ainda acompanhar protocolos ou status do pedido, entrega da compra e saldos de programas de fidelização.
Já os governos podem utilizar a plataforma para comunicar a população sobre um possível desastre. A Prefeitura do Rio, por exemplo, em julho, fez simulações de desocupação de áreas de risco em caso de chuvas fortes em 20 comunidades da cidade. Agentes comunitários e lideranças foram alertados por torpedos sobre a previsão fictícia de chuva. Em seguida, foram novamente avisados por mensagem no celular para que começassem a mobilização. No início do ano, o município também fechou um acordo com uma operadora de celular para que os clientes da telefônica recebam gratuitamente até 10 torpedos por mês sobre previsões do tempo. Já o governo do Estado de São Paulo tem usado os torpedos para fazer alertas sobre dengue, como medidas a serem adotadas para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.
“O celular está onde o usuário está. Com o registro de catástrofes naturais cada vez mais frequente e tendo o governo a responsabilidade de preveni-las e remediá-las, há um contínuo incremento no uso do SMS nessa questão”, ressalta Daniel Bulach.
Em Gana e na Nigéria, o SMS é usado como forma de combater a falsificação de medicamentos, prática comum nesses países. O cliente, ao comprar o remédio, recebe um anexo na embalagem que, após ser raspado, revela um código. O consumidor pode enviar essa senha para uma central através de mensagem de texto. Depois, ele recebe a resposta dizendo se o medicamento é genuíno. O serviço é pago por empresas farmacêuticas que querem frustrar os falsificadores.
Daniel Marino, diretor da Na Mosca, empresa de Marketing Digital, alerta, no entanto, que o uso do SMS deve manter a política de envios apenas para as pessoas que aceitam e autorizam receber mensagens referentes a um determinado assunto. Além de serem penalizadas por regras nacionais sobre spam, as companhias que não respeitarem a privacidade de seus clientes podem acabar conquistando uma imagem negativa junto a eles:
“As empresas precisam dar mais valor às informações direcionadas ao seu público-alvo. Elas podem, por exemplo, criar promoções e brindes para incentivar seus clientes a se cadastrar para receber informações e novidades sobre produtos e serviços. Mas, muitas empresas ficam atirando para todos os lados e, assim, deixam de fidelizar seus consumidores e acabam ficando com uma imagem negativa junto a eles”.

Menor motor elétrico do mundo

Pesquisadores americanos dizem ter criado o menor motor elétrico do mundo.
O motor, feito com uma única molécula com diâmetro de um bilionésimo de metro, é tema de um artigo no periódico Nature Nanotechnology.
Por suas dimensões minúsculas, o motor pode ser útil em nanotecnologia e medicina, onde pequenas quantidades de trabalho podem ser aproveitadas de maneira eficiente.
Motores feitos com uma única molécula já foram construídos antes, mas esse é o primeiro que pode ser movido individualmente por uma corrente elétrica.
"As pessoas já descobriram que podem fazer motores movidos a luz ou reações químicas, mas o problema disso é que você dirige bilhões deles ao mesmo tempo", disse à BBC Charles Sykes, químico da Universidade Tufts, em Massachusetts, nos Estados Unidos.
"O que nos empolga em relação ao elétrico é que podemos estimular e observar o movimento de apenas um motor, e podemos ver como as coisas se comportam em tempo real".
Uso em miniatura
O motor consiste de uma molécula de sulfeto de butil metil colocada sobre uma superfície de cobre. O único átomo de enxofre presente na molécula age como um eixo.
A ponta de um microscópio de efeito túnel, ou STM (do inglês Scanning Tunneling Microscope) - uma minúscula pirâmide cuja ponta tem diâmetro de apenas um ou dois átomos -, é usada para enviar uma corrente elétrica para dentro do motor.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

As Nanotecnologias que vão dominar o mundo, veja algumas delas

Por definição, nanotecnologia é o estudo e a aplicação da manipulação de materiais a uma escala molecular. Qualquer estrutura construída pelo homem que tenha entre 1 e 100 nanômetros é considerada um produto nanotecnológico, uma escala tão pequena que só é visível com os atuais microscópios eletrônicos
Para que você tenha uma ideia, a cabeça de um alfinete tem 1 milhão de nanômetros de diâmetro, um glóbulo vermelho possui 2.500 nanômetros de largura, já o nanotubo de carbono tem 2 nanômetros de circunferência.
Essa área da ciência começou a ser levada a sério no final dos anos 80 e os benefícios que ela trouxe já são muitos, desde transistores em processadores até supermateriais. Mas a nanotecnologia que possuímos hoje ainda está engatinhando, se comparada com as previsões de avanços que ela ainda pode trazer.
Veja algumas das tecnologias mais promissoras que estão em desenvolvimento e poderão estar disponíveis em um futuro próximo (e outros não tão próximos assim). Confira!

Nanotubos de Grafeno





Há tempos que a natureza e o homem conhecem a rigidez que uma estrutura cilíndrica pode proporcionar. Isso explica o porquê das patas dos elefantes ou o casco de um submarino ter aquela forma. Logo, não demorou até que nanoestruturas em formas de tubo também fossem exploradas.
Esses nanocilindros feitos de carbono puro têm inúmeras aplicações, graças à super-rigidez que este material extraordinariamente garante. Já existem projetos ambiciosos que tomam vantagem dessa liga, desde um elevador espacial até materiais mais resistentes para os automóveis.
Atualmente, existem muitas pesquisas ao redor de outra propriedade destes tubos: sua condutividade. Empresas como a Intel e a IBM estudam meios de transformar o grafeno em nanofios que poderiam substituir o silício, resultando em processadores muito mais rápidos. Porém, dominar a manipulação desse material tem se mostrado mais difícil do que imaginavam.

Nanomedicina

Além de ter propriedades ideais para o uso no campo tecnológico, nanoestruturas também podem ser aplicadas a organismos vivos de qualquer tipo, motivo que faz a nanomedicina ser amplamente estudada.
Essa tecnologia poderia abranger praticamente qualquer área clínica, desde a criação de ossos sintéticos até nanorrobôs que podem combater vírus, sendo que várias das técnicas já estão em fases de testes.
Um bom exemplo são as nanocapsulas de ouro, utilizadas para unir dois tecidos vivos com perfeição, criando uma espécie de “solda biológica”.
Já na farmacologia, nanopartículas com propriedades luminescentes (chamadas de “quantum dots”) foram unidas às enzimas de remédios, permitindo enxergar com precisão como o metabolismo do paciente absorve um medicamento específico.
Muitas outras “nanotécnicas“ já foram testadas com sucesso em cobaias em laboratório, mas os efeitos colaterais que uso de nanopartículas sintéticas podem trazer para o corpo humano ainda são desconhecidas.

Gecko Tape

Esse material ainda em desenvolvimento consiste em um polímero especial com capacidades altamente aderentes.
O nome refere-se ao lagarto Gecko, que possui milhões de micropelos em seus dedos que, combinados com o uso da eletricidade estática, garantem ao réptil a habilidade de fixar-se em qualquer superfície.
Outra propriedade desses pelos é a de se comportar como um velcro, permitindo que o lagarto se solte da superfície dependendo da direção que a foça é aplicada.
Engenheiros de vários centros de pesquisa diferentes têm usado a nanotecnologia para tentar replicar a microestrutura encontrada nas patas do Gecko.
As aplicações para um material desse tipo vão desde a medicina até a área aeroespacial. No futuro, luvas especiais com Gecko Tape poderiam fazer qualquer pessoa escalar qualquer superfície, seja ela áspera como uma rocha ou lisa como o vidro, fazendo até mesmo o Homem-Aranha sentir inveja.


Nanorrobôs autorreplicantes

O  nicho mais explorado e impressionante da nanotecnologia é também um dos mais assustadores, rendendo até histórias de ficção em que a tecnologia poderia se descontrolar, causando uma catástrofe de proporções apocalípticas.
Como o nome sugere, esse tipo de nanotecnologia consiste na criação de máquinas construídas em escala nanométrica, com a habilidade de se replicarem, construindo mais máquinas da mesma “espécie” sem a intervenção humana.
O campo mais indicado como cenário, onde robôs autorreplicantes poderiam ser aplicados, é o controle de vazamentos tóxicos. Uma pequena porção dessas nanomáquinas poderia ser usada para limpar um vazamento de petróleo, graças a sua habilidade de usar o material petroquímico para construir outras máquinas.
Em um cenário “feliz”, essas máquinas deixariam de se reproduzir quando o material que as alimenta acabasse (nesse caso, o petróleo). Já em um cenário infeliz, as nanomáquinas poderiam sofrer mutações imprevistas, permitindo a elas usar qualquer material para a replicação, incluindo a terra e os oceanos.

Nokia Morph

Apesar de ainda ser um produto conceitual, o projeto Nokia Morph materializa uma série de aplicações interessantes que a nanotecnologia pode trazer para os eletrônicos portáteis, como as telas semitransparentes maleáveis e superfícies autolimpantes.
O nome “Morph” vem da característica do gadget de poder assumir várias formas diferentes, variando também suas funcionalidades. Estendido em forma de “barra”, ele se comportaria como um telefone comum, mas basta dobrá-lo com as mãos para transformá-lo em uma pulseira, em um adereço de moda ou mesmo em um sensor olfativo.
Se considerarmos o que a nanotecnologia permite fazer hoje, o projeto Nokia Morph ainda é um sonho distante. Ainda assim, ele não deixa de ser um belo exemplo do que a manipulação em escala nanométrica pode trazer para os aparelhos de comunicação no futuro.

domingo, 4 de setembro de 2011

Carne de laboratório

Apesar de até agora ninguém ter conseguido criar a carne sintética, ela pode ser produzida em até seis meses, afirmou o pesquisador Mark Post, da Universidade de Maastricht (Holanda). Post é o pioneiro da tecnologia, e se reúne com outros pesquisadores na Suécia nesta semana para debater o assunto.
A carne de laboratório é produzida a partir de células do animal crescidas in vitro. Post já conseguiu utilizar células de porco para crescer músculo. Alimentando essas células com soro fetal de cavalo ele conseguiu fazer crescer tiras de músculo de 2,5 centímetros de comprimento e 0,7 cm de largura.
Para fazer com que a carne tenha a mesma textura do que a natural, ele estica as tiras em velcros – uma forma de exercício físico. A carne, no entanto, tem a aparência pálida, porque não tem sangue e há pouca quantidade de uma proteína responsável pelo ferro. O pesquisador estuda ainda como inserir essa proteína.
Outro problema da criação de carne em laboratório é a segurança do produto final. No caso das células alimentadas por soro de cavalo, a carne poderia estar contaminada com proteínas chamadas príons, perigosas à saúde. A solução seria alimentá-las com produtos animais, mas o problema ético de matança de animais continuaria.
O próximo desafio dos cientistas é descobrir os tipos de células animais que mais se multiplicam para conseguir aumentar a produção de carne sintética. Provavelmente, algumas correntes não concordarão com esse tipo de prática, mas a organização pelos direitos dos animais Peta ofereceu US$ 1 milhão para o primeiro que conseguir produzir carne sintética comercialmente.

sábado, 3 de setembro de 2011

Roupas de médicos e enfermeiros têm alta contaminação por bactérias

Mais de 60 por cento dos uniformes dos médicos e enfermeiros do hospital deram positivo em teste para verificar presença de bactérias potencialmente perigosas, de acordo com um estudo publicado na edição de setembro do American Journal of Infection Control, publicação oficial da Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology (APIC).
Uma equipe de pesquisadores liderada por Yonit Wiener-Well, do Shaare Zedek Medical Center, em Jerusalém (Israel), coletou amostras - dos bolsos e da zona abdominal onde terminam as mangas - de três peças dos uniformes de 75 enfermeiros (RNs) e 60 médicos (MD).
Eles descobriram que 65 por cento dos uniformes RN e 60 por cento dos uniformes MD, abrigavam patógenos. Desses, 21 culturas de uniformes RN e seis culturas de uniformes MD continham patógenos multirresistentes, incluindo oito culturas que cresceram com Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA). Embora os uniformes em si não constituam um risco direto de transmissão da doença, estes resultados indicam uma prevalência de cepas resistentes a antibióticos em estreita proximidade com pacientes hospitalizados.
"É importante colocar os resultados deste estudo em perspectiva. Qualquer roupa que é usada pelos seres humanos vai se tornar contaminada com microrganismos. A prevenção da infecção continua a ser a higiene das mãos, para evitar o movimento de micróbios a partir dessas superfícies com pacientes. Novas evidências, como este estudo realizado por Wiener-Well, são úteis para melhorar a compreensão das potenciais fontes de contaminação, mas, como é verdade para muitos estudos, levanta perguntas adicionais que precisam ser investigadas", disse o presidente da APIC, Russell Olmsted.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, o risco de infecções associadas aos cuidados de saúde (HAI), em alguns países em desenvolvimento, é 20 vezes maior do que nos países desenvolvidos. Mesmo em hospitais em países desenvolvidos, HAIs ocorrem com muita frequência, podendo ser mortal, e os tratamentos são caros. A prevenção da HAI é a melhor abordagem para a segurança do paciente. Prevencionistas, em colaboração com os prestadores de cuidados, pode prevenir mais da metade das HAIs, com a aplicação de práticas comprovadas de prevenção de infecções e programas de controle.