A
hipótese de que houve uma colisão entre a Terra e um “planeta embrionário”
chamado Theia há 4,5 bilhões de anos, dando origem à Lua, vem sendo discutida
há algum tempo. Mas uma equipe de pesquisadores financiada pela Nasa revelou
recentemente uma nova hipótese de que a Terra não apenas colidiu de relance com
o planeta Theia, mas que tenha colidido diretamente e absorvido grande parte do
planeta.
Em
outras palavras, o estudo sugere que a Terra teria sido formada pela fusão dos
dois planetas. “Theia foi bem misturada ao interior da Terra e da Lua, e
uniformemente dispersa entre elas”, afirma em nota o principal autor do estudo
Edward Young, professor da Universidade da Califórnia (UCLA), nos Estados
Unidos.
Para
realizar o estudo, uma equipe de pesquisadores da UCLA comparou as assinaturas
químicas de rochas lunares e rochas vulcânicas dos estados americanos do Havaí
e do Arizona e encontrou semelhanças entre elas.
De
acordo com a UCLA, se a colisão entre Terra e Theia tivesse sido lateral, como
a teoria do grande impacto sugere, a Lua seria em grande parte feita pela
estrutura do planeta Theia, e a Terra e a Lua teriam estruturas químicas
diferentes. No entanto, o resultado da pesquisa mostra que não é o que
acontece.
“Nós
não vemos diferenças entre os isótopos de oxigênio da Terra e da Lua, eles são
indistinguíveis”, afirma Young, que acredita que houve uma colisão frontal, e
que a Terra e a Lua possuem grandes partes do planeta Theia em sua estrutura.
Fonte-opiniao
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