quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Seleção perde patrocínio da Gillette

        A empresa americana Proctor & Gamble Co. (P&G), detentora da marca Gillette, encerrou a parceria com a seleção brasileira de futebol devido aos escândalos de corrupção envolvendo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O contrato de exibição da marca nos uniformes da seleção foi rescindido em junho, dias após a prisão do ex-presidente da entidade, José Maria Marin, em investigação na Suíça. A parceria durou seis anos, começando em maio de 2009.
Um dos motivos oficiais anunciados para o fim do patrocínio teria sido a alta do dólar nos últimos meses, já que os contratos estabelecidos com a CBF previam o pagamento com base na moeda americana. No entanto, o fator decisivo foi o envolvimento da entidade máxima do futebol brasileiro nos esquemas de propina da Fifa revelados em uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA .
Procuradores acusaram José Maria Marin, que liderou as preparações para o Brasil sediar a Copa do Mundo de 2014, de extorsão, fraude e outros crimes. Na semana passada, seu sucessor, Marco Polo Del Nero, e seu antecessor, Ricardo Teixeira, foram indiciados, juntamente com outros executivos do futebol mundial, por acusações similares.
Por um determinado período, a Gillette patrocinou a Brasil Global Tour, uma série de amistosos da seleção brasileira ao redor do mundo.
A P&G foi a primeira patrocinadora a abandonar a seleção brasileira, que agora conta com 12 patrocinadores, entre eles a Chevrolet, Mastercard, Nike, Samsung e Itaú. Representantes da P&G não se pronunciaram sobre o assunto.

Fonte-opiniao

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