Uma das Pedras Filosofais dos transportes e da geração de energia são os supercondutores: materiais que fazem com que correntes elétricas sejam conduzidas com quase ou nenhuma perda, resistência ou atrito o que permitiria, por exemplo, a criação de um sistema de trens que consuma pouca energia e atinja grandes velocidades ao flutuar sobre um campo magnético.
Pode parecer incrível, mas as sobras de bebida daquela festa de arromba que você deu no seu apartamento podem servir algum dia para erguer esses trens.
A descoberta vem do Japão, onde o cientista Yoshihiko Takano – depois de uma festa de arromba – percebeu que um composto de Ferro e Telúrio (FeTeo.8So.2), quando mergulhado em restos de bebida da noite anterior, aumentava suas capacidades de supercondutividade (só não perguntem como ele chegou a essa conclusão depois de uma festa de arromba).
As bebidas usadas no teste do Dr. Takano foram: cerveja, vinho branco, vinho vermelho, saquê, shochu (um destilado local) e uísque. Na escala de supercondutividade, o vinho vermelho levou a melhor sendo quase quatro vezes mais eficiente do que testes feitos com mistura de etanol e água. Especula-se que isso tenha a ver com a capacidade de oxidação da bebida.
O grande problema com os supercondutores é que até hoje eles só funcionavam com temperaturas muito baixas, próximas do zero absoluto. A novidade aqui é a descoberta de materiais que conseguem atuar como supercondutores à temperatura ambiente permitindo sua aplicação de maneira mais prática, descontada a ressaca.
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