O
Ministério da Saúde do Reino Unido chama a vida sedentária de “o assassino
silencioso”. Outros a rotularam de “o novo hábito de fumar”. A falta de
atividade física está em quarto lugar na lista das causas globais de morte,
depois da hipertensão, tabagismo e hiperglicemia, não só porque ajuda a
aumentar a cintura.
Até
um pouco de exercício tem um efeito benéfico para a saúde, mesmo que as pessoas
não percam os quilos extras. Uma pesquisa apresentada em 30 de agosto em uma
conferência de cardiologia em Londres sugeriu que andar rápido durante 25
minutos por dia acrescenta de três a sete anos de vida. Um estudo mais
abrangente de pesquisadores da Universidade de Cambridge examinou 300 mil
europeus ao longo de 12 anos. A pesquisa mostrou que uma caminhada rápida
diária de 20 minutos, ou o equivalente, diminui em um quarto a taxa anual de
mortalidade em pessoas com o peso normal e em 16% em pessoas obesas. O
exercício físico salvaria o dobro de vidas, assim como o fim da obesidade,
disse Ulf Ekelund, o principal pesquisador do estudo.
Mas
uma caminhada de 20 minutos por dia está abaixo do mínimo de exercício
recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a OMS, os adultos
devem fazer pelo menos 150 minutos semanais de exercício moderado, como uma
caminhada ou um passeio de bicicleta (até o ponto em que “você consegue falar,
mas não cantar a letra de uma música”, como o National Health Service do Reino
Unido esclarece), ou 75 minutos de uma atividade mais forte como correr ou
nadar. Os adolescentes precisam fazer pelo menos uma hora de exercício por dia.
Poucos
lugares no mundo têm o hábito de incentivar a prática de exercícios físicos com
regularidade. De acordo com um estudo comparativo de faixas etárias diferentes,
a Colômbia e os países ricos do Oriente Médio lideram o ranking mundial de
sedentarismo. Os holandeses, os ciclistas mais entusiasmados da Europa, têm um
desempenho muito melhor.
Fonte-opiniao
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