A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou no começo do mês um experimento que pode facilitar o tratamento de Aids no País. Os farmacêuticos reuniram em um único comprimido os três principais remédios que controlam a síndrome, zidovudina (AZT), lamividina (3TC) e efavirenz (EFV).
O atual tratamento consiste em um coquetel de remédios que deve ser ingerido três vezes por dia. Com a nova pílula o paciente não precisa mais de vários comprimentos e a ingestão diária cai para duas vezes. Essa nova possibilidade de tratamento facilita a adesão dos pacientes e reduz o custo da produção.
Coordenada pelo professor Pedro Rolim, diretor do Laboratório de Tecnologia dos Medicamentos (LTM) da UFPE, a pesquisa durou cerca de quatro anos. O estudo revelou que as propriedades das drogas não são alteradas e que juntas não apresentam incompatibilidade.
O medicamento está em fase final de testes na Universidade, "o próximo passo é o repasse da tecnologia para uma indústria farmacêutica estatal e posterior notificação à Anvisa", explica Danilo Fontes, farmacêutico da UFPE.
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