O
ex-presidente Lula se reúne nesta terça-feira com a presidente Dilma Rousseff
para bater o martelo sobre o convite para virar ministro. O petista pode ir
para a Casa Civil, no lugar de Jaques Wagner, ou para a Secretaria de Governo,
no lugar de Ricardo Berzoini.
O
mais provável é que Lula seja nomeado para comandar a Secretaria de Governo,
onde assumiria a articulação anti-impeachment. O ex-presidente terá a missão de
negociar com o PMDB para evitar o desembarque do governo e, consequentemente, a
abertura do pedido de impeachment da presidente Dilma.
Além
disso, caso aceite ser ministro, o ex-presidente ganhará foro privilegiado, o
que impedirá que ele continue a ser investigado por procuradores em São Paulo e
também pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, em Curitiba. As
investigações sobre Lula serão deslocadas para a Procuradoria-Geral da
República, em Brasília, e supervisionadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
‘Grave
equívoco’
A
defesa do ex-presidente Lula entrou nesta segunda com novo recurso pedindo
urgência para que o Supremo Tribunal Federal (STF) defina de quem é a
competência para investigá-lo. O pedido foi feito depois de a Justiça de São
Paulo ter decidido transferir para o juiz Sérgio Moro a decisão sobre a prisão
preventiva de Lula.
Os
defensores do ex-presidente argumentaram que a Justiça Paulista cometeu “um
grave equívoco” ao transferir o caso para o juiz Sérgio Moro, responsável pela
Lava Jato.Eles defendem que o caso seja investigado pelo Ministério Público de
São Paulo, que na semana passada ofereceu denúncia contra o petista. Segundo os
advogados, há um conflito de atribuições.
Fonte-odia
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