O
encontro cortês entre o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
e o presidente da República Michel Temer, no domingo, teve seus momentos de
ameaça velada. Cunha voltou a afirmar, em outras palavras, que “não vai cair
sozinho”. Para bom peemedebista, um olhar incisivo bastou.
A
delação do ex-executivo da Hypermarcas, o mesmo que entregou ter pagado R$ 30
milhões a senadores do PMDB, pega em cheio um nome nacional do DEM.
Um
amigo próximo de Michel Temer garante que, hoje, ele é candidato à reeleição.
Nega porque tem a estratégia de esperar ser aclamado candidato pelo partido.
A
grande jogada de Temer: agora vê-se que o rombo de R$ 170 bilhões está cheio de
benesses que serão liberadas a conta-gotas. O reajuste do Bolsa Família foi um
deles.
A
legalização dos jogos vem aí. Porém o que mais anima contraventores do Bicho é
a inclusão no texto do projeto da Câmara de perdão pelos processos judiciais em
tramitação. O relatório vai a plenário semana que vem, e depois para o Senado
(que também tem o seu projeto). A proposta da Câmara é a que mais agrada ao
Planalto.
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