O
jurista Miguel Reale Jr., um dos autores do pedido de impeachment de Dilma
Rousseff, disse na última quinta-feira, 28/04, na comissão especial de
impeachment do Senado, que o processo de afastamento da presidente é contra a
“ditadura da propina”.
“Há
dois tipos de ditaduras: a explícita dos fuzis e a insidiosa da propina e do
gosto pelo poder”, disse o jurista. Reale tornou a vincular a crise econômica
às pedaladas fiscais, afirmando que elas não se tratam de fatos isolados em
2015, mas sim de uma prática continuada desde 2013.
Também
falou à comissão a professora de Direito Penal Janaína Paschoal, que também é
uma das autoras do pedido de impeachment. Janaína pediu que o Senado não se limitasse
a analisar as pedaladas, mas sim toda a denúncia contra Dilma.
Janaína
também disse que o pedido de impeachment não é um processo partidário. “O
processo não é partidário. Depois de apresentado o pedido os partidos de
oposição abraçaram nosso pedido. Não quero mais ouvir que sou tucana”.
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