A
iniciativa do governo federal de extinguir o abono permanência, bônus concedido
a quem continua trabalhando mesmo quando poderia se aposentar está na mira do
funcionalismo federal. A Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço
Público Federal), representante de 80% dos servidores federais, já se
posicionou contrária à projeto e vai lutar no primeiro trimestre do próximo ano
para que a medida não seja aprovada no Congresso.
“São
projetos considerados prejudiciais e que merecem a nossa atenção. A Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) 139/2015 propõe o fim ao abono. Se for aprovada,
serão 101 mil servidores qualificados que poderão deixar de atender à população
brasileira, somente na esfera federal. A medida pode ainda trazer impactos
negativos para os estados e os municípios”, defendeu a Condsef por meio de
nota.
A
situação ainda se agrava já que a presidente Dilma Rousseff sancionou a nova
idade compulsória do funcionalismo federal. Com isso, os servidores sairão
obrigatoriamente do serviço público aos 75 anos. Anteriormente era 70. Para
representantes da Condsef, com o fim do abono permanência, os servidores não
terão mais estímulo para continuar na ativa e com isso irão deixar os postos de
trabalho quando obtiverem as garantias burocráticas para isso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário