Agora, um novo estudo usa robôs para adicionar uma entrada sensorial nessas interfaces. Os pesquisadores mostraram que isso permitiu que macacos movessem um cursor em uma tela com mais rapidez e precisão.
Segundo os pesquisadores, muitos pacientes que são portadores de deficiência motora têm uma resposta sensorial parcial. Assim, adicionar robôs poderia fornecer esse tipo de sensação.
Para se beneficiar desta solução, o paciente paralisado deve ter ainda alguma informação sensorial nos membros, apesar da perda da função motora. Essa é uma ocorrência comum, especialmente em pacientes com esclerose lateral amiotrófica ou lesão medular incompleta.
Para testar a teoria, os pesquisadores equiparam dois macacos com “mangas de camiseta robóticas” que se ajustam ao longo dos braços dos animais. Os macacos realizaram a tarefa de mover um cursor em uma tela, primeiro simplesmente usando seus olhos e, em seguida, usando o movimento que o braço robótico acrescentou. O braço-robô que pode ser vestido foi usado para que o paciente “sinta” a posição e o movimento do cursor com o braço.
Os pesquisadores mediram o tempo que os macacos levaram para alcançar seu destino com o cursor e a retidão do caminho percorrido pelo cursor em ambos os casos. O resultado: com o braço robótico, os macacos foram 40% mais rápidos e o caminho cursor foi 40% mais reto.
Os cientistas têm esperanças de que os robôs sejam usados pelos que sofrem de paralisia. Os sinais do cérebro poderiam ser utilizados para mover o robô, assim o paciente pode interagir com o mundo exterior e, ao mesmo tempo, ter uma resposta sinestésica.
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